quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Petista 'herda' 25% dos votos do terceiro colocado


Dilma Rousseff (PT) caminha para "herdar" 25% dos votos do terceiro colocado no segundo turno das eleições.
Levantamento do Datafolha aponta que, seja Aécio Neves (PSDB) ou Marina Silva (PSB) na disputa, a presidente deve conquistar 1 de cada 4 eleitores de quem ficar de fora da disputa.
Nessa transferência de votos, seu concorrente deve conseguir em torno de 60% do terceiro colocado.
O percentual de eleitores de Aécio que optariam por Marina no segundo turno, caso o senador mineiro fique de fora do páreo, caiu para 57% na última pesquisa. Já os marineiros que virariam Aécio, na simulação com ele no segundo turno, subiram para 62% (veja gráfico ao lado).
Segundo Mauro Paulino, diretor-geral do Datafolha, a tendência é o índice estacionar na casa dos 60%, tanto para um quanto para outro.
A última pesquisa colocou Dilma à frente de Marina no segundo turno com 49% das intenções de voto. Desse total, 5 pontos percentuais seriam herdados dos aecistas.
Marina teria 41% das intenções –dos quais 11 pontos percentuais teriam vindo dos tucanos do primeiro turno.
No confronto entre Dilma e Aécio, ela tem 50% das intenções de voto, e ele, 41%. Do total de votos da presidente, 6 pontos percentuais viriam de marineiros do primeiro turno, enquanto Aécio herdaria 16 pontos.

Editoria de Arte/Folhapress

Livraria da Folha

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Ex-ministro do STF, Joaquim Barbosa tem carteira de advogado negada pela OAB


RIO DE JANEIRO (O REPÓRTER)  - Parece uma brincadeira de mal gosto, mas a situação é séria, mesmo beirando o absurdo. Joaquim Barbosa, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, teve o seu pedido de reativação de carteira de advogado negado pelo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal (OAB-DF).
Barbosa foi advogado, procurador da República e ministro do Supremo Tribunal Federal, corte da qual foi presidente de 2012 até 2014. O magistrado também chegou a ser eleito pela Revista Time, em 2013, uma das cem pessoas mais influentes do mundo e agora corre o risco de não poder exercer a advocacia.
"Eu não acredito que a OAB tomará, em caráter final, uma decisão tão arbitrária. Ainda há juízes e leis no Brasil", disse Barbosa em entrevista à coluna de Mônica Bérgamo, na "Folha de S. Paulo".
O presidente da OAB-DF alega que quando Barbosa era ministro, ele foi alvo de atos de repúdio por ter, sempre no entendimento da ordem, prejudicado a atuação de dois advogados no caso do mensalão do PT.
A decisão final será submetida à comissão de seleção da entidade, que pode seguir o veto ou liberar a carteira de Joaquim Barbosa.
Tags:
OAB-DF, Joaquim Barbosa, OAB
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domingo, 28 de setembro de 2014

Aécio: Tucano busca reação que até amigos veem com ceticismo




Vinte e seis de junho de 2001, penúltimo ano do PSDB no comando do país. Do gabinete da Presidência da República, o mineiro Aécio Neves liga para alguns de seus conterrâneos em tom de celebração: "Chegamos lá".
Aos 41 anos, ele sentia o gosto de assumir, ainda que interinamente, o cargo de presidente que o destino tirou de seu avô. Eleito em 1984 pelo colégio eleitoral, Tancredo Neves morreu no ano seguinte sem tomar posse.
Então presidente da Câmara dos Deputados, Aécio dizia que assumir o posto por três dias, com a viagem ao exterior de Fernando Henrique Cardoso e de seu vice, Marco Maciel, era uma homenagem ao avô.
Treze anos depois, em sua primeira campanha presidencial, Aécio Neves, 54, relembra: "Eu já fui presidente", deixando escapar um sorriso de quem deseja um dia ser o dono do cargo.


Juan Osborne
Ilustração feita com as palavras do discurso de Aécio na convenção do PSDB em junho
Ilustração feita com as palavras do discurso de Aécio
na convenção do PSDB em junho
 
