sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

"Nova CPMF" terá caráter de controle fiscal, aposta Lucia Hippolito

14/12/2007 - 18h22

Veja a entrevista em vídeo

da Redação

A oposição votou contra, mas o próprio governo também não ajudou a aprovar a manutenção da cobrança da CPMF para 2008. Com isso, o orçamento para o próximo ano já está sendo revisto e a oposição agora admite a possibilidade de uma nova CPMF, desde que o governo se comprometa com a tão falada e pouco discutida reforma tributária.

Para Lucia Hippolito, cientista política e colunista do UOL News, a CPMF deve ser recriada "com alíquotas diferentes e com redução em cascata, no sentido de manter a cobrança apenas em caráter de controle fiscal".

Segundo ela, outro ponto positivo é que "está havendo um sinal de negociar a sério entre oposição e governo". Por outro lado, as conversas "progrediram muito rapidamente, mas muito tardiamente". "Por isso o Natal é muito bom. Deixa o Natal passar, o Reveillon, o recesso do Congresso. Aí senta no ano que vem para negociar."

Fonte:

http://noticias.uol.com.br/uolnews/brasil/2007/12/14/ult2492u829.jhtm

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Repórter de Última Instância recebe prêmio de jornalismo


A repórter de Última Instância Rosanne D’Agostino participou na noite de terça-feira (11/12) da cerimônia de entrega do IV Prêmio AMB de Jornalismo.

Rosanne foi premiada com o segundo lugar, na categoria Internet, pela reportagem "Informatização revoluciona Judiciário e também a sociedade".

Realizada na casa de festas Villa Rizza, em Brasília (DF), a cerimônia de premiação contou com a presença de 330 convidados. No total, a AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros) distribuiu R$ 90 mil para os vencedores.

Na abertura do evento, o presidente da AMB, Rodrigo Collaço, destacou a importância da atuação da imprensa, classificando o trabalho como fundamental para a manutenção da democracia brasileira. “Parabenizo todos os jornalistas, em especial os premiados, que exercem diariamente a difícil missão de traduzir a nossa linguagem para o cidadão comum”, disse.

Após a cerimônia de entrega dos prêmios, a comemoração continuou com uma grande festa, animada pela banda Bsb Disco Club.

Veja a lista dos vencedores do IV Prêmio AMB de Jornalismo:

Categoria Nacional

Jornal

1º lugar: O Globo - O Brasil vive o crime sem castigo
Autor: Silvia Fonseca Barbosa Torres e equipe

2º lugar: Jornal do Brasil - Série sobre exame da OAB
Autor: Juliana Rocha, Duilo Victor e Felipe Sáles

Revista

1º lugar :Revista Época - Alguém vai para a cadeia?
Autor: Ronald Freitas e Andréa Mendes Leal

2º lugar :Revista Cesa - Celeridade e Justiça
Autor: Ludimila Silva, Ivonete Lucirio, Rafaela Cléo e Heverton Nascimento

Internet

1º lugar: Pernambuco.com - Série mulheres com H
Autor: Adriana Reis e Patrícia Fonseca

2º lugar: Última Instância
Autora: Rosanne D’Agostino


Televisão

1º lugar: Profissão Repórter (TV Globo) - Brasileiros sem documentos
Autor: Caco Barcellos, Janaína Pirola, Caio Cavechini e Thiago Jock

2º lugar: RBSTV de Florianópolis - Justiça no trabalho
Autor:Ricardo Von Dorff

Rádio

1º lugar : Rádio Bandnews FM - Brinquedos proibidos
Autor: Aiana Freitas

2º lugar : Agência Radioweb - Seja um pai legal
Autor: Everton Menezes

Mude um Destino

Rádio CBN: “Abandono, preconceito e esperança: o que está por trás da adoção”
Autor: Tânia Morales, Fabíola Cidral e equipe

Menção Honrosa: Globo Repórter: Adoção
Autor: Beatriz Thielmann, Arlete Heringer, Ana Helena Gomes, Edílson Silva, Lilian Cavalheiro, Francisco Carvalho e Roberto Carvalho

Associações Regionais
Revista Amamjus: Juízes de Mato Grosso desenvolvem projetos de ressocialização de presos
Autor: Claudia Deliberai

Categoria Regional

Sul

Jornal O Pioneiro: O acidente
Autor: Felipe Boff

Centro-Oeste

Correio Braziliense: Banco despeja pobres com lei da ditadura
Autor: Amaury Ribeiro Júnior, Edna Simão e Vicente Nunes

Norte

Rádio Liberal AM: Série de reportagens “Pará: Terra de conflitos”
Autor: Celso Luis Barbosa Freire

Nordeste

Diário do Nordeste: A vida após a denúncia...vale a pena?
Autor: Filipe Palácio

Sudeste

Extra: A execução de um inocente
Autor: Carlos Brito

Quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Fonte: Uol Notícias

http://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/45481.shtml

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Casamentos e divórcios crescem e batem recorde dos últimos dez anos

06/12/2007 - 10h00

Gabriela Sylos

Em São Paulo

Em 2006, o número de casamentos e divórcios atingiu o maior patamar dos últimos dez anos no Brasil, segundo informações do Registro Civil divulgado hoje pelo IBGE. Os divórcios cresceram 7,7%, e os casamentos aumentaram 6,5% em relação a 2005.

Considerando números absolutos, os casamentos superam em mais de cinco vezes o número de divórcios no país. Em 2006, foram realizados 889.828 casamentos e 162.244 divórcios.

