sexta-feira, 14 de março de 2014

PT e PMDB jogam água na fervura da crise e reforçam alianças estaduais

13/3/2014 13:36
Por Redação - de Brasília


filiação
Valdir Raupp articulou a filiação de Skaff
ao PMDB paulista

Presidente do PMDB, o senador Valdir Raupp (RO) confirmou, nesta quinta-feira, que a legenda negocia aliança com o PT em ao menos mais dois Estados nas candidaturas para governador. Além de Goiás, Maranhão, Paraíba, Alagoas, Rondônia e Tocantins, que já haviam sido anunciadas, o partido também seguirá às urnas, em uma mesma chapa entre PT e PMDB, no Mato Grosso e em Minas Gerais.
Principal ponto de tensão entre os partidos, a aliança nas candidaturas regionais tem causado desgastes entre peemedebistas e petistas na Câmara e no governo. Na véspera, o ‘blocão’, como é conhecida a facção de partidos da base aliada insatisfeitos com o Palácio do Planalto, liderado por parte do PMDB, levou o Executivo a mais uma derrota no Congresso. Foi aprovada a convocação de quatro ministros para prestar esclarecimentos aos parlamentares. Outros seis também receberam convite de esclarecimento.
Segundo Raupp, a possibilidade de mais acordos nas candidaturas regionais pode reaproximar os partidos. De acordo com o presidente do PMDB, o diálogo entre as siglas foi reaberto em Mato Grosso e Minas Gerais.
– A aliança do PMDB com o PT em 12 ou 13 Estados pode ajudar (a conter a crise entre PMDB e governo) – afirmou Raupp a jornalistas.
Ao todo, 13 Estados têm ampla capacidade para firmar um acordo entre as legendas.
– Se todos os entendimentos forem fechados, podemos chegar a oito ou nove cabeças de chapa do PMDB e outras três ou quatro do PT – afirmou.
Enquanto isso, PT e PMDB seguem em crise no Rio de Janeiro e no Ceará. Sobre isso, Raupp disse, ainda, que é preciso, antes, conter a crise no Congresso a fim de evitar prejuízos tanto para peemedebistas quanto para o governo.
– Se não parar, se essa crise não for detida, os dois lados perdem. Mas conversei com deputados e vejo que, individualmente, o clima entre eles não é tão tenso – disse.
‘Volta Lula’
Em meio à crise entre PMDB e PT, a assessoria do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva divulgou um de seus discursos, no qual chama atenção para os avanços democráticos do país, nos últimos dez anos.
“Quando uma pessoa do povo consegue vencer as dificuldades gigantescas que a vida lhe impõe, nada mais consegue aniquilar seu sonho e a sua capacidade de vencer desafios”, diz o ex-presidente Lula, num vídeo publicado por sua equipe na internet.
O vídeo aborda temas como confiança no país, superação de desafios e promoção da igualdade. Lançado num momento de crise da base aliada, especialmente na relação com o PMDB, o vídeo alimenta as esperanças da ala do PT que sonha com o “Volta, Lula”.






quinta-feira, 13 de março de 2014

Imersão paulista

Por Paulo Gama
13/03/14 07:00
O senador mineiro Aécio Neves (PSDB), que volta hoje a São Paulo para jantar com empresário (Foto George Gianni - 11.dez.2013/Divulgação)
O senador Aécio Neves (PSDB), que tem jantar com empresários em São Paulo (Foto George Gianni/Divulgação)

O senador mineiro e pré-candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, volta a São Paulo nesta quinta-feira (13) para participar de jantar com jovens empresários.
O encontro é organizado por José Ermírio de Moraes, filho de José Ermírio de Moraes Neto, do Banco Votorantin, pelo publicitário Nizan Guanaes e por Frederico D’Avila.
No próximo sábado (22), o tucano participa também do encerramento do Congresso Estadual de Municípios, em Campos do Jordão.

