domingo, 29 de setembro de 2013

Sósia de Bruna Marquezine, candidata de Mato Grosso é eleita Miss Brasil 2013
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Bárbara Paludeti
Do UOL, em São Paulo

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Miss Brasil 2013 - a vencedora31 fotos

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A Miss Mato Grosso, Jakelyne Oliveira, venceu o Miss Brasil 2013, realizado em Belo Horizonte, neste sábado (28) Carol Gherardi/Band
A candidata de Mato Grosso, Jakelyne Oliveira, foi eleita Miss Brasil 2013 na noite deste sábado (28), ela é a 59ª mulher mais bela do país. A vencedora irá nos representar no Miss Universo 2013, na Rússia, em 9 de novembro. A bela tem 20 anos, 57 kg, 1,76m, é estudante e modelo, considera-se humilde e perfeccionista, é fã de Jorge e Mateus e sua miss inesquecível é Marcia Gabrielle, Miss Brasil 1985.
Em segundo lugar, ficou a Miss Minas Gerais e em terceiro lugar, a Miss Bahia. Ainda estavam no top 5 Paraná e São Paulo. As cinco mais belas responderam perguntas feitas pelos jurados.

Assista ao momento da coração

As 10 finalistas foram Bahia, Ceará, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe. Todas elas tiveram um vídeo pessoal apresentado no concurso.
O top 15 foi composto por: Sergipe, Rio Grande do Sul, Bahia, Espírito Santo, Santa Catarina, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, São Paulo, Paraná, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Ceará, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul (votação popular). A Miss Espírito Santo foi eleita Miss Simpatia, escolhida pelas próprias beldades.
Um protesto do lado de fora também marcou o concurso. Segundo a colunista do UOL, Camila Serakides, que esteve por lá, "pai e mãe de miss não puderam entrar para assistir. Houve quebradeira e gritaria".
A eleita vai representar o Brasil no Miss Universo e tentar quebrar um jejum de 44 anos sem vencer. As duas únicas brasileiras que levaram a coroa de mais bela do mundo foram a gaúcha Ieda Maria Vargas, em 1963, e a baiana Martha Vasconcellos, em 1968.
Os apresentadores foram a Miss Brasil 1999, Renata Fan, e o ator Sérgio Marone. "Ser escolhida como apresentadora foi um casamento perfeito em um momento excelente, tanto para a emissora quanto para mim. Minha experiência como Miss Brasil é um grande diferencial. Estou bastante empolgada", contou Renata.
As candidatas desfilaram em cinco trajes diferentes: típico, casual, biquíni, gala e maiô, com o qual a ganhadora foi coroada. Toda a coreografia do certame foi elaborada pelo americano Michael Schwandt, que também trabalha para o Miss EUA e Miss Universo desde 2008.
Inspiradas nas riquezas de Minas Gerais --no ouro, no minério e no barroco-- as roupas de gala das beldades foram confeccionadas pelo estilista mineiro Alexandre Dutra. As peças variaram em tons de dourado, nude, prata e verde, acompanhadas de muita renda, tela, tule, brilhos e pedras variadas.

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Miss Brasil 2013 - o concurso71 fotos

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Candidatas a Miss Brasil 2013 desfilam durante concurso realizado em Belo Horizonte, neste sábado (28) Marcus Desimoni/UOL

No primeiro bloco, 14 candidatas foram escolhidas pelo júri técnico e seguiram na disputa pelo título. O desfile de traje típico foi o primeiro a ser mostrado, a vencedora foi a Miss Goiás. A 15ª finalista foi o público quem elegeu através de votação pela internet, a Miss Mato Grosso do Sul.
Em seguida, o júri artístico escolheu as 10 semifinalistas após o desfile em traje de gala. As 10 desfilaram de biquíni e maiô. Na etapa seguinte, cinco misses foram eliminadas, restando apenas outras cinco, que passaram por uma prova que analisa simpatia, inteligência e oratória.
Além de uma coroa avaliada em R$ 12 mil, a eleita vai levar o vestido de gala e um carro zero. A segunda e a terceira colocadas embarcam, com tudo pago, a Riviera Nayarit, no México.
O júri técnico foi composto por Gabriela Fagliari, diretora de projetos da Enter (empresa produtora do Miss Brasil); Kátia Lage, assessora de comunicação da Prominas; Michael Schwandt, coreógrafo; Pedro Muraro, designer de joias e Viviani Negocia, coordenadora de projetos da Enter.
Do júri artístico, fizeram parte Sabrina Sato, apresentadora e repórter; Talytha Pugliesi, top model; Rita Batista, apresentadora; Matheus Massafera, stylist e apresentador; Vitor Dzenk, estilista; Tancredo Augusto Tolentino Neves, presidente da Prominas; Paulo Borges, diretor criativo da São Paulo Fashion Week e da Fashion Rio; Paulo César Oliveira, colunista social; e Jacqueline Meirelles, empresária e Miss Brasil 1987.

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Relembre as vencedoras do Miss Brasil - versão Universo15 fotos

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2010 - Débora Lyra, Minas Gerais Flávio Florido/UOL

Miss Brasil 2013 - 12 vídeos


sábado, 28 de setembro de 2013

PDT entrará com recurso no STF para não perder tempo de TV para o Solidariedade (Vera Magalhães)

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Embargos infringentes O PDT ingressará na semana que vem com recurso no STF (Supremo Tribunal Federal) para que deputados que ingressarem no Solidariedade não possam levar tempo de TV do partido. Entre os argumentos está a suspeita de fraude na coleta de assinaturas de apoio à nova legenda. Avisado por Carlos Lupi, o Planalto acompanha a manobra, que pode afetar não apenas a sigla oposicionista de Paulinho da Força, mas também o Pros, provável destino de governistas como Cid Gomes (CE).

Périplo O prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, esteve com Lupi ontem, no Rio. O presidente do PDT convidou o grupo de Cid a se filiar à legenda. Hoje, o governador do Ceará conversa com o Pros e, na terça-feira, define para que sigla ele e os aliados vão.

Occupy Marina Silva convocou cerca de cem membros da executiva da Rede para vigília em Brasília a partir de terça-feira. A ideia é que o grupo lote a plateia do TSE quando o pedido de registro do partido for votado.

#FF A reestreia de Dilma Rousseff no Twitter ontem, cercada de uma megaoperação de marketing, fez com que o perfil da presidente ganhasse 15 mil novos seguidores em apenas seis horas.

Lastro Em entrevista ao "É Notícia", da RedeTV!, que vai ao ar amanhã, Aécio Neves citou a proximidade com Armínio Fraga. Ao falar sobre risco de crise econômica em 2015, disse que, para o ex-presidente do Banco Central, a vitória do PSDB melhoraria a imagem externa do Brasil.

Dividida 1 Os painéis do lançamento da candidatura de Emídio de Souza à presidência do PT paulista, com fotos de lideranças do partido, excluíram o atual presidente da sigla, Edinho Silva.

Dividida 2 A omissão foi lida por militantes como sinal de que não haverá espaço para os dois no comando da campanha de Alexandre Padilha ao governo do Estado.

Novos... A Prefeitura de São Paulo abriu procedimento para encerrar o contrato de concessão do serviço de inspeção veicular no município, operado pela Controlar e investigado pelo Ministério Público, e pretende lançar uma nova licitação em outubro.

... ares O contrato deve ser assinado em março, segundo a Secretaria do Verde. Devem ser inspecionados 1,2 milhão de carros por ano. O serviço será pago pelo município, a um custo máximo será de R$ 45 por veículo.

Choque 1 O Ministério de Minas e Energia comunicou ao governo paulista que o leilão da usina hidrelétrica Três Irmãos, hoje operada pelo Estado, acontecerá até o fim de janeiro de 2014.

Choque 2 A disputa estava prevista para setembro e chegou a ser adiada para março. A antecipação foi informada ontem ao secretário de Energia paulista, José Aníbal, pelo ministro Edison Lobão.

RSVP O PRB convidou o governador Geraldo Alckmin (PSDB) para o encontro regional do partido, que acontece hoje em São Paulo. Já os petistas, que adotaram cautela na busca pelo apoio do partido para a disputa de 2014, não devem aparecer.

Repeteco A um ano da eleição, o governo Alckmin vai adotar um novo slogan em suas campanhas publicitárias: "É com trabalho sério que São Paulo avança". Uma variação da frase foi usada para divulgar ações na saúde.

Na cola O vice-procurador-geral eleitoral, Eugênio Aragão, recomendou que o TSE acolha o pedido feito pelo PT para punir Aécio e o PSDB pela propaganda partidária tucana do primeiro semestre, acusada de promover a figura do mineiro.

*

TIROTEIO

O Brasil já está bolado com Dilma e ela apela para o marketing explícito. Pelo menos em algo ela acerta: seu governo é uma piada.

DE RONALDO CAIADO (GO), líder do DEM na Câmara, sobre a interação da presidente com seu perfil fake no Twitter, a 'Dilma Bolada', ontem.