Aécio entrou na disputa deste ano com a certeza de que chegaria ao segundo turno, mas a morte de seu amigo e adversário Eduardo Campos (PSB) mudou o cenário. Agora, pode ser o primeiro tucano a ficar fora da reta final da eleição desde 1994.
A amigos, costuma desabafar que sua grande oportunidade de "chegar lá" era em 2010, quando terminava seu segundo mandato de governador de Minas Gerais. Acreditava ser o melhor nome para derrotar Dilma Rousseff, lançada pelo presidente Lula, mas desistiu de enfrentar José Serra em prévias do PSDB.
Naquele ano, elegeu-se senador e, mais uma vez, foi acusado por tucanos paulistas de fazer corpo mole e ser um dos responsáveis pela derrota de Serra.
Suas divergências com o grupo serrista no PSDB se agravaram, mas conseguiu, em 2014, com o apoio de FHC, unir o partido para se lançar à Presidência.
Ungido pelo empresariado como melhor nome para derrotar Dilma, Aécio acreditava ter a campanha perfeita para devolver o poder ao PSDB.
Cresceu nas pesquisas, chegou ao patamar de 20%, mas começou a sentir o gosto de ser vidraça –algo que, dizem seus inimigos, não havia experimentado porque contaria com a proteção de parte da imprensa mineira.
Sua campanha sofreu o primeiro revés após a Folha noticiar, em julho, que ele havia mandado construir, quando governador, um aeroporto num terreno de um tio, na cidade mineira de Cláudio.
No mês seguinte, a morte de Eduardo Campos atingiu em cheio sua campanha.
Marina Silva, substituta do ex-governador de Pernambuco, lhe tirou do segundo posto da corrida presidencial.
Agora, Aécio busca uma "reação histórica" que nem amigos mais próximos acreditam ser possível e tenta salvar a disputa em seu Estado –seu candidato, Pimenta da Veiga (PSDB), pode perder no primeiro turno para Fernando Pimentel (PT).
Ficará com o prestígio e futuro político abalados se, além de ficar fora do segundo turno da eleição presidencial, perder em Minas, onde nasceu em 10 de março de 1960, em Belo Horizonte.
Filho de uma família de políticos –além do avô Tancredo Neves, seu pai, Aécio Ferreira da Cunha, foi deputado federal–, o hoje presidenciável não tinha muito interesse pela política até a adolescência.
Aos dez anos, mudou com a família para o Rio, onde curtia mais o surf e as noites cariocas. Ali nasceu sua paixão pela cidade maravilhosa, motivo de ataques de seus adversários. Durante o período em que foi governador, era acusado de passar mais tempo no Rio do que em Minas.
Suas incursões pelas noitadas cariocas teriam sido a causa de sua iniciação na política. Aos 21 anos, foi chamado pelo avô para trabalhar em sua campanha ao governo de Minas. Motivo: tirá-lo da "convivência com más influências" no Rio.
LIÇÕES DO AVÔ
Aécio seguiu Tancredo pelo ano inteiro. Eleito, virou seu secretário particular. Em seguida, participou com o avô da campanha pelas "Diretas Já" e da transição do regime militar para a democracia brasileira.
O avô deu a Aécio algumas lições sobre a vida pública que ele costuma sempre repetir. Entre elas, a de que a Presidência da República é mais um destino do que um projeto político.
Duas semanas depois da morte de Tancredo, entregou ao presidente José Sarney o cargo de secretário particular da Presidência para o qual havia sido nomeado. Ali, foi definida sua nomeação para a diretoria de Loterias da Caixa Econômica Federal.
Dali, planejou sua campanha a deputado federal. Foi eleito por quatro mandatos consecutivos (1987-2002). Virou líder do PSDB e, depois, presidente da Câmara contrariando o então presidente FHC.
Em 2002, foi eleito em primeiro turno governador de Minas, sendo reeleito em 2006. Em 2010, fez seu sucessor, Antonio Anastasia, um técnico sem nenhuma experiência na vida política.
Adepto do estilo "bon vivant", Aécio sempre foi acusado de não sacrificar sua vida pessoal pela política, algo que nunca escondeu. No ano passado, porém, largou a vida de solteiro, que mantinha desde que se separou da mãe de sua primeira filha, Gabriela, hoje com 23 anos.
Em dezembro de 2013, casou-se com Letícia Weber. Ao lado dela, diz ter superado uma das fases mais críticas do período eleitoral. Lembrou o nascimento dos gêmeos Julia e Bernardo, que nasceram durante a campanha, prematuros e que ficaram 60 dias internados num hospital. "Quem passou pelo que a gente passou não pode reclamar. Depois que eles saíram do hospital, eu já venci."
TRAJETÓRIA
Nome completo: Aécio Neves da Cunha
Nascimento: 10 de março de 1960, em Belo Horizonte (MG)
ANOS 1960 Neto do político mineiro Tancredo Neves (1910-85), que foi primeiro-ministro do governo Goulart entre 1961 e 1962, passa a infância com a família em Minas
ANOS 1970 Aos dez anos de idade, muda-se com a família de Minas Gerais para o Rio de Janeiro. Voltará a morar em Minas na década seguinte, a pedido do avô Tancredo
ANOS 1980 Em 1983, torna-se secretário particular de Tancredo, então governador do Estado. Em 1986, é eleito deputado federal pelo PMDB e participa da Constituinte
ANOS 1990 Filiado ao PSDB, é reeleito como deputado federal por Minas Gerais. Em 1992, é candidato a prefeito de Belo Horizonte, mas não é eleito
ANOS 2000 Em 2001, torna-se presidente da Câmara dos Deputados. No ano seguinte, é eleito governador de Minas Gerais, sendo reeleito no ano seguinte
ANOS 2010 É eleito, em 2010, senador por Minas Gerais. Torna-se, em 2013, presidente nacional do PSDB. Em 2014, lança sua candidatura à Presidência da República
CANETADA
Aécio usou uma caneta que seu avô Tancredo Neves ganhou de presente de Getúlio Vargas para assinar o documento de posse como presidente da República interino, em 2001. Tancredo havia reservado a caneta para o dia de sua própria posse, em 1985. Como se sabe, morreu antes de assumir
GAGUEIRA
Aécio tem uma leve gagueira, por isso desenvolveu técnicas em entrevistas para evitar interrupções. O tucano sempre se posiciona com os pés separados, lado a lado, e se movimenta de forma pendular. A tática foi alterada durante a campanha. Sua equipe achou que ficava ruim para o presidenciável balançar na TV
UPGRADE
O tucano contratou Olga Curado, consultora de imagem que auxiliou a presidente Dilma Rousseff na campanha de 2010, para ajudá-lo no gestual de entrevistas
ASCENSÃO
A ascensão de Aécio dentro do PSDB começou contra a vontade do homem que hoje é o padrinho político de sua candidatura, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso

