quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Lama vista em Abrolhos pode ser da barragem de Mariana, diz Ibama

7/01/2016 22h04

•07/01/2016 22h04
•Brasília
Maiana Diniz – Repórter da Agência Brasil

Brasília - A presidente do-Ibama, Marilene Ramos fala sobre o desastre ecológico em Mariana/MG, cujas repercussões começam a ser percebidas em Abrolhos/BA (Valter Campanato/Agência Brasil)
A presidente do Ibama, Marilene Ramos, mostra imagem da mancha no oceano que pode estar associada aos rejeitos de mineração da barragem da Samarco que se rompeu próximo a Mariana (MG)   Valter Campanato/Agência Brasil
Os presidentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Marilene Ramos, e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Claudio Maretti, informaram hoje (7), em entrevista coletiva, que estão monitorando uma mancha no oceano que chegou à região sul da Bahia e já atingiu o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, local com maior biodiversidade de corais do Atlântico.
De acordo com a presidenta do Ibama, a mancha está sendo associada à lama de rejeitos de mineração da Samarco, que está concentrada na foz do Rio Doce. A mancha vinha se espraiando no último mês para o sul do litoral do Espírito Santo, mas, nos últimos dois dias, devido às fortes chuvas na área, passou a se espalhar também na direção norte do estado.
“O sobrevoo da região por especialistas leva a crer que a origem dela [mancha] é a lama de rejeitos da Samarco e, por isso, já notificamos a empresa [Samarco] para realizar coletas e avaliar se é de fato a lama despejada no Rio Doce”, disse Marilene Ramos.
Ela informou que a coleta das primeiras amostras foi feita nesta quinta-feira e que os resultados devem sair em até 10 dias.
Impactos
O presidente do ICMBio, Claudio Maretti, destacou que o santuário de Abrolhos, no município de Caravelas (BA), é uma das áreas mais importantes do litoral do Brasil do ponto de vista científico e turístico. Ele informou que, por enquanto, não há nenhuma restrição a visitação nas praias do sul da Bahia até a região de Porto Seguro. Maretto disse ainda que não é possível prever até onde a lama pode chegar e quanto tempo vai levar até que seja totalmente diluída.
Segundo Maretti, o impacto ambiental causado pela mancha na biodiversidade da região será avaliado com muito cuidado e pode levar tempo para ser totalmente conhecido. “O dano imediato é a redução da produtividade da vegetação marinha, fitoplanctons e corais, o que causa prejuízo para a vida marinha. É como se eu cobrisse a Mata Atlântica ou a Amazônia com uma fumaça que dificultasse a realização de fotossíntese”, explicou. Maretti disse que os impactos serão sentidos a longo prazo e que especialistas não descartam a possibilidade de extinção de corais, mas até agora não verificaram aumento no número de mortes de peixes e aves marinhas.
Matéria atualizada às 22h04 para acréscimo de informações
Edição: Nádia Franco
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Segundo neto da presidenta Dilma Rousseff nasce em Porto Alegre

  • Brasília
Carol Lima - Repórter da TV Brasil

O segundo neto da presidenta Dilma Rousseff nasceu hoje (7) de manhã em Porto Alegre. Guilherme nasceu com 51 centímetros e 3,940 quilos. O primeiro neto, Gabriel, tem 4 anos.

Após o primeiro café da manhã do ano com jornalistas, Dilma embarca para a capital gaúcha. Os jornalistas estão reunidos no Salão Leste do Palácio do Planalto com a presidenta.

Edição: Graça Adjuto

Segundo neto da presidenta Dilma Rousseff nasce em Porto Alegre

  • 07/01/2016 09h49
  • Brasília
             
Carol Lima - Repórter da TV Brasil
O segundo neto da presidenta Dilma Rousseff nasceu hoje (7) de manhã em Porto Alegre. Guilherme nasceu com 51 centímetros e 3,940 quilos. O primeiro neto, Gabriel, tem 4 anos.

Após o primeiro café da manhã do ano com jornalistas, Dilma embarca para a capital gaúcha. Os jornalistas estão reunidos no Salão Leste do Palácio do Planalto com a presidenta.
Edição: Graça Adjuto

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016




Coreia do Norte anuncia que realizou teste bem-sucedido com bomba de hidrogênio

Japão diz que não detectou sinais de radiação.
ONU convocou reunião de emergência após anúncio do teste.