*

CONTRAPONTO

Nação sulista

Durante sabatina do novo embaixador brasileiro no Paraguai, o senador Luiz Henrique (PMDB-SC) destacou a cooperação que seu Estado, Paraná e Rio Grande do Sul mantêm com o país vizinho.

-Esses três países podem contribuir muito nessa tarefa de propiciar ao Paraguai uma ascensão ao desenvolvimento -disse, se referindo aos Estados do Sul do país.

A gaúcha Ana Amélia (PP), que presidia a sessão, aproveitou o ato falho e reforçou:

-O senhor fala que são três os países amigos dada a relevância que os Estados do Sul têm nessa relação, né?

Com ANDRÉIA SADI e BRUNO BOGHOSSIAN

painel Vera Magalhães é editora do Painel. Na Folha desde 1997, já foi repórter do Painel em Brasília, editora do caderno 'Poder' e repórter especial.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Dilma se recupera e abre 22 pontos sobre Marina Silva

Publicação: 27 de Setembro de 2013 às 00:00

      São Paulo (AE) - Nos últimos dois meses, a petista Dilma Rousseff ampliou de 8 para 22 pontos porcentuais sua vantagem em relação a Marina Silva (sem partido), segunda colocada na corrida presidencial, de acordo com pesquisa Ibope feita em parceria com o jornal O Estado de S. Paulo. A presidente da República cresceu em ambos os cenários de 1º turno estimulados pelo Ibope, enquanto a ex-ministra e ex-senadora, que tenta criar um novo partido, a Rede Sustentabilidade, para disputar a Presidência, perdeu seis pontos porcentuais.
Helvio RomeroDilma volta a conquistar terreno perdido nos protestos de junhoDilma volta a conquistar terreno perdido nos protestos de junho

No cenário que tem Aécio Neves como candidato do PSDB, Dilma cresceu de 30% para 38% nos dois últimos meses. Ao mesmo tempo, Marina caiu de 22% para 16%. Aécio oscilou de 13% para 11%, enquanto Eduardo Campos (PSB) foi de 5% para 4%. A taxa de eleitores sem candidato continua alta: 31% (dos quais 15% dizem que votarão em branco ou anularão e 16% não sabem responder).

No cenário com José Serra como candidato do PSDB, Dilma tem 37%, contra 16% de Marina, 12% do tucano e 4% de Campos. O nome de Serra não foi incluído em pesquisas anteriores do Ibope e o tucano faz movimentos para sair do PSDB.

Nos dois cenários, Dilma tem intenção de voto superior à soma de seus adversários: 37% contra 32% (com Serra) e 38% contra 31% (com Aécio). Isso indica chance de vitória no primeiro turno. Mas, a um ano da eleição, praticamente 1 em cada 3 eleitores não tem candidato.

A corrida presidencial tem sido marcada por altos e baixos dramáticos. Em março, Dilma chegou a 58% de intenções de voto, segundo o Ibope. Despencou para 30% em julho, e, agora, recuperou um terço dos eleitores que perdera. Não foi apenas no cenário estimulado de primeiro turno que Dilma se distanciou de Marina. Na simulação de segundo turno entre as duas, a petista venceria a rival por 43% a 26%, se a eleição fosse hoje. Em julho, logo depois dos protestos que tomaram as ruas das metrópoles, as duas estavam tecnicamente empatadas: 35% a 34%, respectivamente.



quinta-feira, 26 de setembro de 2013

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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Dilma critica espionagem; leia a íntegra do discurso na Assembleia Geral da ONU
 
Do UOL, em São Paulo
       
Leia a íntegra do discurso da presidente Dilma Rousseff na abertura da 68ª Assembleia Geral da ONU, nesta terça-feira (24):

