sábado, 12 de outubro de 2013

Dilma venceria Aécio e Eduardo Campos no primeiro turno, diz Datafolha

Por iG São Paulo | - Atualizada às               

No cenário contra prováveis candidatos do PSDB e PSB, Dilma teria 42% contra 21% de Aécio e 15% de Campos

A presidente Dilma Rousseff (PT) seria reeleita no primeiro turno se seus adversários fossem Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), segundo pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (12) no jornal Folha de S.Paulo.
Wilson Dias/ABr
A presidente Dilma Rousseff somaria 42% dos votos contra Aécio e Campos
De acordo com o levantamento, Dilma teria 42% das intenções de voto contra 21% de Aécio e 15% de Campos. Brancos e nulos somaram 16% e outros 7% dos eleitores afirmaram que não saberiam em quem votar. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais.
Cenário: Marina se filia ao PSB com proposta para ser vice de Campos
Bastidores:  Acordo entre Marina e Campos foi fechado às pressas
O Datafolha fez ainda outros três cenários: no primeiro, Dilma enfrentando a ex-senadora Marina Silva (PSB) e Aécio Neves; um segundo contra José Serra (PSDB) e Eduardo Campos e um terceiro contra Marina e Serra. Nas três possibilidades, as eleições iriam para o segundo turno.
A presidente conseguiria 39% dos votos contra 29% de Marina e 17% de Aécio; somaria 40% contra 25% de Serra e 15% de Campos; e 37% contra 28% de Marina e 20% de Serra. Brancos e nulos somariam 10%, 15% e 10%, respectivamente, não sabem, 5%, 6% e 5%.
O levantamento foi realizado após a decisão de Marina Silva de se filiar ao PSB depois que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou o registro da Rede Sustentabilidade , legenda que pretende fundar. Uma vez que Marina e Eduardo Campos não vão mais disputar as eleições, a atual pesquisa não pode ser diretamente comparada com pesquisas anteriores da Datafolha, porque não há coincidência de cenários.
Nos prováveis segundos turnos, a presidente venceria qualquer um dos candidatos. Contra Eduardo Campos, Dilma teria 54% contra 28%; contra Marina Silva, Dilam teria 47% contra 41%, contra Aécio Neves, Dilma somaria 54% contra 31% e contra José Serra, venceria com 51% contra 33%.
Quanto à rejeição, José Serra possui 37%; Dilma, 27%; Campos, 25%; Aécio, 24% e Marina, 17%.
O instituto Datafolha entrevistou 2.517 eleitores em 154 municípios na sexta-feira (11). As eleições presidenciais acontecerão em 5 de outubro de 2014. Os eleitores escolherão o presidente, senadores, deputados federais, governadores e deputados estaduais.
            

     

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    sexta-feira, 11 de outubro de 2013

    Perdão a multinacionais abre crise na Receita Federal
     
     
    DAVID FRIEDLANDER
    MARIANA CARNEIRO
    DE SÃO PAULO
     
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    O subsecretário de Fiscalização da Receita Federal, Caio Marcos Cândido, deixou ontem o cargo fazendo um tremendo barulho.

    Numa mensagem publicada no correio interno do fisco, que chega a todos os auditores do país, reclamou sem meias palavras da ingerência externa em decisões do fisco. A Receita nega que sofra interferência externa.

    Lei beneficia bancos e multinacionais

    A área até ontem chefiada por Cândido é uma das mais sensíveis na estrutura da Receita. Responsável pela política de fiscalização do Fisco, decide as empresas e setores que devem passar pelo pente-fino dos auditores e aplica as autuações nos infratores.

    Andre Borges 21.jan.2013/Folhapress
    O ex-subsecretário de Fiscalização, Caio Marcos Cândido
    O ex-subsecretário de Fiscalização, Caio Marcos Cândido

    "Há algum tempo estava incomodado com a influência externa em algumas decisões, com prevalência em algumas vezes, sob meu ponto de vista, de posições menos técnicas e divorciadas do melhor interesse. Assim, melhor voltar para casa com a certeza do dever cumprido e de ter combatido o melhor combate", escreveu Cândido.