sábado, 27 de setembro de 2014

  • Ampliação de vantagem de Dilma é comemorada no Alvorada (Blog do amarotti)

     O resultado da pesquisa Datafolha foi comemorado agora à noite no Palácio da Alvorada. Um integrante da campanha ressaltou que além da candidata do PT, Dilma Rousseff ter aberto uma diferença de 13 pontos percentuais para Marina Silva no primeiro turno, pela primeira vez a petista aparece numericamente à frente da candidata do PSB no segundo turno (47% a 43%).


    Pouco antes da divulgação dos números, o clima era de expectativa no Alvorada. Interlocutores da presidente Dilma Rousseff consultavam a todo minuto as agências de notícia para checar se a pesquisa já estava no ar. 
    Avaliação de integrantes da campanha petista ouvidos pelo Blog é que o resultado do levantamento reforça a linha da campanha de partir para o enfrentamento nesta reta final contra os dois principais adversários: Marina Silva e Aécio Neves.

    Alerta na campanha de Marina - Já na campanha de Marina Silva, os números foram recebidos com alerta. A avaliação interna é que a candidata do PSB tem conseguido resistir aos ataques de Dilma e Aécio das últimas quatro semanas. Mas há uma preocupação com o número que indica que pela primeira vez ela está abaixo da casa dos 30%.

    Outro número que chamou atenção foi o da rejeição. Dos entrevistados, 23% afirmam que não votariam em Marina de jeito nenhum. Há o reconhecimento dentro do PSB de que a campanha de desconstrução do PT e do PSDB começa criar erosão na imagem da candidata. A expectativa é que num eventual segundo turno, haja igualdade de tempo e estrutura para recuperar os números perdidos.

    No PSDB, cautela - Já no ninho tucano, os números foram recebidos com cautela. Avaliação realista é que apesar da queda de Marina Silva, há pouco tempo para uma reversão dos números. E que só um fato novo poderia fazer a candidatura de Aécio Neves dar uma guinada.

    A expectativa de aliados era de que ele tivesse um crescimento maior já nessa rodada do Datafolha. Mas há o reconhecimento interno de que a oscilação de apenas um ponto percentual não deve alterar o cenário.

  • por Gerson Camarotti

    Arrecadação em baixa nas campanhas de Dilma, Marina e Aécio

    Na reta final da campanha, aumentou a preocupação dos comitês de Dilma Rousseff, Marina Silva e Aécio Neves com a arrecadação de recursos financeiros. Nos três comitês, até o momento, a arrecadação foi inferior à previsão inicial.
    Por motivos diferentes, todas as campanhas estão enfrentando dificuldades para levantar recursos. Em comum, a avaliação é de que a criminalização de doações eleitorais afastou financiadores de campanha que evitam aparecer nas listas de doação oficial.

    Na campanha de Aécio, a previsão é de que o tucano pode receber 40% do previsto inicialmente, depois que caiu para a terceira colocação nas pesquisas.
    No comitê de Marina, a falta de recursos é sentida na ausência de propaganda e cartazes pelas ruas de todo o país. Já no quartel-general de Dilma, há o reconhecimento de que a citação do nome do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, nas investigações da Polícia Federal sobre escândalos da Petrobras dificultaram as doações ao partido.