Embaixador John Ashe, Presidente da sexagésima-oitava Assembleia-Geral das Nações Unidas,
Senhor Ban Ki-Moon, Secretário-Geral das Nações Unidas,
Excelentíssimos Senhores Chefes de Estado e de Governo,
Senhoras e Senhores,
Permitam-me uma primeira palavra para expressar minha satisfação em ver um ilustre representante de Antigua e Barbuda – país que integra o Caribe tão querido no Brasil e em nossa região – à frente dos trabalhos desta Sessão da Assembleia-Geral.
Conte, Excelência, com o apoio permanente de meu Governo.
Permitam-me também, já no início da minha intervenção, expressar o repúdio do Governo e do povo brasileiro ao atentado terrorista ocorrido em Nairóbi. Expresso as nossas condolências e a nossa solidariedade às famílias das vítimas, ao povo e ao Governo do Quênia.
O terrorismo, onde quer que ocorra e venha de onde vier, merecerá sempre nossa condenação inequívoca e nossa firme determinação em combatê-lo. Jamais transigiremos com a barbárie.
Senhor Presidente,
Quero trazer à consideração das delegações uma questão à qual atribuo a maior relevância e gravidade.
Recentes revelações sobre as atividades de uma rede global de espionagem eletrônica provocaram indignação e repúdio em amplos setores da opinião pública mundial.
No Brasil, a situação foi ainda mais grave, pois aparecemos como alvo dessa intrusão. Dados pessoais de cidadãos foram indiscriminadamente objeto de interceptação.
Informações empresariais – muitas vezes, de alto valor econômico e mesmo estratégico - estiveram na mira da espionagem. Também representações diplomáticas brasileiras, entre elas a Missão Permanente junto às Nações Unidas, e a própria Presidência da República tiveram suas comunicações interceptadas.
Imiscuir-se dessa forma na vida de outros Países fere o Direito Internacional e afronta os princípios que devem reger as relações entre eles, sobretudo, entre nações amigas. Jamais pode uma soberania firmar-se em detrimento de outra soberania. Jamais pode o direito à segurança dos cidadãos de um país ser garantido mediante a violação de direitos humanos e civis fundamentais dos cidadãos de outro país. Pior ainda quando empresas privadas estão sustentando esta espionagem.
Não se sustentam argumentos de que a interceptação ilegal de informações e dados destina-se a proteger as nações contra o terrorismo.
O Brasil, Senhor Presidente, sabe proteger-se. O Brasil, Senhor Presidente, repudia, combate e não dá abrigo a grupos terroristas.
Somos um país democrático, cercado de países democráticos, pacíficos e respeitosos do Direito Internacional. Vivemos em paz com os nossos vizinhos há mais de 140 anos.
Como tantos outros latino-americanos, lutei contra o arbítrio e a censura e não posso deixar de defender de modo intransigente o direito à privacidade dos indivíduos e a soberania de meu País. Sem ele – direito à privacidade - não há verdadeira liberdade de expressão e opinião e, portanto, não há efetiva democracia. Sem respeito à soberania, não há base para o relacionamento entre as Nações.
Estamos, Senhor Presidente, diante de um caso grave de violação dos direitos humanos e das liberdades civis; da invasão e captura de informações sigilosas relativas às atividades empresariais e, sobretudo, de desrespeito à soberania nacional do meu País.
Fizemos saber ao Governo norte-americano nosso protesto, exigindo explicações, desculpas e garantias de que tais procedimentos não se repetirão.
Governos e sociedades amigas, que buscam consolidar uma parceria efetivamente estratégica, como é o nosso caso, não podem permitir que ações ilegais, recorrentes, tenham curso como se fossem normais. Elas são inadmissíveis.
O Brasil, Senhor Presidente, redobrará os esforços para dotar-se de legislação, tecnologias e mecanismos que nos protejam da interceptação ilegal de comunicações e dados.
Meu Governo fará tudo que estiver a seu alcance para defender os direitos humanos de todos os brasileiros e de todos os cidadãos do mundo e proteger os frutos da engenhosidade dos trabalhadores e das empresas brasileiras.
O problema, porém, transcende o relacionamento bilateral de dois países. Afeta a própria comunidade internacional e dela exige resposta. As tecnologias de telecomunicação e informação não podem ser o novo campo de batalha entre os Estados. Esse é o momento de criarmos as condições para evitar que o espaço cibernético seja instrumentalizado como arma de guerra, por meio da espionagem, da sabotagem, dos ataques contra sistemas e infraestrutura de outros países.
A ONU deve desempenhar um papel de liderança no esforço de regular o comportamento dos Estados frente a essas tecnologias. E a importância da internet, dessa rede social, para a construção da democracia no mundo.
Por essa razão, Senhor Presidente, o Brasil apresentará propostas para o estabelecimento de um marco civil multilateral para a governança e uso da internet e de medidas que garantam uma efetiva proteção dos dados que por ela trafegam.
Precisamos estabelecer para a rede mundial mecanismos multilaterais capazes de garantir princípios como:
1 - Da liberdade de expressão, privacidade do individuo e respeito aos direitos humanos.
2 - Da Governança democrática, multilateral e aberta, exercida com transparência, estimulando a criação coletiva e a participação da sociedade, dos governos e do setor do privado.
3 - Da universalidade que assegura o desenvolvimento social e humano e a construção de sociedades inclusivas e não discriminatórias.
4 - Da diversidade cultural, sem imposição de crenças, costumes e valores.
5 - Da neutralidade da rede, ao respeitar apenas critérios técnicos e éticos, tornando inadmissível restrições por motivos políticos, comerciais, religiosos ou de qualquer outra natureza.
O aproveitamento do pleno potencial da internet passa, assim, por uma regulação responsável, que garanta ao mesmo tempo liberdade de expressão, segurança e respeito aos direitos humanos.
Senhor Presidente, Senhoras e Senhores,
Não poderia ser mais oportuna a escolha da agenda de desenvolvimento pós-2015 como tema desta Sessão da Assembleia-Geral.
O combate à pobreza, à fome, à desigualdade constitui o maior desafio de nosso tempo.
Por isso, adotamos no Brasil um modelo econômico com inclusão social, que se assenta na geração de empregos, no fortalecimento da agricultura familiar, na ampliação do crédito, na valorização do salário e na construção de uma vasta rede de proteção social, particularmente por meio do nosso programa Bolsa Família.
Além das conquistas anteriores, retiramos da extrema pobreza, com o Plano Brasil sem Miséria, 22 milhões de brasileiros, em apenas dois anos.
Reduzimos de forma drástica a mortalidade infantil. Relatório recente do UNICEF aponta o Brasil como país que promoveu uma das maiores quedas deste indicador em todo o mundo.
As crianças são prioridade para o Brasil. Isso se traduz no compromisso com a educação. Somos o país que mais aumentou o investimento público no setor educacional, segundo o ultimo relatório da OCDE. Agora vinculamos, por meio de lei, 75% de todos os royalties do petróleo para a educação e 25% para a saúde.
Senhor Presidente,
No debate sobre a Agenda de Desenvolvimento pós-2015, devemos ter como eixo os resultados da Rio+20.
O grande passo que demos no Rio de Janeiro foi colocar a pobreza no centro da agenda do desenvolvimento sustentável. A pobreza, Senhor Presidente, não é um problema exclusivo dos países em desenvolvimento, e a proteção ambiental não é uma meta apenas para quando a pobreza estiver superada.
O sentido da agenda pós-2015 é a construção de um mundo no qual seja possível crescer, incluir, conservar e proteger.
Ao promover, Senhor Presidente, a ascensão social e superar a extrema pobreza, como estamos fazendo, nós criamos um imenso contingente de cidadãos com melhores condições de vida, maior acesso à informação e mais consciência de seus direitos.
Um cidadão com novas esperanças, novos desejos e novas demandas.
As manifestações de junho, em meu País, são parte indissociável do nosso processo de construção da democracia e de mudança social.
O meu governo não as reprimiu, pelo contrário, ouviu e compreendeu a voz das ruas. Ouvimos e compreendemos porque nós viemos das ruas.
Nós nos formamos no cotidiano das grandes lutas do Brasil. A rua é o nosso chão, a nossa base.
Os manifestantes não pediram a volta ao passado. Os manifestantes pediram, sim, o avanço para um futuro de mais direitos, mais participação e mais conquistas sociais.
No Brasil, foi nessa década que houve a maior redução de desigualdade dos últimos 50 anos. Foi nesta década que criamos um sistema de proteção social que nos permitiu agora praticamente superar a extrema pobreza.
Sabemos que democracia gera mais desejo democracia. Inclusão social provoca cobrança de mais inclusão social. Qualidade de vida desperta anseio por mais qualidade de vida.
Para nós, todos os avanços conquistados são sempre só um começo. Nossa estratégia de desenvolvimento exige mais, tal como querem todos os brasileiros e as brasileiras.
Por isso, não basta ouvir, é necessário fazer. Transformar essa extraordinária energia em realizações para todos.
Por isso, lancei 5 grandes pactos: o pacto pelo Combate à Corrupção e pela Reforma Política; o pacto pela Mobilidade Urbana, pela melhoria do transporte público e por uma reforma urbana; o pacto pela Educação, nosso grande passaporte para o futuro, com o auxílio dos royalties e do fundo social do petróleo; o pacto pela Saúde, o qual prevê o envio de médicos para atender e salvar as vidas dos brasileiros que vivem nos rincões mais remotos e pobres do país; o pacto pela Responsabilidade Fiscal, para garantir a viabilidade dessa nova etapa.
Senhoras e Senhores,
Passada a fase mais aguda da crise, a situação da economia mundial ainda continua frágil, com níveis de desemprego inaceitáveis.
Os dados da OIT indicam a existência de mais de 200 milhões de desempregados em todo o mundo.
Esse fenômeno afeta as populações de países desenvolvidos e em desenvolvimento.
Este é o momento adequado para reforçar as tendências de crescimento da economia mundial que estão agora dando sinais de recuperação.
Os países emergentes, sozinhos, não podem garantir a retomada do crescimento global. Mais do que nunca, é preciso uma ação coordenada para reduzir o desemprego e reestabelecer o dinamismo do comércio internacional. Estamos todos no mesmo barco.
Meu país está recuperando o crescimento apesar do impacto da crise internacional nos últimos anos. Contamos com três importantes elementos: i) o compromisso com políticas macroeconômicas sólidas; ii) a manutenção de exitosas políticas sociais inclusivas; iii) e a adoção de medidas para aumentar nossa produtividade e, portanto, a competitividade do País.
Temos compromisso com a estabilidade, com o controle da inflação, com a melhoria da qualidade do gasto público e a manutenção de um bom desempenho fiscal.
Seguimos, Senhor Presidente, apoiando a reforma do FMI.

A governança do fundo deve refletir o peso dos Países emergentes e em desenvolvimento na economia mundial. A demora nessa adaptação reduz sua legitimidade e sua eficácia.
Senhoras e Senhores, Senhor Presidente,
O ano de 2015 marcará o 70º aniversário das Nações Unidas e o 10º aniversário da Cúpula Mundial de 2005.
Será a ocasião para realizar a reforma urgente que pedimos desde aquela cúpula.
Impõe evitar a derrota coletiva que representaria chegar a 2015 sem um Conselho de Segurança capaz de exercer plenamente suas responsabilidades no mundo de hoje.
É preocupante a limitada representação do Conselho de Segurança da ONU face os novos desafios do século XXI.

Exemplos disso são a grande dificuldade de oferecer solução para o conflito sírio e a paralisia no tratamento da questão israelo-palestina.
Em importantes temas, a recorrente polarização entre os membros permanentes gera imobilismo perigoso.
Urge dotar o Conselho de vozes ao mesmo tempo independentes e construtivas. Somente a ampliação do número de membros permanentes e não permanentes, e a inclusão de países em desenvolvimento em ambas as categorias, permitirá sanar o atual déficit de representatividade e legitimidade do Conselho.
Senhor Presidente,
O Debate Geral oferece a oportunidade para reiterar os princípios fundamentais que orientam a política externa do meu país e nossa posição em temas candentes da realidade e da atualidade internacional. Guiamo-nos pela defesa de um mundo multilateral, regido pelo Direito Internacional, pela primazia da solução pacífica dos conflitos e pela busca de uma ordem solidária e justa – econômica e socialmente.
A crise na Síria comove e provoca indignação. Dois anos e meio de perdas de vidas e destruição causaram o maior desastre humanitário deste século.
O Brasil, que tem na descendência síria um importante componente de nossa nacionalidade, está profundamente envolvido com este drama.

É preciso impedir a morte de inocentes, crianças, homens, mulheres e idosos. É preciso calar a voz das armas – convencionais ou químicas, do governo ou dos rebeldes.
Não há saída militar. A única solução é a negociação, o diálogo, o entendimento.