Márcio Gomes e Alan Severiano
Tóquio e Nova York
A Coreia do Norte anunciou que fez testes com uma bomba de hidrogênio, a mais poderosa do planeta. A comunidade internacional reagiu e procura saber se, de fato, o teste aconteceu ou se foi uma tentativa de demonstração de força da ditadura coreana. Já se sabe que ocorreram tremores na região, e que eles podem ter sido provocados por uma explosão. Mas o Japão não detectou sinais de radiação.

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O teste teria sido por volta das 10h, hora local. O primeiro sinal de que algo aconteceu veio do alerta para terremotos. Tremores foram registrados por equipamentos no Japão e nos Estados Unidos. Uma magnitude de 5,1.  O local do teste foi a cerca de 600 km da capital, Pyongyang. Punggye-ri fica no nordeste do país e é local de uma das instalações nucleares da Coreia do Norte.
 A bomba de hidrogênio é mais poderosa do que as nucleares já usadas em outros três testes realizados pela Coreia do Norte e capaz de ser instalada num míssil com poder de atingir os países vizinhos e até mesmo os Estados Unidos.
Os norte-coreanos sofrem sanções internacionais, coordenadas pelas Nações Unidas, mas nada parece deter o regime do ditador Kim Jong Un. A reação veio rápido, de todo o mundo, com vários líderes pedindo novas punições do conselho de segurança da ONU.
O ministro das relações exteriores do Japão, Fumio Kishida, afirmou que o teste é "uma ameaça à paz e à estabilidade no mundo". Na Coreia do Sul, a presidente Park Qyun Hye usou o termo "provocação" e disse que "os norte-coreanos terão que pagar um preço por esse teste".
Na China, uma das poucas parceiras da Coreia do Norte, a porta-voz do Ministério das Relações exteriores disse que o país não foi avisado oficialmente sobre a explosão, mas que Pequim se opõe firmemente ao teste e vai trabalhar para desnuclearizar a península coreana.
 Ainda pode levar dias para se confirmar que tipo de bomba foi detonada na Coreia do Norte, mas a possibilidade de ser uma bomba H e o desrespeito às sanções já foram suficientes para deixar o mundo em alerta sobre o que mais pode vir do país mais fechado do mundo.
ONU
 Logo depois do anúncio da Coreia do Norte, o ONU convocou uma reunião de emergência, em Nova York.

Estados unidos e Japão pediram uma reunião de emergência do conselho de segurança da ONU, em Nova York. O conselho já tinha proibido os norte-coreanos de fazer testes nucleares. Os cinco países com poder de veto, China, Rússia, Estados Unidos, França e Reino Unido condenaram a explosão de hoje.
Novas sanções podem agravar a já debilitada economia da Coreia do Norte, que é uma ditadura com governo totalitário. O estado, e mais especificamente o ditador Kim Jong-Un, controla a vida de todo mundo.
A comunidade internacional tem sérias dúvidas sobre o tipo de bomba que explodiu porque o terremoto foi bem menor do que uma bomba de hidrogênio convencional produziria. Os cientistas dizem que pode ter sido a explosão de uma espécie de bomba atômica comum, reforçada com hidrogênio.
 Ninguém sabe o tamanho do arsenal nuclear da Coreia do Norte, que usa a bomba como instrumento de barganha para ameaçar principalmente os Estados Unidos. A explosão de hoje foi descrita pelo ditador como uma forma de começar o ano mostrando ao mundo o poderio nuclear.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Temer nega que doador de campanha tenha sido beneficiado por emenda