    Ele citou ainda saudades da família, que vive fora de Brasília, como outro motivo para sua decisão.

    O conteúdo de sua mensagem, espalhada pela rede interna do órgão, provocou uma onda de especulações sobre a suposta "influência externa" mencionada por ele.

    Em sua mensagem, Cândido não revela de onde viria a pressão externa que o teria levado a pedir para deixar o cargo. A Folha apurou, no entanto, que ele andava incomodado com aquilo que enxergava como interferência de grandes empresas.

    GOTA D'ÁGUA

    A gota d'água teria sido as condições especiais oferecidas às multinacionais brasileiras no pagamento de tributos atrasados, em lei sancionada pela presidente Dilma.

    As empresas foram autuadas pela Receita para pagar, com multa, o Imposto de Renda e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) de lucros obtidos no exterior, mas questionavam a cobrança na Justiça.

    Ontem, o governo publicou uma lei que perdoa multas e juros dessas empresas, caso paguem à vista. Elas também poderão usar créditos fiscais para quitar suas dívidas.

    Essas condições, antecipadas pela Folha na semana passada, são consideradas incomuns por auditores e tributaristas. São ainda mais favoráveis do que as oferecidas em 2009, quando a economia brasileira se retraiu em decorrência da crise externa.

    A medida azedou o clima na Receita, apurou a Folha. Entre tributaristas, ficou a impressão de que o governo está recorrendo a medidas extremas para aumentar a arrecadação a qualquer custo.

    A reportagem contatou Cândido pelo celular ontem, mas ele disse que não poderia falar. Hoje é seu último dia na função e os colegas preparam uma festinha de despedida.

    O secretário da Receita, Carlos Alberto Barreto, afirmou em nota que Cândido deixou o cargo de confiança por razões pessoais e por "um natural desgaste no exercício da função, decorrente de questões administrativas internas do órgão".

    "Qualquer ilação de que o pedido de exoneração teria fundamento em supostas ingerências externas à Receita Federal é equivocada e desconectada da realidade."

    quinta-feira, 10 de outubro de 2013

    Eduardo Campos será candidato à Presidência na chapa, diz Marina

    Fernanda Calgaro
    Do UOL, em Brasília

    Só tem uma posição na chapa: a do Eduardo, afirma Marina Silva

    A ex-senadora Marina Silva reiterou nesta quarta-feira (9) que o candidato do PSB à Presidência será o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e que ela não tem como objetivo de vida ser presidente da República, mas "um país melhor".
    "Só tem uma posição na chapa que está posta que é a do Eduardo", disse sobre a aliança selada no último sábado após a Rede ter o seu registro negado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Com a negativa, Marina se filiou ao PSB e firmou uma coligação com a Rede, que segue em processo de criação.
    "Quem descartou a minha candidatura não foi eu, foram os cartórios, que cassaram o registro da Rede Sustentabilidade."
    Ela disse ainda que nunca colocou a candidatura de Campos em dúvida e que a sua declaração foi mal interpretada em uma entrevista para o jornal "Folha de S.Paulo".
    "Quando eu falei de possibilidade, eu estava dizendo que as candidaturas postas são possibilidades para o Brasil. A Dilma é uma possibilidade para o Brasil. O Aécio é uma possibilidade para o Brasil. E o esforço que eu e o Eduardo estamos fazendo do ponto de vista programático é uma possibilidade para o Brasil, porque ninguém tem bola de cristal para determinar quem é que já é o presidente da República. Foi só e somente só nesse contexto que fiz aquela frase."