Foi importante a decisão da Síria de aceder à Convenção sobre a Proibição de Armas Químicas e aplicá-la imediatamente.
A medida é decisiva para superar o conflito e contribui para um mundo livre dessas armas. Seu uso, reitero, é hediondo e inadmissível em qualquer situação.
Por isso, apoiamos o acordo obtido entre os Estados Unidos e a Rússia para a eliminação das armas químicas sírias. Cabe ao Governo sírio cumpri-lo integralmente, de boa-fé e com ânimo cooperativo.
Em qualquer hipótese, repudiamos intervenções unilaterais ao arrepio do Direito Internacional, sem autorização do Conselho de Segurança. Isso só agravaria a instabilidade política da região e aumentaria o sofrimento humano.
Da mesma forma, a paz duradoura entre Israel e Palestina assume nova urgência diante das transformações por que passa o Oriente Médio.
É chegada a hora de se atender as legítimas aspirações palestinas por um Estado independente e soberano.
É também chegada a hora de transformar em realidade o amplo consenso internacional em favor de uma solução de dois Estados.
As atuais tratativas entre israelenses e palestinos devem gerar resultados práticos e significativos na direção de um acordo.
Senhor Presidente, Senhoras e Senhores,
A história do século XX mostra que o abandono do multilateralismo é o prelúdio de guerras, com seu rastro de miséria humana e de devastação.
Mostra também que a promoção do multilateralismo rende frutos nos planos ético, político e institucional.
Renovo, assim, o apelo em prol de uma ampla e vigorosa conjunção de vontades políticas que sustente e revigore o sistema multilateral, que tem nas Nações Unidas seu principal pilar.
Em seu nascimento, reuniram-se as esperanças de que a humanidade poderia superar as feridas da Segunda Guerra Mundial.
De que seria possível reconstruir, dos destroços e do morticínio, um mundo novo de liberdade, de solidariedade e prosperidade.
Temos todos a responsabilidade de não deixar morrer essa esperança tão generosa e tão fecunda.
Muito obrigada, Senhores e Senhoras.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Fraude para criar partido usa até nome de chefe de cartório

RANIER BRAGON
MÁRCIO FALCÃO
DE BRASÍLIA
PAULO GAMA
DE SÃO PAULO
Ouvir o texto

Chefes de dois cartórios eleitorais da Grande São Paulo acusam o Solidariedade, novo partido organizado pelo deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), de falsificar suas assinaturas para engordar as listas de apoio apresentadas pela sigla à Justiça Eleitoral.

"Há centenas de assinaturas grosseiramente fraudadas, a minha entre elas. Perguntei a um representante como eles coletam assinaturas. Ele disse que era uma empresa que fazia. É a indústria do partido novo", disse à Folha Helder Ito de Morais, chefe de um dos cartórios de Osasco.

Procurador pede investigação da PF e ameaça criação do Solidariedade
TSE adia novamente julgamento sobre criação dos partidos e deixa políticos aflitos

Editoria de Arte/Folhapress

Ontem, o Ministério Público Eleitoral pediu que a Polícia Federal abra inquérito para investigar as irregularidades apontadas em Osasco e outras suspeitas de fraude no recolhimento de assinaturas de apoio à criação do Solidariedade. Caso semelhante ocorreu em Várzea Paulista.

A sigla tem até a semana que vem para obter o registro a tempo de participar das eleições de 2014. Em negociações avançadas para atrair cerca de 30 deputados, o Solidariedade tende a atuar na órbita do senador Aécio Neves (PSDB-MG), provável candidato dos tucanos à Presidência.

Em parecer enviado ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o vice-procurador-geral eleitoral, Eugênio Aragão, afirma que as suspeitas sobre o Solidariedade "podem demonstrar a ocorrência de fraudes em massa no Estado de São Paulo, o que poderia comprometer, irremediavelmente, o registro do partido".

À Folha Aragão disse que o TSE precisa examinar as acusações antes de julgar o pedido de registro, o que está previsto para hoje ou quinta-feira. "Minha posição é que há fatos muito graves que são, hoje, impeditivos para que se aprove o pedido de registro do partido", afirmou.

Entre as suspeitas que pesam contra o novo partido está a de que o Sindilegis (Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal) tenha fornecido ilegalmente, a base de dados com seus cerca de 11 mil filiados para que seus nomes fossem usados como apoiadores do Solidariedade, caso que já está sendo investigado pelo Ministério Público e pela Polícia Federal.

Há ainda um cartório em Suzano, também em São Paulo, que chamou, por amostragem, 46 eleitores para confirmar a autenticidade das assinaturas. Todos negaram ter apoiado o novo partido.

Aragão assumiu há alguns dias o cargo. Antes, dois pareceres do Ministério Público haviam opinado pela aprovação do Solidariedade, posição que Aragão não ratificou.

O Solidariedade é um dos três partidos políticos em processo final de criação na Justiça Eleitoral, ao lado da Rede Sustentabilidade da ex-senadora Marina Silva e do PROS (Partido Republicano da Ordem Social).

OUTRO LADO

O advogado Marcílio Duarte, que preside o Solidariedade, disse que não tinha conhecimento dos casos relatados pelos chefes dos cartórios, mas afirmou que eles representam parte irrelevante do total de fichas apresentadas.

Disse também achar "estranho" que Aragão tenha conseguido localizar esses casos em um processo com 15 mil páginas. "Duvido que ele tenha lido os 49 volumes em três dias", afirmou.

A defesa do Solidariedade argumenta que o processo não pode ser suspenso com base em apurações sobre nomes que nem chegaram a entrar no pacote com cerca de 520 mil assinaturas de apoio certificadas pelos cartórios eleitorais e entregues ao TSE.

A lei exige o apoio de pelo menos 492 mil eleitores. Os organizadores do Solidariedade dizem ter obtido cerca de 1 milhão de assinaturas e dizem que é normal que apareçam problemas em algumas.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

RESUMO DAS NOTÍCIAS DOS PRINCIPAIS JORNAIS DO PAÍS
 
23 de setembro de 2013

O Globo
Manchete: Contas públicas - Isenções elevam déficit da Previdência
Renúncias fiscais fazem rombo chegar a R$ 48 bi até agosto

Descompasso entre receitas e despesas cresce 14% e supera a meta do governo de R$ 46 bi para o ano

A decisão do governo de ampliar isenções fiscais para diversos setores e mudar a faixa de enquadramento das empresas ao Simples Nacional está provocando aumento no rombo das contas da Previdência Social. O déficit já acumula R$ 48 bilhões entre janeiro e agosto, e supera a previsão inicial de R$ 46 bilhões para o fechamento do ano. Também pressionam as contas as desonerações da folha de pagamento e os gastos com aposentadorias especiais. (Págs. 1 e 17)

Exército liberta maioria dos reféns no Quênia
Soldados quenianos conseguiram libertar a maioria dos reféns do shopping de luxo atacado por terroristas em Nairóbi, capital do país, mas não puderam impedir o massacre de mais de 60 pessoas. O cerco iniciado no sábado entrou pela madrugada de ontem. (Págs. 1 e 21)
Partido de Merkel tem maior vitória em 20 anos (Págs. 1 e 22)


Invasores do Guanabara serão processados (Págs. 1 e 12)


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O Estado de S. Paulo


Manchete: Exército invade shopping para libertar reféns no Quênia
Atentado de grupo ligado à Al-Qaeda deixa 68 mortos; no Paquistão, ataque mata 78 cristãos

Pelo menos 146 pessoas morreram em dois atentados no fim de semana. No começo da noite de ontem, o Exército do Quênia lançou uma ofensiva para retomar o shopping Westgate, em Nairóbi. O prédio havia sido invadido no sábado por militantes do grupo radical somali Al-Shabab, ligado à Al-Qaeda. Pelo menos 68 pessoas morreram e 175 ficaram feridas no atentado. Os militantes também fizeram reféns. A expectativa do Exército era que o conflito terminasse na madrugada. Ainda ontem, um duplo ataque suicida contra uma das igrejas mais antigas do Paquistão matou 78 cristãos em Peshawar. A maioria das vítimas é de mulheres e crianças. Foi o pior ataque contra a minoria religiosa no país predominantemente muçulmano em décadas. Nenhum grupo reivindicou a autoria da ação, mas atentados contra minorias religiosas cristãs, budistas, e de muçulmanos xiitas têm se tornado comuns e afetado os esforços do governo de controlar a insurgência ligada ao Taleban e à Al-Qaeda. (Págs. 1 e Internacional A8 e A9)

Uhuru Kenyatta
Presidente do Quênia

"Os criminosos estão agora em um lugar dentro do edifício. Com os profissionais no local, temos uma boa chance de neutralizar com sucesso os terroristas"

Dilma criticará espionagem em discurso na ONU
A presidente Dilma Rousseff abre amanhã, em Nova York, a 68ª Assembleia-Geral da Organização da Nações Unidas (ONU), quando apresentará a proposta de uma nova governança na internet, que defina normas para coibir práticas de violação de direitos ou espionagem de qualquer país. Dilma trata a ação da Agência Nacional de Segurança dos EUA, principalmente, como violação de direitos humanos. (Págs. 1 e Política A6)
Fotolegenda: Cidade submersa
Santa Catarina passou o fim de semana em estado de alerta por causa das chuvas. A cidade de Rio do Sul decretou situação de emergência - o rio Itajaí-Açu subiu 9 metros acima do nível normal. Mais de 4 mil pessoas ficaram desabrigadas ou desalojadas em 56 municípios do Estado. (Págs. 1 e Metrópole A13)
Agronegócio puxa crescimento do PIB
O agronegócio responderá por quase metade do crescimento da economia este ano. O bom resultado é puxado pela soja: em 2014, o Brasil passará os EUA como maior produtor. (Págs. 1 e Negócios)
Regiões: Nordeste
Caderno especial mostra que, desde 2003, o Nordeste cresce mais do que o Brasil e já detém 13,5% de participação no PIB. A região tem investimentos. (Págs. 1 e Fóruns Estadão)
Merkel vence com folga na Alemanha
A chanceler alemã, Angela Merkel, ganhou as eleições para um terceiro mandato, com mais de 40% dos votos. Foi a melhor votação da União Democrata Cristão (CDU) em 20 anos, mas ainda há dúvida se o resultado basta para formar governo sem coalizão. (Págs. 1 e Internacional A12)
Cai, pela 1ª vez, o número de infectados por aids (Págs. 1 e Cidades A14)