    Fornecedores e funcionários dos três comitês estão preocupados com os pagamentos dos serviços.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Rumor de "bomba" na Veja faz Petrobras disparar

: Um dia depois de ser condenada, por 7 a 0, a publicar direito de resposta em favor do Partido dos Trabalhadores, a revista Veja eletriza o mercado financeiro; investidores compram ações da Petrobras, que subiu quase 6% nesta sexta-feira, com a especulação de que vem aí uma bomba capaz de abalar os alicerces da República: a delação premiada de Alberto Youssef; será essa a bala de prata para derrubar o PT, depois que a delação de Paulo Roberto Costa não produziu os efeitos esperados?

26 de Setembro de 2014 às 17:08

Por Lara Rizério
SÃO PAULO - Além das perspectivas pelas próximas pesquisas eleitorais, um outro fato mexe com a Bovespa na sessão desta sexta- feira (26). O Ibovespa caminha para fechar com ganhos de mais de 2% e, além dos levantamentos sobre a corrida presidencial, novos desdobramentos políticos movimentam o mercado.
Circulam informações de que, neste final de semana, a revista Veja trará uma reportagem que poderia abalar a corrida eleitoral. O texto teria falas extraídas do depoimento do doleiro Alberto Youssef, acusado de coordenar um esquema de lavagem de dinheiro e pivô da Operação Lava Jato da Polícia Federal.
Youssef já deu um depoimento ao Ministério Público Federal como parte de acordo de delação premiada, que poderia envolver assuntos sobre a engrenagem bilionária que levaria a desvio de recursos públicos, incluindo a Petrobras.
No início do mês, a Veja havia soltado uma matéria em que foram divulgados os nomes de diversos políticos envolvidos em propinas e corrupção dentro da estatal. Segundo a publicação, a lista de nomes envolvidos conta com pessoas importantes da política brasileira. Entre os citados pelo executivo estão os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), além do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB-MA).
Do Senado, estavam na lista Ciro Nogueira (PI), presidente nacional do PP, e Romero Jucá (PMDB-RR). Entre os deputados estão Cândido Vaccarezza (PT-SP) e João Pizzolatti (PP-SC), além do ex-ministro das Cidades e ex-deputado Mario Negromonte, também do PP. Vacarezza já teria aparecido nos depoimentos do doleiro Alberto Youssef.
Entre os governadores, a lista tem Sérgio Cabral (PMDB), ex-governador do Rio, Roseana Sarney (PMDB), atual governadora do Maranhão, e Eduardo Campos (PSB), ex-governador de Pernambuco e ex-candidato à Presidência da República morto em um acidente de avião no dia 13 de agosto. Todos os envolvidos negaram conhecimento do esquema para a Veja.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

PT e PSDB, lá e cá


BRASÍLIA - Dilma Rousseff vai caminhando para a reeleição, passo a passo, ponto a ponto, mas o fim do segundo turno é uma incógnita e a vantagem do PT na disputa presidencial não reflete nas estaduais.
Na frente no primeiro turno, Dilma enfrenta empate com Marina Silva no segundo, quando as condições serão menos gritantemente injustas e a tendência das forças políticas será aderir a Marina, contra o PT. Hoje, Dilma é favorita, mas a eleição não está definida.
Quanto aos Estados: os candidatos do PT em São Paulo, Alexandre Padilha, e no Rio, Lindbergh Faria, empacaram em iguais 8%, segundo o Ibope, e não vão a lugar nenhum. E os governadores petistas do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, e do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, estão num lugar desconfortável na disputa pela reeleição.
Para compensar São Paulo e Rio, o PT pode ter um troféu cheio de significado em Minas, onde o petista Fernando Pimentel está nadando de braçada contra o tucano Pimenta da Veiga. Há poucos meses, ninguém apostava que o PSDB ficaria fora do segundo turno nem que Aécio Neves perderia no Estado que governou por dois mandatos com altos índices de aprovação.
Tão surpreendente quanto a possibilidade de derrota de Aécio em Minas é a virtual vitória de Geraldo Alckmin em São Paulo. A eleição paulista já teve de tudo, até uma chocante falta de água –ou ameaça de falta de água, para não ferir as suscetibilidades de assessores. Mas Alckmin seguiu inabalável, do início ao fim, vencendo no primeiro turno. Deve acender velas à rejeição ao PT.
Marina tem reais chances de subir a rampa, mas um cenário bastante provável a partir de 2015 é o PT mantendo o Planalto (para um total de 16 anos no poder) e o PSDB fortalecendo o seu real bunker, que é São Paulo.
Alckmin será o principal comandante da oposição, já marchando para 2018. Mas a polarização PT-PSDB não será mais a mesma. Nem o PSDB.
eliane cantanhêde Eliane Cantanhêde, jornalista, é colunista da Página 2 da versão impressa da Folha, onde escreve às terças, quintas, sextas e domingos. É também comentarista do telejornal 'GloboNews em Pauta' e da Rádio Metrópole da Bahia.