    Não tenho preconceito contra anões, ironiza Marina Silva sobre marqueteiro

    No sábado, Marina não havia confirmado se seria vice ou cabeça de chapa no PSB. "Eu acho que tudo que aconteceu aqui é muito mais do que a posição que se ocupa em uma chapa para eleição", afirmou.
    Ontem, em entrevista ao colunista do UOL Josias de Souza, Marina havia dito que o debate sobre quem será cabeça de chapa em 2014 não preocupa. ""Eu e o Eduardo não estamos preocupados com isso. Nós estamos preocupados em aprofundar o programa."
    Ela negou que planeje se candidatar a algum cargo no seu Estado, o Acre. "Eu já estou priorizando o nacional quando me disponho a apoiar um candidato que está colocado desde que assuma o programa da Rede. Não tenho como objetivo de vida ser presidente da República, mas um país melhor."
    Hoje, Marina declarou que a coligação com o PSB foi no plano nacional e que agora serão discutidas as alianças regionais caso a caso, mas que terão como foco o programa de partido e não o tempo de televisão. Segundo ela, o critério para formar as chapas nos Estados será o "limite da coerência" e não é porque há uma aliança nacional que se terá que "seguir a Rede ou o PSB".  "Somos dois partidos independentes."
    Sobre a presença de inimigos históricos dela aliados ao PSB, como o ruralista Ronaldo Caiado (DEM-GO), Marina disse que essa é uma questão que compete ao próprio PSB.  "O meu diálogo é com a direção e obviamente que o PSB vai tratar das questões internas. Eu só coloquei qual é o limite da Rede Sustentabilidade."
    Marina participou na tarde de hoje da primeira reunião da Executiva Nacional Provisória da Rede realizada após o anúncio da aliança com Campos. No encontro, foram discutidos os próximos passos para continuar o processo de registro da legenda no TSE, a serem definidos no domingo, quando acontece um encontro da Comissão Nacional Provisória da sigla. Na ocasião, também serão debatidas as diretrizes da coligação, particularmente nos Estados.

    Entrevista de Marina Silva ao jornalista Josias de Souza - 11 vídeos

    quarta-feira, 9 de outubro de 2013


    Câmara aprova texto principal da MP do Mais Médicos e vota destaques hoje

     

    Do UOL, em São Paulo               

    Após intensa pressão do Planalto para viabilizar a aprovação, a Câmara dos Deputados aprovou na madrugada desta quarta-feira (9) o texto base da medida provisória que cria o Mais Médicos, programa federal que inclui a contratação de médicos estrangeiros para atuar no Brasil.
    A Câmara volta a discutir a medida às 13h30 de hoje, para a votação de 13 destaques, que podem alterar trechos do texto final. Para virar lei, a medida provisória ainda precisa passar pelo Senado.
    • Arte UOL Saiba qual a proporção de médicos em cada Estado e o panorama em outros países
    A sessão extraordinária durou 7 horas devido aos diversos requerimentos apresentados pela oposição com o objetivo de obstruir a votação.
    Considerado um dos principais trunfos para a sua reeleição em 2014, o programa foi apresentado pela presidente Dilma Rousseff em julho passado para suprir a falta de médicos na rede pública em cidades do interior e nas periferias das capitais. A proposta também faz modificações na formação médica no país.
    O texto aprovado prevê que o registro de médicos seja feito pelo Ministério da Saúde e não mais pelos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs). Os conselhos vinham dificultando a emissão do registro, impedindo a atuação desses profissionais. As entidades médicas criticam a dispensa de revalidação do diploma dos profissionais formados no exterior.
    Após um acordo, porém, as entidades médicas decidiram recuar neste ponto em troca da inclusão no programa de uma carreira de Estado dos médicos a ser implantada nos próximos anos.
    Outra questão polêmica que ficou de fora do texto aprovado é a criação de um fórum consultivo para tratar de diferentes temas da saúde.
    Durante o debate de um dos requerimentos usados para protelar a votação, o clima chegou a ficar tenso entre os parlamentares e a sessão foi interrompida por alguns minutos. Além de deputados contrários à medida provisória do Mais Médicos, parlamentares ligados à bancada ruralista também passaram a obstruir a votação a fim de pressionar a Presidência da Casa para instalar uma comissão para discutir uma proposta que trata de demarcações de terras indígenas.
    O deputado Alceu Moreira (PMDB-RS) comentava a invasão de índios ocorrida na Câmara na semana passada, dizendo que, entre os indígenas, havia "vagabundos". O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) se ofendeu e, exaltado, disse que ali não havia vagabundos. O deputado Luis Carlos Heinze (PP-RS) saiu em defesa de Moreira e ele e Valente precisaram ser contidos por colegas para não chegarem às vias de fato.
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    Médicos protestam pelo país102 fotos