Chineses estão divididos sobre pena de Bo Xilai (Págs. 1 e Internacional A11)


Bernard Appy
Orçamento mais rígido

Uma série de projetos destina recursos para áreas sociais, sem uma discussão mínima sobre como esta vinculação afeta as demais despesas. (Págs. 1 e Economia B2)

José Roberto de Toledo
O ódio como política

Nem prós nem contras. Quem mais perde com a prorrogação do julgamento do mensalão são os “muito pelo contrário”. (Págs. 1 e Política A6)

Notas & Informações
Frágil defesa agropecuária

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) vive duas graves crises: política e financeira. (Págs. 1 e A3)

Direto da Fonte: ‘Eu não vou morrer’
Líder do AfroReggae, José Júnior fala a Sonia Racy. (Págs. 1 e C2)
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Correio Braziliense


Manchete: Planos de saúde - ANS avalia 89. Só nove satisfazem
Governo insiste em suspender 212 pianos de 21 operadoras que não conseguiram atender os consumidores dentro de prazos estabelecidos pela legislação e acumulam reclamações, como a negativa de cobertura. A Agência Nacional de Saúde também vai mapear a oferta de produtos individuais e familiares no mercado. (Págs. 1 e 7)
Forças especiais invadem shopping em Nairóbi
Exército desencadeou operação de guerra em luxuoso centro comercial do Quênia, alvo de ataque assumido pelo grupo terrorista Al-Shabab. Até o fechamento desta edição, o total de mortos era de 68. Mas as autoridades temem que o número de vítimas possa subir a invasão. Já no Paquistão, um ataque suicida de dois homens-bomba deixou pelo menos 80 cristãos mortos e 100 feridos. (Págs. 1 e 12)
Corrupção: PF investiga servidor da Fazenda Nacional
Operação que desmontou esquema envolvendo R$ 300 milhões suspeitos está de olho em ex-procurador, que atuaria como lobista de doleiros. O acusado é chamado de "prego”. (Págs. 1 e 17)
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Valor Econômico


Manchete: Governo busca ponto de equilíbrio nas concessões
Após alguns reveses nas concessões, como o da falta de interessados para a BR 262 (MG-ES), o governo reconhece que é preciso recuar. No diálogo com a iniciativa privada, não descarta retirar do programa trechos para os quais não seja possível obter investimentos com tarifas módicas, diz a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, ao Valor. A opção será ampliar a capacidade das rodovias por meio de obra pública. Essa avaliação já está sendo feita para a BR-101, na Bahia, e pode alcançar outros lotes. "Temos que lançar [os editais] no mercado, saber a reação e sentir se elas são exequíveis ou não".

Gleisi qualifica de "besteira" a presunção de que o governo não gosta dos empresários e de que fique imaginando formas de "ferrá-los". O governo busca um equilíbrio ótimo entre os modelos de concessão praticados. Na gestão do presidente Fernando Henrique Cardoso, segundo Gleisi, o alvo era a arrecadação, ficando em segundo plano o nível de serviços e o investimento - os pedágios ficaram caros. Na de Luiz Inácio Lula da Silva, buscou-se o oposto - os pedágios ficaram baratos -, mas os investimentos minguaram por falta de retorno. Para ela, o que define um bom compromisso é a capacidade e concordância do usuário em pagar as tarifas, isto é, a "sustentabilidade" do pedágio, e não a taxa interna de retorno, à qual seu deu "muito foco". (Págs. 1 e A16)

Brasil e EUA prepararam um acordo
As negociações preparatórias da visita de Estado da presidente Dilma Rousseff a Washington já haviam chegado a uma "linguagem" inédita para concluir o encontro com manifestação de simpatia do presidente Barack Obama às pretensões brasileiras a um assento permanente do Conselho de Segurança da ONU. Eram certas também concessões mútuas para permitir o uso da base de Alcântara pelos EUA ou parceiros que usem tecnologia sensível americana. Revelações sobre espionagem americana no Brasil levaram ao adiamento indefinido da visita.

Amanhã, Dilma aproveitará seu discurso de abertura na Assembleia da ONU para reivindicar mecanismos de controle contra a espionagem na internet e condenar a ação americana. (Págs. 1 e A2)

NEC diversifica atuação e aposta nos emergentes
A multinacional japonesa NEC está promovendo a segunda grande reestruturação dos 114 anos de sua história. No Brasil desde 1968, a companhia decidiu crescer no front externo, especialmente nos mercados emergentes. A meta é fazer as operações internacionais responderem por 50% das receitas até 2017 - hoje, são 16% dos US$ 33 bilhões -, diz Takayuki Morita, vice-presidente de negócios internacionais.

A empresa quer depender menos das operadoras de telecomunicações, ainda as principais clientes, e investir mais em "infraestrutura social" - arenas de futebol, educação, transporte público e até biometria. A NEC ficou responsável por cinco arenas no Brasil, onde instala o sistema de câmeras de vigilância e segurança, sinalização, som, vídeo, rede wi-fi etc. Seu sistema automatizado de identificação de impressões digitais já foi implantado pelos governos do Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Sergipe, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Norte. A NEC espera repetir a dose nas licitações de São Paulo, Rio e Minas Gerais. (Págs. 1 e B11)

Dom Ferrari, bispo de Bauru, luta por vereadores cassados
Em Bauru, no interior paulista, cinco vereadores lutam para reaver seus mandatos. Todos se elegeram com apoio do bispo da cidade, dom Caetano Ferrari, e perderam os cargos justamente por isso. O Tribunal Regional Eleitoral cassou os mandatos por propaganda ilegal em templo religioso e doação irregular da diocese, proibida pela legislação.

O franciscano está indignado. Segundo ele, os folhetos produzidos foram custeados por um grupo de leigos e não eram distribuídos dentro das paróquias. "Todos os candidatos têm base em alguma instituição, em um grupo de pessoas. Pode ser um sindicato, uma igreja ou uma associação de bairro", diz. "Nós orientamos a votar nesses candidatos. Os evangélicos não dizem que elegem poste?" Essa não é a primeira polêmica de dom Ferrari, que em abril excomungou um padre que defendia a união homossexual, o aborto, o sexo fora do casamento e o fim do celibato. (Págs. 1 e A10)

Zaer compra participação da GP na Estácio
O empresário Chaim Zaer, que há dez dias vendeu a UniSEB para a Estácio, adquiriu os 11,8% do capital que o GP Investment detinha no grupo educacional carioca. Chaim passa a ter 17,5% da Estácio. A transação movimentou recursos líquidos de US$ 179,1 milhões. A GP entrou no capital da Estácio em 2008, com a compra de 20%. O presidente da Estácio, Rogério Melzi, disse que "a saída do GP não foi totalmente uma surpresa, uma vez que ele cumpriu seu ciclo e deixou uma empresa madura". (Págs. 1 e B8)
Governo vai renovar margem de preferência que favorece empresas nacionais (Págs. 1 e A4)


Electrolux usa lições do Brasil para corrigir rumos na China (Págs. 1 e B16)


Merkel obtém vitória esmagadora, mas pode ficar sem maioria no Parlamento (Págs. 1 e A13)


Fundos de Pensão
Sobrepujar a tendência do brasileiro para o consumo e convencer uma jovem geração a pensar no futuro é a difícil missão de fundos de pensão e seguradoras, que se valem da internet e das redes sociais. (Págs. 1 e Caderno especial)
Mineração
A demora na definição do novo marco regulatório para o setor de mineração impede o planejamento dos projetos para as próximas décadas, frente à crescente demanda internacional. (Págs. 1 e Caderno especial)
Novo acordo na Transnordestina
O novo acordo de acionistas da ferrovia Transnordestina — CSN, Valec, FDNE e BNDESPar — elevou para R$ 7,5 bilhões o valor total do projeto de 1.728 km. Até junho, R$ 4,1 bilhões foram investidos na ferrovia, segundo a CSN. (Págs. 1 e B2)
Desafios à cacauicultura paraense
Iniciada entre as décadas de 70 e 80, a produção de cacau no Pará, hoje responsável por mais de 30% do total nacional, enfrenta problemas ambientais, fundiários e trabalhistas para crescer. (Págs. 1 e B18)
Os governos democráticos e a bolsa
O período de Dilma Rousseff coincide com o pior desempenho da bolsa brasileira nos últimos cinco governos do país. A volatilidade do mercado acionário, no entanto, vem registrando queda gradativa desde a era Collor. (Págs. 1 e D1)
Comissão imobiliária
A Justiça determinou que comissão por corretagem em transações imobiliárias incida sobre o valor total do negócio, independente de a transação envolver dinheiro, outro imóvel ou ambos. (Págs. 1 e E1)
Polêmica na arbitragem
Proposta da comissão de juristas responsável pela reforma da Lei de Arbitragem prevê a livre escolha de árbitros, independentemente das regras das câmaras de arbitragem, que em geral limitam essa possibilidade e são contrárias à mudança. (Págs. 1 e E1)
Ideias
Luiz Cezar P. Quintans