Grupo Libra teria obtido uma vantagem para administrar área do Porto de Santos
O vice-presidente da República, Michel Temer, negou neste domingo (3), por meio de nota, que o Grupo Libra — doador de campanha do vice em 2014 — tenha sido beneficiado por uma emenda à Lei dos Portos de autoria do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
O jornal O Estado de S. Paulo mostrou que o Grupo Libra, conglomerado de logística que tem uma dívida milionária com o governo federal, obteve uma vantagem para administrar uma área do Porto de Santos, em São Paulo, graças a uma emenda parlamentar incluída por Cunha na nova legislação para o setor. O grupo foi o único beneficiário de uma brecha na lei que permitiu a empresas devedoras da União renovarem contratos de concessão de terminais portuários.
Segundo a nota enviada por Temer, não houve benefício à empresa - que é arrendatária de uma área de 100 mil m² no Porto de Santos há mais de 20 anos — porque, segundo o presidente nacional do PMDB, o Grupo Libra só vai conseguir renovar seu contrato se quitar sua dívida.
— Não há benefício à empresa, pois esta só conseguirá a renovação contratual se, ao fim de processo de arbitramento, pagar seus débitos junto à Codesp (Companhia Docas de São Paulo). [...] Não existe dano ao erário. Não há prejuízo ao patrimônio público. Ao contrário, pois serão feitos investimentos de mais de R$ 720 milhões como contrapartida à renovação da concessão, se essa for obtida.

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Grupo doador de campanha de Temer recebe benefício de aliado em porto
O jornal O Estado de S. Paulo afirma manter as informações publicadas. A renovação da concessão já foi publicada no Diário Oficial da União e não há garantia de que, ao fim do processo de arbitragem a Libra vá pagar seus débitos e fazer os investimentos referidos. O Grupo Libra contesta a dívida com o governo federal e afirma que não está inadimplente com a União.
Outro ponto contestado pelo vice diz respeito à forma como ele teria recebido as doações eleitorais do Grupo Libra. Temer criou em 2014 uma pessoa jurídica para receber contribuições e repassá-las a candidatos a outros cargos públicos, como deputados estaduais e federais. Essa conta recebeu R$ 1 milhão de dois dos sócios do Libra.
Segundo o vice, a conta pela qual ele recebe doações é do PMDB, não dele.
— É absolutamente falsa, errônea e equivocada a imputação feita no texto. [...] Foi em conta do PMDB para a campanha de 2014 que foram feitas as contribuições, transferidas a doze candidatos ao Legislativo pelo partido e a um diretório estadual do PMDB. Não houve doação a Michel Temer.
No entanto, como está publicado nos registros do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e dos TREs (Tribunais Regionais Eleitorais), o repasse dos valores para os candidatos a deputado foi feito pela conta de campanha do próprio Michel Temer.
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sábado, 2 de janeiro de 2016

Carregador de dinheiro de Youssef diz ter levado R$ 300 mil para Collor

O entregador de valores Carlos Alexandre de Souza Rocha, mais um delator da Operação Lava Jato, afirmou em depoimento aos investigadores que fez uma entrega de R$ 300 mil em Maceió que era destinada ao senador Fernando Collor (PTB-AL).
O relato de Rocha, que trabalhava para o doleiro Alberto Youssef, corrobora a delação premiada de Rafael Ângulo, também funcionário de Youssef que detalhou entregas para Collor.
Rocha contou que, a pedido do doleiro, transportou R$ 300 mil em trinta pacotes de notas de R$ 100 por avião, indo de Navegantes (SC) para Campinas (SP) e de Campinas para Maceió.
Lá, encontrou em um hotel justamente Rafael Ângulo, que faria a entrega do dinheiro. Segundo Rocha, além dele havia mais duas pessoas que foram lá transportar valores, o que levou à conclusão de que o total da entrega era R$ 900 mil, valor que teria sido confirmado por Rafael Ângulo.
Rocha afirmou, porém, que só ficou sabendo posteriormente que se tratava de Collor o destinatário.
"Quando chegou de volta ao escritório de Alberto Youssef situado na rua Renato Paes de Barros, no Itaim Bibi, em São Paulo, ele comentou com o declarante que tinha recebido uma reclamação porque Rafael Ângulo Lopez tinha chamado Fernando Collor de Mello de velho e gordo; que então o declarante disse a Alberto Youssef: "Ah, então o dinheiro de Maceió foi para Collor!"; que Alberto Youssef confirmou: Foi", diz o depoimento.
O delator também disse que entregou três vezes dinheiro na empresa Companhia Águas de Itapema, do ex-ministro de Collor Pedro Paulo Leoni Ramos, em valores de cerca de R$ 380 mil cada.
Sobre Leoni Ramos, afirmou ainda que o viu em visita à casa de Youssef em São Paulo depois que o doleiro saiu do hospital em razão de uma cirurgia.
Collor e Leoni Ramos já foram denunciados pela Procuradoria Geral da República ao Supremo Tribunal Federal sob acusação de envolvimento com o esquema de corrupção.
Em sua defesa, Collor tem negado o recebimento de propina da Petrobras. Em nota divulgada anteriormente, ele também já criticou os depoimentos de delação premiada de Youssef e sustentou que não o conhece nem manteve qualquer tipo de relação com o doleiro. Já Leoni Ramos, em nota divulgada anteriormente, "nega e repudia categoricamente que tenha recebido ou intermediado valores ou contratos".
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El Niño trará 'impactos enormes' em 2016, alertam cientistas