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    8.out.2013 - Um pequeno grupo de médicos protesta em frente ao prédio do Ministério da Saúde, no Rio de Janeiro, contra a medida provisória do programa Mais Médicos, prevista para ser votada hoje em Brasília. O Cremerj (Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro) e o sindicato da categoria participam da mobilização Leia mais Fernando Maia/UOL

    Formação médica

    O texto determina ainda que, em vez de criar estágio obrigatório de dois anos no SUS (Sistema Único de Saúde) para os recém-formados em medicina, pelo menos 30% da carga horária do internato do curso de graduação, fase que associa estudo e prática, seja realizado em serviço de urgência e emergência do SUS (sete meses).
    O projeto também cria o programa de residência em medicina geral de família e comunidade, cuja realização será pré-requisito para o ingresso em outras especialidades, como clínica médica, cirurgia geral, a partir de 2019. Essa especialidade em medicina geral será voltada para especificidades do SUS, como atuação em urgência e emergência, atenção domiciliar, saúde mental, saúde coletiva, entre outros.
    A MP determina também o exame de avaliação para o curso de graduação em medicina, a cada dois anos, a partir de 2015. Para os programas de residência, a avaliação será anual, também a partir de 2015. O Inep será responsável pelas provas, que vão avaliar conhecimentos, habilidades e atitudes.
    O médico formado no exterior que participa do Mais Médicos terá de revalidar o diploma se quiser continuar no programa passados quatro anos. O programa é de três anos, prorrogável por mais três. O texto original dispensava o Revalida durante todo o programa.
    A MP determina ainda que o número de médicos estrangeiros do Mais Médicos não poderá exceder 10% de médicos brasileiros com inscrição definitiva dos CRMs.
    Quanto à estrutura da saúde pública, o SUS terá prazo de cinco anos para adotar as unidades básicas de saúde com qualidade de equipamentos e infraestrutura.
    Em relação à abertura de vagas, a medida provisória determina que, a partir de 31 de dezembro de 2018, o número de vagas de residência precisa ser igual ao número de formandos em medicina.

    Médicos estrangeiros no Brasil - 23 vídeos

    terça-feira, 8 de outubro de 2013

    Manifestantes incendeiam ônibus e atacam consulado americano

    Manifestantes black blocs, que mais cedo participaram de um protesto em apoio à educação no Rio, incendiaram um ônibus na Avenida Rio Branco, depredaram mais dois, e jogaram dois coqueteis-molotov no consulado americano. Pontos de ônibus foram quebrados e o prédio do Consulado de Angola também foi depredado. Os policiais militares do Batalhão de Choque dispersam os manifestantes com bombas de gás e de efeito moral

    Manifestantes picham prédio da Câmara Municipal do Rio
    Estudantes da USP protestam em solidariedade a professores do Rio

    7h46
    Simpatizantes da presidenta da Argentina passaram a noite em frente à Fundação Favaloro Hospital Universitário, em Buenos Aires. Homens e mulheres estão em vigília, fazendo orações e com cartazes de apoio a Cristina, que será submetida a uma cirurgia no cérebro
    Presidenta será operada nesta terça
    20h45
    Depois que o governo brasileiro cobrou explicações sobre as denúncias de que comunicações eletrônicas e telefônicas do Ministério de Minas e Energia e de um funcionário do Itamaraty foram espionadas pelo órgão de inteligência do Canadá, a representação diplomática do país divulgou comunicado destacando a importância das relações bilaterais