Entre as mulheres, a idade média do primeiro casamento é 25,4 anos, enquanto os homens casam-se pela primeira vez com 28,3 anos. Quando se divorciam, os homens têm idade média de 43,1 anos e as mulheres, 39,8 anos.

NUPCIALIDADE (POR MIL)
15 a 193,414,8
20 a 2425,830
25 a 2935,829,1
30 a 342114,8
35 a 3911,47,9
40 a 447,65,3
45 a 495,43,8
50 a 544,33
55 a 594,22,3
60 ou mais3,40,9
IdadeHomensMulheres
MAIS DADOS NO INFOGRÁFICO
LEIA A PESQUISA NA ÍNTEGRA
Segundo o IBGE, o número recorde de uniões pode ser conseqüência dos casamentos coletivos que aconteceram em diversas cidades do país durante o ano. Esses eventos reduzem os altos custos que muitas vezes impedem os casais de realizar a cerimônia. "A expansão de cartórios em cidades pequenas e a redução do custo das certidões de casamento também podem ter contribuído para o aumento", afirma Wagner Silveira, supervisor do instituto.

A distribuição dos casamentos ao longo do ano evidencia que a questão financeira é mesmo essencial para a união. O mês de dezembro continua sendo, nas últimas décadas, o que concentra o maior número de cerimônias. O IBGE entende que este fato deve-se principalmente ao 13º salário.

Os dados divulgados pelo IBGE mostram também que o percentual de casamentos realizados entre indivíduos solteiros ainda é predominante -85,2% das uniões-, mas vem caindo -em 1996, 90,9% das uniões se davam entre indivíduos sem experiências matrimoniais anteriores.

Em outras palavras, vem crescendo a proporção de casamentos entre divorciados e solteiros. O maior aumento é observado entre homens divorciados que casaram com mulheres solteiras: de 4,2% para 6,5% entre 1996 e 2006. Aumentaram ainda os casamentos entre cônjuges divorciados, de 0,9%, em 1996, para 2,2%, em 2006.

"Com o aumento da longevidade são comuns os casamentos depois de uma separação. Porque o casamento é bom -ficar casado já não sei", afirma Bernardo Jablonski, psicólogo social e professor da PUC-RJ. "É mais fácil para os homens, já que a sociedade aceita que ele se case de novo e com mulheres mais novas", completa o psicólogo que já escreveu diversas obras sobre relacionamentos conjugais.

SEPARAÇÕES JUDICIAIS (%)
199682,817,2
199781,718,3
199881,118,9
199980,319,6
200080,219,7
200179,820,1
200279,120,8
200378,421,5
200478,421,5
200576,922,9
20067623,8
AnoConsensuaisNão-consensuais
MÃES JOVENS: 20% DO TOTAL
JOVENS: MORTE VIOLENTA
Divórcios e novos casamentos
A taxa de divórcios cresceu 7,7% em todo o país em relação a 2005. A região Norte registrou o maior percentual (16,6%), e o Nordeste, o menor (5,3%). A taxa ficou em 6,5% no Sudeste, em 10,4% no Sul, e em 9,3% no Centro-Oeste.

"Existe uma banalização da união civil, e isso se reflete tanto no aumento no número de casamentos quanto no de divórcios", afirma o advogado especializado em direito de família Antonio Ivo Aidar. Ele cita como um dos principais motivos de separação os problemas financeiros.

Quanto à natureza das separações judiciais -processo em 1ª instância, primeiro passo para formalizar o divórcio- concedidas no Brasil, a maior parte delas foi consensual (76%). Entretanto, esse número vem caindo, já que em 1996 as separações consensuais eram 82,8%.

Entre os casais que se divorciaram no país, 38,8% deles tinham filhos menores de 18 anos, e os dados apontam que a guarda ainda fica predominantemente com as mães: 89,2% dos casos. O IBGE afirma que o fato de os homens não terem responsabilidade direta sobre os filhos facilita que os mesmos casem de novo após o divórcio.

http://noticias.uol.com.br/ultnot/2007/12/06/ult23u773.jhtm

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

CPMF: Adib Jatene versus FIESP, Scaff e "Estadão"

05/12/2007 - 12h05

Adib Jatene defende CPMF e ataca indiretamente a Fiesp


RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

Convidado especial da solenidade de lançamento do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) da Saúde, o ex-ministro da área Adib Jatene defendeu nesta quarta-feira a prorrogação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) até 2011 e atacou indiretamente a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).

"A gente vive em um país colonial e imperialista em que os amigos do rei não gostam de pagar imposto", disse Jatene durante a solenidade, no Palácio do Planalto. "O governo fica na contingência de arrecadar muito de quem ganha pouco e arrecadar pouco de quem ganha muito", reiterou.

Emocionado e com a voz embargada, Jatene descreveu o trabalho dos profissionais de saúde e criticou as limitações impostas ao setor. "Não aceito as limitações que a área econômica impõe à saúde", disse. "A área econômica está muito perto da riqueza, quando o ministro da Fazenda vai a São Paulo vai à Fiesp, não vai à periferia."

Sem citar nomes nem partidos políticos, ele comoveu a platéia e arrancou aplausos dos presentes. Falou da necessidade de buscar recursos para a saúde e melhorar a qualidade de vida dos moram nas regiões pobres do país. Contou das dificuldades que teve no período que ocupou cargos públicos e emocionou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que acenou com a cabeça em alguns momentos do discurso do ex-ministro.

No total, o PAC da Saúde lançado hoje destina a aplicação de cerca de R$ 88,6 bilhões em quatro anos. O plano define a implementação do Programa Mais Saúde.

Fonte: Folha Uol

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u351510.shtml