  • 2 janeiro 2016

Image copyright ABr
Image caption Combinação inédita de El Niño intenso e aquecimento global deve elevar bastante as temperaturas no verão brasileiro
O mais forte ciclo do fenômeno climático El Niño registrado até o momento deverá aumentar os riscos de fome e doenças para milhões de pessoas em 2016, alertam organizações humanitárias. Segundo previsões, o El Niño deverá exacerbar secas em algumas áreas e acentuar inundações em outras.
Algumas das áreas mais afetadas estão no continente africano, onde a escassez de comida poderá atingir seu pico em fevereiro. Partes do Caribe e das Américas Central e do Sul também deverão ser atingidas nos próximos seis meses.
Especialistas descrevem o El Niño como um fenômeno climático que envolve o aquecimento incomum das águas superficiais e sub-superficiais do Oceano Pacífico Equatorial. Suas causas ainda não são bem conhecidas.
Após analisar imagens de satélite, a Nasa (agência espacial americana) afirma que o El Niño de 2015-2016 poderá ser comparado ao que muitos chamaram de "fenômeno monstruoso" de 18 anos atrás.
"Sem dúvida são muito parecidos. Os fenômenos (El Niño) de 1982-1983 e 1997-1998 foram os de maior impacto no século passado, e parece que agora vemos uma repetição", disse William Patzert, especialista em clima do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa (JPL, na sigla em inglês) e um dos mais importantes estudiosos do El Niño dos EUA.
O pesquisador afirmou ainda que é "quase fato que os impactos serão enormes".

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Tráfego de caminhões em rodovias federais terá restrições nos feriados de 2016

Jornal do Brasil



A Polícia Rodoviária Federal já definiu os dias e horários de restrições ao trânsito de caminhões para todos os feriados nacionais do ano que vem
Os caminhões terão de obedecer restrições ao tráfego durante os feriados de 2016. Conforme estabeleceu a Polícia Rodoviária Federal (PRF), já estão, desde já, dias e horários de restrição ao trânsito de veículos pesados nos feriados de ano novo, carnaval, Semana Santa, Tiradentes, Corpus Christi e Proclamação da República do ano que vem. O calendário completo está presente em portaria publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (29).
A restrição afeta todos os trechos rodoviários de pista simples. Nos estados de Rondônia e Acre, não haverá restrição de circulação de caminhões, com exceção do período de Ano-Novo e carnaval.
A portaria 52 dispõe "sobre a restrição do trânsito de Combinações de Veículos de Carga e demais veículos portadores de AET (Autorização Especial de Trânsito) em rodovias federais nos períodos de feriados do ano de 2016". Algumas restrições terão validade nacional, mas outras serão de abrangência regional, como no caso dos festejos juninos na região Nordeste.
Nas datas e períodos designados pela PRF, ficam proibidos de trafegar nas rodovias federais Combinações de Veículos de Carga (CVC), Combinações de Transporte de Veículos (CTV) e Combinações de Transporte de Veículos e Cargas Paletizadas (CTVP) autorizados a circular portando ou não Autorização Especial de Trânsito, bem como o trânsito dos demais veículos portadores de AET.
Entre as justificativas apontadas para a adoção das restrições ao tráfego de caminhões nos feriados, a PRF apontou os esforços governamentais para a prevenção e a redução de acidentes, bem como a década mundial de ação pela segurança no trânsito, na qual o Brasil está inserido. A Polícia Rodoviária também levou em consideração o aumento significativo do fluxo de veículos durante os feriados e festas regionais e nacionais.

Tags: ano novo, polícia federal, reveillon, rodovia, segurança, veículos