    Dilma manda reforçar segurança
    MME: espionagem não afetará leilões
    6h29
    A Embratur promove no próximo dia 10, em Los Angeles, nos Estados Unidos, a segunda edição deste ano do projeto Goal to Brasil – Encontros Brasileiros, destinado a divulgar o país como destino turístico durante a Copa do Mundo de 2014
    19h57
    Bancários de todo o país rejeitaram a nova proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que elevou o reajuste de 6,1% para 7,1%. O Comando Nacional dos Bancários considerou o aumento uma “melhoria irrisória”
    18h12
    A operação investigou uma quadrilha suspeita de pagar propina a prefeitos para captar investimentos de fundos de pensão municipais. Na decisão, o juiz entendeu que os acusados não podem aguardar o julgamento na prisão, porque o processo da foi remetido ao Supremo Tribunal Federal (STF) em função da presença de parlamentares na investigação
    18h45
    A agência reguladora do setor foi condenada a pagar multa de R$ 300 mil por danos morais coletivos. O juiz João Felipe Ferreira Mourão, do Tribunal de Justiça, ressalta que o valor foi aplicado devido à responsabilidade civil do órgão. A agência informou que recorreu da sentença
    16h25
    A balança comercial registrou superávit (exportações maiores que importações) de US$ 1,85 bilhão na primeira semana de outubro. O saldo positivo resultou de US$ 6 bilhões em exportações e US$ 4,21 bilhões em importações nos quatro dias úteis do mês. No acumulado do ano, o resultado positivo ficou em US$ 246 milhões. Até o fim de setembro, o saldo acumulado estava negativo em US$ 1,6 bilhão

    Mercado estima PIB maior
    Analistas preveem elevação da Selic
    7h32
    Poderão ser consultados também os lotes residuais referentes aos exercícios de 2012 a 2008, correspondentes aos anos-calendário de 2011 a 2007, respectivamente, liberados da malha fina. O dinheiro estará disponível no banco no próximo dia 15
    5h49
    O Comitê de Política Monetária do BC inicia hoje a penúltima reunião do ano para discutir se mantém o processo de ajuste da política monetária, iniciado em abril, quando a taxa Selic estava em 7,25% ao ano – o nível mais baixo desde que o colegiado foi criado, em junho de 1996
    22h04
    Fizeram o exame de desempenho 469.478 estudantes concluintes dos cursos de graduação em administração, ciências contábeis, ciências econômicas, design, comunicação social, direito, psicologia, relações internacionais, secretariado executivo e turismo e cursos superiores de tecnologia

    Jornalismo têm maior porcentagem
    17h59
    No período de janeiro a junho, o Ligue 180 recebeu 263 denúncias. “O aumento é assus- tador, mais de 1.500%. Em [igual período de] 2012, foram apenas 17 denúncias”, disse a ministra Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres. Para ela, o aumento das denúncias está relacionado ao impacto das campanhas
    17h37
    O aumento da contratação de pessoas com ensino médio completo e nível superior e a queda da diferença salarial entre essas ocupações e as dos que recebem menores salários mostram que não há escassez de mão de obra qualificada, segundo o Ipea. Para o presidente do insituto, Marcelo Neri, o verdadeiro “apagão no mercado de trabalho” está nas ocupações pouco qualificadas
    15h55
    A avaliação dos profis- sionais selecionados para traba- lhar no Brasil por meio do Programa Mais Médicos começou a ser feita em Brasília, Vitória, Belo Horizonte e Fortaleza. No total, são 2.180 profissionais, que terão três semanas de aulas de português e de saúde pública

    Votação de MP é prioridade, diz líder
    13h17
    Balanço do MEC indica que quase 70% dos cursos de ensino superior avaliados no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) tiveram notas superiores a 3, em uma escala que vai até 5. O resultado indica um avanço em relação a 2009, quando menos da metade dos cursos obteve nota 3, 4 ou 5

    Divulgada lista com notas

    MEC agirá com rigor, diz ministro

    Enem: 2 milhões consultaram cartão
    Exame recebe inscrições de presos

    segunda-feira, 7 de outubro de 2013

    Mais 100 parlamentares mudaram de partido

    Diário da Manhã
    Agência Brasil, de Brasília

     Mais de 100 deputados e dois senadores haviam comunicado a troca de partido à Secretaria-Geral da Mesa da Câmara e do Senado até sexta-feira, (6). O prazo para os que querem concorrer nas próximas eleições terminou no sábado.