Predomínio de estatais no leilão de Libra talvez seja pela aceitação de baixo retorno e garantia de receber óleo para consumo. (Págs. 1 e A14)

Tony Volpon

A surpreendente decisão do Fed parece ter retirado a ameaça de um ajuste global desordenado. (Págs. 1 e A15)

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Estado de Minas


Manchete: Dor sem fronteiras
Burocracia, idioma e despesas aumentam drama de famílias de brasileiros mortos no exterior

Jean Charles de Menezes, Marília Martins, Mário Bittencourt, Mário Guedes... Eles foram morar ou trabalhar em outro país, mas tiveram um destino trágico e entraram para a lista de milhares de brasileiros que morreram no exterior. Já foram 688 este ano. Além do sofrimento da perda, as famílias enfrentam muitas dificuldades para fazer o traslado do corpo, como demora e gastos calculados em moeda estrangeira. Projeto em tramitação no Congresso obriga o governo a bancar despesas de parentes sem recursos, que chegam a deixar o corpo congelado até arrecadar dinheiro para o transporte com custo de até R$ 50 mil. O drama pode ser maior ainda quando há impunidade em casos de assassinato, como o da família de Jean Charles, confundido com terrorista e assassinado em Londres há oito anos por policiais, que não foram punidos. (Págs. 1, 17 e 18)

Mineração: Eldorado vira pesadelo para cidade mineira
Declínio do império de Eike Batista afundou o projeto de expansão minerária em São Joaquim de Bicas, na Grande BH. Enquanto prefeitura esperava aumentar em 50% a arrecadação de impostos, empresários e moradores viram o lucro virar poeira. (Págs. 1 e 10)
Janot condena o auxílio-moradia
Em entrevista ao Estado de Minas, novo procurador-geral da República diz que benefício a juízes e integrantes do Ministério Público deve ser restrito a situações específicas de magistrados em serviço que não tenham imóvel próprio ou funcional. (Págs. 1 e 4)
Meninos da guerrilha: Outra criança foi levada por militares no Araguaia (Págs. 1 e 6)


Quênia: Governo diz que reféns em shopping foram libertados (Págs. 1 e 14)


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Jornal do Commercio


Manchete: E o dia foi com carros
Na data reservada, internacionalmente, para veículos serem deixados em casa, movimento nas ruas foi igual ao de outros domingos. Maior parte dos motoristas sequer sabia da mobilização, criada na França em defesa da mobilidade. (Págs. 1 e 10)
Dilma luta na ONU contra espionagem
Presidente tem proposta para definir normas e mecanismos que impeçam a violação de direitos na internet. (Págs. 1 e 4)
Regras duras para compra no exterior
Bancos poderão bloquear a conversão para real. Negócios terão que ser fechados na moeda local. (Págs. 1 e 7)
Merkel reeleita
Chanceler alemã vai seguir à frente da maior economia da Europa. (Págs. 1 e 6)
PT de saída
Humberto Costa e João Paulo articulam entrega de cargos ao PSB. (Págs. 1 e 3)
Invasão no Rio
Grupo arrombou Palácio da Guanabara, sede do governo fluminense. (Págs. 1 e 4)
Fotolegenda: Terroristas ainda resistem em shopping do Quênia
Até as 23h de ontem, terroristas ainda mantinham reféns em shopping de Nairóbi, palco de atentado brutal, sábado. Exército invadiu o centro de compras e libertou cerca de mil pessoas. Na área retomada as imagens são desoladoras. Número de mortes subiu para 68, com 175 feridos. (Págs. 1 e 6)
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Zero Hora


Manchete: Até agosto, aeroporto parou por 108 horas
Promessa é de que esse tenha sido o último inverno sem equipamento que melhora condições para pousos e decolagens sob mau tempo no Salgado Filho. (Págs. 1, 4 e 5)
Câmara Federal: Milhões em selos na era de redes sociais
Deputados já consumiram R$ 13,3 milhões em correspondência desde o início da legislatura. (Págs. 1 e 6)
Atentado no shopping: Grupo radical mata e faz reféns no Quênia
Pelo menos 68 pessoas morreram durante ataque. Exército invadiu centro comercial de luxo. (Págs. 1 e 24)
Vitória na Alemanha: Merkel ganha seu terceiro mandato
Apesar da projeção de 42% dos votos, governo pode ter de buscar apoio. (Págs. 1 e 23)
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Brasil Econômico


Manchete: ‘Lula é a insurgência. Espero que ele volte em 2018’
Gilberto Carvalho, ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República há dez anos, afirma que “é bom estar no centro do poder”, mas já está na hora sair. Entretanto, aponta a presidente Dilma Rousseff como franca favorita para eleição do ano que vem e sonha com o retorno de seu amigo Lula: “Ele tirou da cabeça das pessoas o autoconceito de exclusão”. Em entrevista ao Brasil Econômico, Carvalho revelou que o governo prepara ações mais rigorosas contra a corrupção, principalmente nas ONGs. (Págs. 1 e 4 a 7)
Alemanha: Com 42,3%, Merkel ganha 3º mandato
Angela Merkel obteve uma vitória histórica nas eleições alemãs nesse domingo: após o fechamento das urnas, a TV estatal projetou 42,3% dos votos para a chanceler, garantindo um terceiro mandato à frente da maior economia da Europa. (Págs. 1, 26 e 27)
Investimento: Petrobras no caminho de volta ao país
Com a venda de US$ 3,2 bilhões em ativos internacionais, a estatal deixa a estratégia mais agressiva e retoma o foco na exploração e produção em águas profundas nas Américas e na África. Com isso, a empresa garante também mais recursos para o pré-sal. (Págs. 1, 12 e 13)
Emprego: FGV: analistas apontam necessidade de criar 62 mil vagas em 12 meses. (Págs. 1 e 10)


Mosaico: Tribunal de Contas de São Paulo investiga contrato do governo Kassab com o Instituto Via Pública (Págs. 1 e 2)


Informe NY: O peso das decisões do Federal Reserve na economia (Págs. 1 e 29)


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domingo, 22 de setembro de 2013

As últimas do Uol Notícias todos dias, atualizadas para o instante em que você clicar no seguinte link:


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sexta-feira, 20 de setembro de 2013

AS NOTÍCIAS DE HOJE DOS PRINCIPAIS JORNAIS DO  PAÍS, RESUMIDAS

O Globo

Manchete: Nó da infraestrutura: Intervenção estatal afasta gigantes de leilão do pré-sal
Petrolíferas americanas Exxon e Chevron e britânicas BP e BG ficam fora de Libra.

Maioria das 11 empresas que entraram na disputa é asiática, sendo que três delas são chinesas.

A forte intervenção estatal no setor, a demora para realizar a licitação e a exigência de investimentos bilionários levaram quatro gigantes do petróleo a desistirem do leilão do pré-sal de Libra. As americanas Exxon e Chevron, primeira e segunda maiores do mundo, e as britânicas BP e BG ficaram de fora. Ao todo 11 empresas, entre elas Shell, Total e Petrobras, entraram na disputa, bem menos que as 40 esperadas. (Págs. 1 e 21)

Colunista: Míriam Leitão
Improvisos regulatórios têm sido constantes, e isso aumenta demais os riscos. (Págs. 1 e 22)
Colunistas: Nelson Motta
0 pressuposto é que todos mentem. Somos o país do “minto, logo existo". (Págs. 1 e 19)

Fux promete rapidez com recursos do mensalão
Sorteado como relator no STF dos recursos que deram direito a novo julgamento para 12 réus condenados no mensalão, o ministro Luiz Fux divulgou ontem nota dizendo que seu voto estará pronto para ser levado a plenário "tão logo todas as partes se manifestem nos autos, obedecido o devido processo legal” Na avaliação do ministro Marco Aurélio Mello, no entanto, mesmo que todos os magistrados da Corte liberem seus votos rapidamente, o julgamento dos embargos infringentes só deverá ocorrer em meados do primeiro semestre do ano que vem. (Págs. 1 e 3 e 4)
Colunista: Merval Pereira
Barbosa parece disposto a pedir a prisão dos sem direito a embargo. (Págs. 1 e 4)
Quadrilha atacava fundos de pensão
PF prende 20 pessoas em 9 estados e no DF.