quarta-feira, 12 de março de 2014

PMDB decide votar contra Marco Civil da Internet e a favor de comissão externa



11/03/2014 20h11publicação
  • Brasílialocalização
Iolando Lourenço – Repórter da Agência Brasil Edição: Nádia Franco
A bancada do PMDB na Câmara dos Deputados decidiu hoje (11) votar a favor da proposta de criação de uma comissão externa para viajar até a Holanda a fim de acompanhar investigação sobre denúncias de pagamento de propina de uma empresa daquele país à Petrobras. Na reunião, os peemedebistas também votaram contra a aprovação do projeto de lei que cria o marco regulatório da internet e aprovaram moção de apoio ao líder do partido na Câmara, Eduardo Cunha (RJ). A votação do Marco Civil da Internet e a criação da comissão externa constam da pauta do plenário da sessão desta terça-feira.
Segundo Cunha, amanhã (12), os parlamentares do PMDB vão votar favoravelmente à aprovação do requerimento de convite para que a presidenta da Petrobras, Graça Foster, compareça à Câmara para prestar esclarecimentos. Cunha informou que, também amanhã, os peemedebistas votarão pela convocação do ministro da Saúde, Arthur Chioro, para comparecer à Câmara.
Na reunião, da qual participaram mais de 60 dos 76 deputados peemedebistas, foi aprovada nota oficial reiterando que o “único interlocutor da bancada é o líder Eduardo Cunha” e propondo a convocação da Executiva Nacional para debater a atual crise, “com vistas a reavaliar a qualidade da aliança com o PT e a adotar providências visando ao fortalecimento do PMDB”. A nota reafirma a decisão anterior da bancada de não indicar nomes para os ministérios e a intenção dos peemedebistas de se conduzir com independência nas votações, de acordo com a maioria em cada votação.
No inicio da reunião, os deputados aprovaram moção de apoio ao líder Eduardo Cunha, que, segundo eles, tem sofrido “ataques e agressões que extrapolam o patamar da civilidade em quaisquer das relações”. Os ataques ao líder, diz o texto, são “ataques ao PMDB. A bancada manifesta solidariedade a Cunha e reafirma a confiança nele depositada” quando de sua recondução à liderança do partido.
Eduardo Cunha disse aos jornalistas que não cabe à bancada decidir sobre a aliança política com o PT, mas admitiu que “há uma crise política” e que, para solucioná-la, é preciso ter gestos e ações. Segundo ele, na reunião, a bancada externou sua insatisfação com o governo e com a aliança com o PT. “O que está em discussão é a qualidade da aliança”, afirmou.


PMDB decide votar contra Marco Civil da Internet e a favor de comissão externa

  • 11/03/2014 20h11publicação
  • Brasílialocalização
Iolando Lourenço – Repórter da Agência Brasil Edição: Nádia Franco
A bancada do PMDB na Câmara dos Deputados decidiu hoje (11) votar a favor da proposta de criação de uma comissão externa para viajar até a Holanda a fim de acompanhar investigação sobre denúncias de pagamento de propina de uma empresa daquele país à Petrobras. Na reunião, os peemedebistas também votaram contra a aprovação do projeto de lei que cria o marco regulatório da internet e aprovaram moção de apoio ao líder do partido na Câmara, Eduardo Cunha (RJ). A votação do Marco Civil da Internet e a criação da comissão externa constam da pauta do plenário da sessão desta terça-feira.
Segundo Cunha, amanhã (12), os parlamentares do PMDB vão votar favoravelmente à aprovação do requerimento de convite para que a presidenta da Petrobras, Graça Foster, compareça à Câmara para prestar esclarecimentos. Cunha informou que, também amanhã, os peemedebistas votarão pela convocação do ministro da Saúde, Arthur Chioro, para comparecer à Câmara.
Na reunião, da qual participaram mais de 60 dos 76 deputados peemedebistas, foi aprovada nota oficial reiterando que o “único interlocutor da bancada é o líder Eduardo Cunha” e propondo a convocação da Executiva Nacional para debater a atual crise, “com vistas a reavaliar a qualidade da aliança com o PT e a adotar providências visando ao fortalecimento do PMDB”. A nota reafirma a decisão anterior da bancada de não indicar nomes para os ministérios e a intenção dos peemedebistas de se conduzir com independência nas votações, de acordo com a maioria em cada votação.
No inicio da reunião, os deputados aprovaram moção de apoio ao líder Eduardo Cunha, que, segundo eles, tem sofrido “ataques e agressões que extrapolam o patamar da civilidade em quaisquer das relações”. Os ataques ao líder, diz o texto, são “ataques ao PMDB. A bancada manifesta solidariedade a Cunha e reafirma a confiança nele depositada” quando de sua recondução à liderança do partido.
Eduardo Cunha disse aos jornalistas que não cabe à bancada decidir sobre a aliança política com o PT, mas admitiu que “há uma crise política” e que, para solucioná-la, é preciso ter gestos e ações. Segundo ele, na reunião, a bancada externou sua insatisfação com o governo e com a aliança com o PT. “O que está em discussão é a qualidade da aliança”, afirmou.