    Durante a semana passada, a prática foi condenada em discursos de vários parlamentares e reacendeu as discussões sobre a necessidade de uma reforma política, embora muitos reconheçam que atualmente a possibilidade é remota. "O troca-troca de partidos mostra a fragilidade do sistema político brasileiro. Mostra que há um conjunto grande de partidos sem densidade programática", disse o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF). Apesar de não ver perspectivas nessa legislatura, Rollemberg defendeu que, a partir de 2015, com Congresso renovado, a reforma política possa finalmente ser votada. "Do jeito que está não dá para continuar."

    "A culpa e a responsabilidade desse fato lamentável são do Congresso", disse o senador Paulo Paim (PT-RS). Segundo o parlamentar, apesar de ter reconhecido a fidelidade partidária, o Legislativo não manteve uma posição firme em relação a novos partidos, e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entendeu que as regras de perda de mandato para candidatos que mudam de legenda não se aplicam nos casos em que a migração é feita para um partido novo.

    "Essa situação delicada, com esse troca-troca, foi um erro do próprio Congresso. Se as regras fossem mais duras, as mudanças não ocorreriam em 90% dos casos", avaliou Paim.

    Na Câmara, o Partido Social Democrático (PSD) foi a legenda com mais pedidos de adesão (52), enquanto, no Senado, a sigla já perdeu um representante: a senadora Kátia Abreu (TO) que, desde ontem, integra o PMDB.

    "Passo a fazer parte do maior partido de oposição no estado [o Tocantins], para compor uma frente ampliada. O objetivo é somar forças com outros importantes partidos, recuperar o Tocantins e preparar o seu futuro", destacou a senadora.

    Outra mudança no Senado foi comunicada por Vicente Alves que migrou do Partido da República (PR) para o Solidariedade. O parlamentar ocupa, há dois dias, a liderança da nova legenda no Senado. O Solidariedade foi um dos partidos recentemente criados e aprovados pelo TSE, liderado por Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SP).

    Os recém-criados Solidariedade (SDD) e Partido Republicano da Ordem Social (Pros) receberam 75% dos migrantes: 21 foram para o primeiro, e 20 para o segundo. Quem mais perdeu foi o PDT, de onde saiu o fundador do SDD, Paulinho da Força (SP). Foram nove baixas na bancada: os pedetistas perderam seis deputados para a nova sigla e outros três para o também novato Pros.

    Não é sem razão que o PDT ingressou na Justiça para suspender a criação do Solidariedade. Os pedetistas agora têm apenas 18 parlamentares. Um encolhimento de 33% em relação aos 27 deputados que compunham a bancada dias atrás. Até o deputado Miro Teixeira (RJ), em seu décimo mandato na Câmara, migrou para o Pros. O deputado era um dos aliados de Marina Silva na frustrada tentativa de registrar a Rede Sustentável, a tempo de participar das próximas eleições. Acabou indo para o partido do grupo do ex-ministro Ciro Gomes e do seu irmão, o governador Cid Gomes.

    domingo, 6 de outubro de 2013

    Para Dirceu e petistas, Aécio perde com aliança entre Marina e Campos

    Na visão de petistas, novo cenário não afeta campanha de Dilma em 2014.
    Ex-chefe da Casa Civil disse que união mudou 'todo o quadro eleitoral'.