A PF prendeu 20 suspeitos de desviar R$ 50 milhões de fundos de pensão de prefeituras e governos estaduais. A quadrilha usava empresas de fachada para lavar o dinheiro roubado. Um doleiro está entre os presos. Mais dez acusados são procurados, entre eles quatro prefeitos. (Págs. 1 e 5)

Saúde: País tem 370 mil usuários de crack
Pesquisa divulgada ontem estimou em 370 mil os usuários de crack no país, ou 0,8% da população. A maior parte está no Nordeste. (Págs. 1 e 8)

Caixinha do PSOL: Janira é acusada de ter ‘fantasma’
Doente renal crônica, que ganha quase R$ 9 mil, é suspeita de ser funcionária fantasma de Janira Rocha (PSOL), investigada por irregularidades. (Págs. 1 e 15)
Mais Médicos: Governo ameaça os conselhos
Caso os conselhos não liberem os registros de estrangeiros do Mais Médicos até amanhã, a AGU diz que pedirá na Justiça ressarcimento de gastos. (Págs. 1 e 7)
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O Estado de S. Paulo



Manchete: Gigantes desistem do leilão do pré-sal e frustram ANP
Exxon, BP, BG e Chevron estão fora; só 11 empresas vão disputar Libra, mas agência do petróleo esperava 40

Empresas como Exxon Mobil, BP, BG, Chevron e Statoil ficarão fora do primeiro leilão do pré-sal. A Agência Nacional do Petróleo (ANP) recebeu um quarto das inscrições esperadas para a disputa por Libra, atualmente a maior reserva de petróleo em oferta no mundo, com estimativa entre 8 bilhões e 12 bilhões de barris. Entre os motivos para o aparente desinteresse estariam a falta de fôlego financeiro, especialmente de empresas privadas, para os altos investimentos necessários, e as regras definidas no regime de partilha. A diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, disse que esperava interesse de 40 operadoras. Além da Petrobrás, que participa obrigatoriamente como operadora, com mínimo de 30% no consórcio vencedor, inscreveram-se outras dez empresas, o que sugere disputa com dois grandes consórcios. Em Rondonópolis, a presidente Dilma reclamou de “pessimismo”. (Págs. 1 e Economia B1 e B3)

Investimento
R$ 400 bi
é quanto deverá ser investido em Libra nos 35 anos de concessão.

Novo relator do mensalão quer rapidez no processo
Ministros do STF iniciam corrida para acelerar o julgamento dos recursos de 12 de 25 réus do mensalão e discutem a possibilidade de antecipar a prisão dos condenados. O novo relator, ministro Luiz Fux, disse que colocará o processo o mais rápido possível em julgamento. Para o novo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a execução das penas só ocorrerá depois de julgados todos os recursos. (Págs. 1 e Política A4)
CGU afirma que Ceará favoreceu ONG suspeita
Relatório sigiloso da Controladoria-Geral da União afirma que o governo de Cid Gomes (PSB) no Ceará retardou uma licitação enquanto o ex-secretário do Ministério do Trabalho Paulo Pinto (PDT) eliminava restrições que impediam a ONG pivô das denúncias de desvios na pasta de participar da disputa, informa Fábio Fabrini. O governo do Ceará diz que a licitação foi adiada para ajuste no edital. (Págs. 1 e Política A6)
‘Não há como controlar todos’
Presidente do PDT e ex-ministro do Trabalho, Carlos Lupi disse a Wilson Tosta que denúncias contra a cúpula da pasta visam a atingi-lo. (Págs. 1 e A6)
Nas capitais, crack é a droga de 1/3 dos usuários
Dos 370 mil brasileiros que usam crack regularmente, 148 mil estão nas capitais da Região Nordeste, revela pesquisa inédita encomendada pela Secretaria de Política sobre Drogas do Ministério da Justiça. Depois do Nordeste, a maior quantidade de usuários encontra-se no Sudeste: 113 mil. Na capital paulista, a Cracolândia voltou ao estágio anterior à ocupação feita pelas Polícias Militar e Civil, em janeiro de 2012. O estudo também mostra que a maioria da população consumidora da droga não é branca, é homem, solteira e tem baixa escolaridade. As mulheres, embora minoria, despertam grande preocupação. Mais da metade disse já ter engravidado pelo menos uma vez desde que começou a usar drogas. (Págs. 1 e Metrópole A14 e A15)
Dilma entregará ao PMDB ministério do PSB
Com a saída do PSB do governo, a presidente Dilma Rousseff pretende entregar o Ministério da Integração Nacional ao PMDB, mas é provável que a pasta dos Portos continue sob controle dos irmãos Cid e Ciro Gomes, desafetos do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). (Págs. 1 e Política A9)
Francisco abre Igreja para gays e divorciados
Em entrevista à revista La Civiltà Cattolica, o papa Francisco diz que mais importante que a reforma da Cúria é modificar os comportamentos da Igreja. “Devemos encontrar um novo equilíbrio. De outra forma, até o edifício moral da Igreja corre risco de cair.” (Págs. 1 e Metrópole A22)
Mais Médicos reprova só um estrangeiro (Págs. 1 e Metrópole A16)



Desmantelada fraude em fundos de pensão (Págs. 1 e Política A7)



John McCain
Russos merecem coisa melhor

Quando critico o governo, não o faço por ser antirrusso, mas porque estou convencido de que o povo merece um governo que confie nele. (Págs. 1 e Visão Global A10)

Ignácio de Loyola Brandão
O resgate de uma cidade

Fotos sempre me suscitam perguntas irrespondíveis, como as do livro A São Paulo de German Lorca, editado pela Imprensa Oficial. (Págs. 1 e Caderno 2, C10)

Notas & Informações
O sentido de uma decisão

O julgamento do mensalão adquiriu um importante sentido simbólico que ainda não se perdeu. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense



Manchete: Megaesquema bancava luxo do crime no DF
Um iate avaliado em R$ 5 milhões, carros de luxo importados, como Ferrari, Lamborghini, BMW e Jeep, são alguns dos mimos desfrutados pelos integrantes da quadrilha, que, de Brasília, comandavam um milionário esquema de desvio e lavagem de dinheiro no país. A organização criminosa, desmontada pela Polícia Federal e pelo Ministério Público, tinha ramificações em nove estados. No país, 20 pessoas foram parar na cadeia. Presos no DF, Marcelo Toledo Watson (agente aposentado da Polícia Civil) e o doleiro Fayed Antoine Trabousli são apontados como os chefes da máfia, que teria movimentado R$ 300 milhões em 18 meses. Desse total, pelo menos R$ 50 milhões saíram de fundos de pensão de 15 prefeituras.

Escuta mostra vínculo entre delegada e doleiro

Fraude pode prejudicar até 40 mil servidores

Falta gestão eficiente nos fundos municipais. (Págs. 1, 19, 20 e 21)

Asiáticos de olho grande no pré-sal
Com a desistência das cinco maiores empresas de energia do mundo no campo de Libra, representantes de China, Malásia e Japão surgem entre os favoritos no leilão. Especialistas dizem que modelo de exploração do petróleo escolhido pelo Brasil é pouco interessante. (Págs. 1 e 8)
De luto contra a impunidade
Atrizes da novela Amor à vida, Carol Castro, Rosamaria Murtinho, Nathalia Timberg, Suzana Vieira e Bárbara Paz repudiam a decisão do STF de fazer novo julgamento para 12 réus do mensalão. Novo procurador-geral da República disse que só pedirá prisão de condenados após publicação de acórdão. (Págs. 1, 2, 4 e Visão do Correio, 12)
Crack: viciados pedem socorro
Pesquisa mostra que 80% dos usuários da droga nas capitais do país querem tratamento para deixar o consumo. O governo prevê R$ 2,5 bilhões em 2014 no combate ao vício. (Págs. 1 e 7)
Retrocesso eleitoral
Diretor de movimento que deu origem à Lei da Ficha Limpa diz que decisão do TSE dificulta cassação de políticos corruptos. (Págs. 1 e 5)
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Valor Econômico



Manchete: Gigantes do óleo desistem de Libra
As britânicas BP e BG e as americanas ExxonMobil e Chevron, quatro das maiores companhias de petróleo do mundo, desistiram de participar do leilão do campo de Libra, o primeiro da camada pré-sal a ser realizado sob o regime de partilha. A desistência foi comunicada ontem por representantes das empresas à diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Magda Chambriard.

A notícia surpreendeu o governo, que esperava a inscrição de 40 companhias e a formação de oito consórcios para a disputa. Agora, a expectativa no setor é que haja um número pequeno de consórcios e pouca competição. (Págs. 1 e A8)

Retornam as captações no exterior
A manutenção do programa de estímulos monetários nos Estados Unidos, anunciada quarta-feira, animou ontem empresas e bancos brasileiros - e de outros países emergentes - a voltarem a buscar recursos no mercado internacional. Quem puxou a fila foi o BNDES, que fez uma emissão de US$ 2,5 bilhões em bônus seniores, divididos em tranches com vencimentos em três e dez anos.