 

terça-feira, 11 de março de 2014

Dilma, Alckmin e Haddad lançam campanha de vacinação contra HPV em SP
 

Cármen Guaresemin
Do UOL, em São Paulo

Veja destaques do UOL Saúde (2014)51 fotos

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A presidente Dilma Rousseff participou, nesta segunda-feira (10), do lançamento da campanha de vacinação contra o HPV em meninas de 11 a 13 anos, em São Paulo. A meta do Ministério da Saúde é vacinar 80% do público-alvo, formado por 5,2 milhões de meninas nessa faixa-etária. Na imagem, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, vacina uma menina enquanto é observado pela presidente e pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin Murillo Constantino/Agência O Dia/Estadão Conteúdo
A presidente Dilma Rousseff participou, nesta segunda-feira (10), do lançamento da campanha de vacinação contra o HPV em meninas de 11 a 13 anos, em São Paulo, em uma cerimônia que reuniu o ministro da Saúde, Arthur Chioro, o governador de São Paulo Geraldo Alckmin e o prefeito da capital Fernando Haddad, entre outras autoridades.
"Com essa medida, estamos garantindo que as mulheres desse país sejam saudáveis", disse a presidente. Ao abrir o discurso, Dilma fez um agradecimento especial ao médico que é responsável pelas vacinas dela - o infectologista David Uip, secretário de Saúde do governo Alckmin, também presente no evento. 
Na cerimônia, realizada em um CEU (Centro de Estudo Unificado) no bairro do Butantã, a primeira dose da vacina foi aplicada pelo ministro da Saúde e a segunda, pelo governador de São Paulo, já que ambos são médicos. "Eu e o governador somos de partidos diferentes, mas nem por isso deixamos de fazer uma parceria que envolve os interesses da população de São Paulo", comentou Dilma.
A presidente não participava do lançamento de uma campanha de vacinação desde 2011, quando o alvo foi a gripe.
O vírus HPV é a principal causa do câncer do colo de útero, terceiro tipo mais frequente entre as mulheres, atrás apenas do de mama e de cólon e reto. No ano passado, segundo o Inca (Instituto Nacional de Câncer), 4.800 brasileiras morreram de câncer de colo de útero, como fez questão de frisar Chioro. 
A meta do Ministério da Saúde é vacinar 80% do público-alvo, formado por 5,2 milhões de meninas nessa faixa-etária. Em 2015, a vacina passa a ser oferecida para as adolescentes de 9 a 11 anos e, em 2016, às meninas que completam nove anos. Nas aldeias indígenas, a vacinação para meninas de 9 e 10 anos já começou este ano. 
Para garantir maior cobertura, a pasta recomendou aos municípíos que a primeira dose (de um total de três) fosse aplicada nas escolas públicas e privadas que aderiram à estratégia, já que meninas dessa faixa etária não costumam frequentar postos de saúde. 
Mas a vacina – que passa a integrar o calendário nacional - também estará disponível nas 36 mil salas de vacinação da rede pública de saúde durante todo o ano. A segunda dose será aplicada com intervalo de seis meses e a terceira, de reforço, cinco anos após a primeira dose.
As instituições de ensino que farão a vacinação devem informar, com antecedência, aos pais ou responsáveis a data de vacinação. Tanto no ambiente escolar como nos postos de saúde, a vacina será aplicada por profissionais de saúde. Os pais ou responsáveis que não quiserem que a adolescente seja vacinada deverão preencher e enviar à escola o termo de recusa distribuído pela instituição de ensino antes da vacinação.
No caso das unidades de saúde, é importante que a adolescente apresente a caderneta de vacinação. Para assegurar a aplicação das três doses, o serviço de saúde vai registrar cada adolescente imunizada, monitorar a cobertura vacinal e realizar, se necessário, a busca ativa das meninas.
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Veja destaques do UOL Saúde (2014)51 fotos