    Fabiano Costa, Felipe Néri e Renan Ramalho Do G1, em Brasília
     

    O ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, e vários parlamentares do PT afirmaram neste sábado que a aliança entre Eduardo Campos e Marina Silva para a disputa eleitoral no ano que vem tende a enfraquecer a candidatuta de Aécio Neves para a Presdiência. Para eles, a presidente Dilma Rousseff não será afetada e pode até sair fortalecida com menos candidatos adversários no pleito.
    Em seu blog, Dirceu escreveu que a união de Campos com Marina numa candidatura única pelo PSB mudou "todo o quadro eleitoral para 2014". "De qualquer forma, essa mudança do quadro eleitoral não é necessariamente contra a presidenta Dilma Rousseff e o PT. Pode ser que Aécio Neves seja o principal perdedor", afirmou o ex-presidente do PT.

    Procurados pelo G1, vários petistas se manifestaram de forma semelhante, mantendo a visão de que Dilma não será prejudicada. Atualmente, a petista aparece em primeiro lugar nas intenções de voto, com 38%, segundo o último levantamento do Ibope. Em segundo, aparece Marina Silva (16%), seguida por Aécio Neves (11%) e Eduardo Campos (4%).
    Vice-presidente da Câmara, o deputado André Vargas (PT-PR) vê na aliança de Campos com um "risco" para a candidatura de Aécio. "Aécio vai ficar isolado na oposição", disse. Para ele, o novo cenário político não altera os planos do PT para 2014. Para o deputado, o candidato do PSB não poderá fazer críticas às gestões de Lula e Dilma, na medida em que seu partido integrou a administração federal nos últimos 11 anos ao lado do PT.
    O deputado Fernando Ferro (PT-PE) concorda com um possível enfraquecimento do tucano. "Não acho que vá haver um fortalecimento do campo da oposição. Vai ter consequências sérias sobre a candidatura de Aécio. Para o eleitorado de Dilma, não vejo muita consequência".

    Para o senador Humberto Costa (PT-PE), "quem sai perdendo muito é o Aécio". "Como a Dilma está a frente, tende a ser beneficiária", afirmou. Adversário Eduardo Campos em Pernambuco, ele diz que agora a eleição tende a se polarizar entre PT e PSB.
    "Fica evidente que a candidatura de Eduardo Campos está posta e é uma candidatura de oposição. Agora está muito claro que é de oposição à Dilma, ao PT e ao Lula. Por isso, também acho que é bom, porque sepulta quaisquer ilusões de que ele pudesse vir a ser aliado nesse processo", disse o senador.
    Mais moderado, o líder do PT no Senado, Wellington Dias (PI), admite que o PT ainda alimentava a expectativa de Eduardo Campos desistir de concorrer pelo PSB. Com a aliança com Marina, porém, acha a candidatura irreversível, mas defende uma postura pacífica.
    "Temos uma boa relação de respeito tanto com Eduardo Campos quanto com a Marina e vamos manter. No PT aprendemos que temos que cuidar do principal para nós, que é para o projeto de desenvolvimento de Brasil", disse.

    O único petista a manter um prognóstico de polarização entre Dilma e Aécio é o líder do PT na Câmara, José Guimarães (CE).
    "O quadro cada vez mais fica favorável para Dilma. Quanto menos candidaturas, mais votos agregamos para a presidente. Não altera em nada nossa estratégia. Se tiver segundo turno, é com Dilma e Aécio. Aí vamos procurar Eduardo e Marina para nos apoiarem", afirmou Guimarães.
    Mesmo assim, criticou a provável chapa de Campos com Marina, por considerá-los "muito díspares". "Difícil pensar um projeto com essas lideranças. Acho muito difícil de ela [Marina] ser vice de Campos. Eles têm visões completamente diferentes", observou.

    Neste sábado, Aécio Neves saudou a decisão de Marina em apoiar Eduardo Campos e se filiar ao PSB. Para o senador tucano, a união representa "importante conquista do Brasil democrático". "A presença de Marina Silva fortalece o campo político das oposições e contribui para o debate de ideias e propostas, tão necessários para colocar fim a esse ciclo de governo do PT que tanto mal vem fazendo ao país", disse, em nota.