Outras grandes companhias sondaram os bancos sobre possíveis emissões de bônus. Petrobras, Banco do Brasil, Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Klabin e os frigoríficos Marfrig, Minerva e JBS são alguns dos nomes que conversaram sobre essa possibilidade com as instituições financeiras, segundo apurou o Valor. (Págs. 1 e C1)

EDF planeja voltar a ser grande no Brasil
Depois de se desfazer do controle da Light em 2006, o grupo francês EDF está retomando suas investidas no Brasil. A companhia, que perdeu a disputa no leilão da hidrelétrica de Sinop, confirma o interesse em ser sócia da Eletrobras no projeto no rio Teles Pires (MT). Também pretende participar do leilão da hidrelétrica de São Manoel, de 700 MW, no mesmo rio, que deve ser licitada no fim do ano.

"A Eletrobras sabe que nós somos parceiros que desejamos trabalhar com eles, tanto nesse projeto [Sinop] como em outros", disse o vice-presidente de Desenvolvimento Internacional da EDF, Olivier Orsini, em entrevista ao Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor. (Págs. 1 e B1)

Etanol de 2ª geração ganha escala comercial
A produção de etanol celulósico deixa a fase de experimentos e vai ganhar escala comercial no Brasil. Três usinas devem entrar em operação entre 2014 e 2015. Juntas, produzirão 160 milhões de litros por ano e consumirão investimentos de R$ 800 milhões.

Um cronograma de implantação, até então restrito ao projeto da GranBio, também foi anunciado pela Raízen, que na semana passada teve seu projeto aprovado pelo BNDES. O plano da maior sucroalcooleira do país é começar a construção neste semestre e concluí-la até o fim de 2014. Dos três projetos previstos falta o da Petrobras Biocombustível que, segundo apurou o Valor, passa pelas últimas definições antes de ser submetido à aprovação do BNDES. (Págs. 1 e B11)

Obama irrita ala mais à esquerda do partido
Além da feroz oposição dos republicanos, o presidente Barack Obama passou a enfrentar uma nova dor de cabeça - o crescente descontentamento da ala mais à esquerda dos democratas, o seu partido. A insatisfação do grupo ficou escancarada no episódio que levou o ex-secretário do Tesouro Lawrence Summers a sair da corrida para comandar o Federal Reserve (Fed, o banco central americano), mostrando o potencial de estragos que a perda do apoio desses parlamentares pode causar ao governo.

As denúncias de que o governo americano espiona telefonemas e e-mails dos americanos e a decisão de promover um ataque à Síria (que pode não se concretizar) contrariam bandeiras importantes da esquerda democrata e contribuíram para aumentar a irritação desses parlamentares com o presidente. (Págs. 1 e A17)

Deicmar critica editai de Saboó
A Deicmar, segunda maior operadora de terminais de veículos no país, pediu ao governo a suspensão do leilão do Saboó, no porto de Santos. Alega que o edital privilegia a movimentação de contêineres. (Págs. 1 e B2)
'Ativismo' na Celesc
A Tarpon Investimentos e a Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, reivindicam “imediata e completa reformulação da área financeira” da Celesc, estatal catarinense de energia. (Págs. 1 e B2)
Recursos para inovação
Ministério da Ciência e Tecnologia divulgou edital com R$ 14 milhões para bolsas de estudo em pesquisa, desenvolvimento e inovação. Podem participar institutos de ciência e tecnologia ou empresas com centros instalados no país. (Págs. 1 e B6)
Planta alugada pela JBS vai a leilão
A Justiça do Rio Grande do Sul suspendeu liminar obtida pela Frangosul que interrompia processo de execução extrajudicial da alienação fiduciária de uma planta da empresa em Passo Fundo (RS), atualmente arrendada à JBS. (Págs. 1 e Bll)
Bolsa acirra disputa na renda fixa
A BM&FBovespa anunciou um pacote de redução de tarifas para avançar no mercado de registro e custódia de ativos de renda fixa, um segmento tradicionalmente dominado pela Cetip. (Págs. 1 e C12)
Aportes em 'private equity'
Estudo da FGV mostra que o “estoque” dos investimentos destinados à compra de participações em empresas brasileiras somavam RS 108,4 bilhões no fim do ano passado, incluindo os recursos à disposição dos gestores para futuros negócios. (Págs. 1 e C12)
Indenização em concurso fraudado
O Tribunal de Justiça de Goiás extinguiu ação que pedia ressarcimento de valor pago por um candidato que “comprou” vaga em concurso público para a PM. A decisão havia sido favorável em primeira instância. (Págs. 1 e El)
Ideias
Claudia Safatle

A ação do Fed reduziu substancialmente o risco de o Banco Central elevar a taxa Selic de volta à casa dos dois dígitos. (Págs. 1 e A2)

Naercio Menezes Filho

A política industrial correta é exatamente o contrário do que o governo está fazendo e os resultados estão aí para todos verem. (Págs. 1 e A9)


Brasil lidera aumento das importações globais no ano (Págs. 1 e A7)



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Estado de Minas



Manchete: O pai da ilusão no pai da desilusão
Será aberta hoje no Palácio das Artes uma exposição imperdível do artista holandês Maurits Cornelis Escher (1898-1972), o grande mestre da perspectiva, com obras que enganam o olhar. A mostra chega a BH num momento em que a realidade brasileira desfaz ilusória esperança: a de que os réus do mensalão fossem prontamente punidos. Mas o processo foi protelado mais uma vez. E, alertam especialistas, se a prisão imediata for decretada antes de encerrado novo julgamento, isso pode beneficiar alguns deles. Por incrível que pareça... (Págs. 1, 3, 4 e Em Cultura, capa e 4)
Crack na adolescência: A queda precoce
Maior levantamento já feito no Brasil sobre o consumo da droga revela que 53 mil menores fumam regularmente a pedra. (Págs. 1 e 17)
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Jornal do Commercio



Manchete: Nordeste lidera o consumo de crack
Pesquisa mostra que, dos 370 mil consumidores regulares da droga estimados nas capitais do País, 148 mil estão na região. Entre eles, cerca de 28 mil são crianças e adolescentes viciados.(Págs. 1 e 8)

Energia vai ser gerada a partir dos esgotos
Processo se dará utilizando os gases produzidos quando dejetos se decompõem. (Págs. 1 e economia 8)
Assembleia Legislativa faz concurso
Seleção preencherá 100 vagas dos níveis superior e médio e os salários variam de R$ 4.780,74 a R$ 11.315,33. (Págs. 1 e 4)

Conselhos de medicina podem ser processados
União pressiona por registros do Mais Médicos. Primeiras 19 licenças saíram no Rio Grande do Sul. (Págs. 1 e 9 e cidades 3)
Economia: Adesão de 50% na greve de bancários
Cálculo é do sindicato da categoria. Apesar dos números, dia foi tranquilo. (Págs. 1 e 5)


Três gigantes do petróleo desistem de leilão do pré-sal (Págs. 1 e economia 1)



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Zero Hora



Manchete: Caso Detran, seis anos depois
MPF reitera pedido de condenação de 32 réus.

Apresentação das alegações finais de procurador foi um dos últimos passos antes da sentença do juiz sobre suposta fraude que teria desviado R$ 44 milhões. (Págs. 1 e 8)

Sem licença: Fraude com ações usava informações bancárias
Investigados por esquema tinham acesso a lista de correntistas quando eram gerentes de banco. (Págs. 1 e 18)


Negócio arriscado: Entrada de soja ilegal no RS cresce 14 vezes
Neste ano, já foram apreendidas 110 toneladas do grão em portos clandestinos. (Págs. 1 e Campo e Lavoura)
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Brasil Econômico



Manchete: Brasil troca com a China lixo por urânio
As Indústrias Nucleares do Brasil venderam 16 mil toneladas de rejeitos radioativos, estocadas há 17 anos em Minas Gerais, para a Global Green Energy Science. A carga, com valor estimado em R$ 65 milhões, será trocada por suprimento para as usinas nucleares brasileiras. (Págs. 1, 4 e 5)
‘Commodities podem matar a indústria’
O presidente da Abinee, Humberto Barbato, critica o governo por se preocupar mais com as exportações do que com a indústria nacional. Em entrevista ao Brasil Econômico, ele reconhece que o segmento de smartphones e tablets está bem, mas adverte que o de equipamentos ligados à energia sofre forte concorrência dos produtos da China. Algumas empresas, diz ele, estão quase fechando as portas. (Págs. 1 e 8 a 10)
‘Entramos nesse leilão para ganhar’
A advogada Letícia Queiroz, representante do Consórcio Planalto, que levou a BR-050, considera natural que empresas com ações em bolsa sejam mais conservadoras nos deságios. (Págs. 1 e 3)
FED: Mercado espera mais transparência e boa comunicação do novo presidente (Págs. 1 e 25)



Infraestrutura: O presidente da CEF, Marcos Vasconcelos, confirmou fundo de até R$ 1 bilhão (Págs. 1 e 27)



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