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10.mar.2014 - Cartaz da campanha publicitária que começou a ser veiculada no dia 8 para orientar a população sobre a importância da prevenção contra o HPV. A vacinação de meninas de 11 a 13 anos começou nesta segunda-feira, em escolas e nos postos de saúde. A meta do Ministério da Saúde é vacinar 80% do público-alvo, formado por 5,2 milhões de meninas nessa faixa-etária. A segunda dose será aplicada com intervalo de seis meses e a terceira, de reforço, cinco anos após a primeira dose Leia mais Divulgação
Quatro subtipos
O esquema adotado pelo Ministério da Saúde, chamado de "estendido" e composto por três doses, é recomendado pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS) e utilizado em países como Canadá, México, Colômbia e Suíça.

Ministro da Saúde fala sobre a vacinação contra o HPV

A vacina utilizada é a quadrivalente, que confere proteção contra quatro subtipos (6, 11, 16 e 18) do HPV, dos quais dois (subtipos 16 e 18) são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero em todo mundo. Usada como estratégia de saúde pública em 51 países, a quadrivalente é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e tem eficácia de 98% contra o vírus HPV.
O ministério ressalta que a vacinação não substitui a realização do exame preventivo e nem o uso do preservativo nas relações sexuais. O Ministério da Saúde orienta que mulheres na faixa etária dos 25 aos 64 anos façam o exame preventivo, o Papanicolau, a cada três anos, após dois exames anuais consecutivos negativos.

@saúde com Jairo Bouer: especialista tira dúvidas sobre a vacina 

Campanha
O Ministério da Saúde iniciou, neste sábado (8), veiculação da campanha publicitária para orientar a população sobre a importância da prevenção contra o câncer do colo de útero em TV, rádios e jornais. Com o tema "Cada menina é de um jeito, mas todas precisam de proteção", as peças convocam as adolescentes para se vacinar e alertam as mulheres sobre a prevenção.
As informações são veiculadas por meio de cartazes, spot de rádio, filme para TV, anúncio em revistas, outdoors e campanhas na internet, especialmente nas redes sociais. O investimento do Ministério da Saúde na campanha publicitária é de R$ 20 milhões.
Produção
Para a produção da vacina contra o HPV, o Ministério da Saúde firmou Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) com o Instituto Butantan e o laboratório privado Merck Sharp & Dohme (MSD). Será investido R$ 1,1 bilhão na compra de 41 milhões de doses da vacina durante cinco anos – período necessário para a total transferência de tecnologia ao laboratório brasileiro. A PDP possibilitou uma economia estimada de R$ 83,5 milhões na compra da vacina em 2014. O Ministério da Saúde pagará R$ 31,02 por dose, o menor preço já praticado no mercado.
Sobre o HPV
O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relações sexuais. Por tratar-se de um vírus que se transmite com muita facilidade, considera-se que o HPV seja a infecção sexualmente transmitida mais comum no mundo, com quase todas as pessoas sexualmente ativas tendo contato com o vírus em algum momento da sua vida.
Na grande maioria, o HPV cura-se espontaneamente, mas em algumas mulheres eles produzem lesões que podem desencadear o câncer de colo do útero. O HPV também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto. Estima-se que 270 mil mulheres, no mundo, morrem devido ao câncer de colo do útero. No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer estima o surgimento de 15 mil novos casos e cerca de 4,8 mil óbitos nesse ano.
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Conheça alguns mitos e verdades sobre as DSTs25 fotos

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HPV pode causar câncer de garganta. VERDADE: o papilomavírus pode ser transmitido através do sexo oral e pode levar ao desenvolvimento do câncer de garganta. Uma pesquisa realizada pela Universidade do Estado de Ohio, nos Estados Unidos, e divulgada este ano, apontou que o vírus HPV atualmente é a principal causa do câncer de garganta. De acordo com o Inca (Instituto Nacional de Câncer), há um tipo viral oncogênico (com potencial para causar câncer) do HPV que pode causar lesões precursoras, que se não forem identificadas e tratadas podem progredir para o câncer, principalmente no colo do útero, mas também na vagina, vulva, ânus, pênis, orofaringe e boca. Mas já existe vacina contra alguns tipos de HPV, que passará a ser oferecida gratuitamente pelo SUS no ano que vem Leia mais Thinkstock

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