quarta-feira, 31 de julho de 2013

http://noticias.terra.com.br/brasil/cidades/rompimento-de-tubulacao-de-agua-provoca-alagamento-no-rio-de-janeiro,9f7b81ee67430410VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html

Rompimento de tubulação de água provoca alagamento no Rio de Janeiro
O vazamento de água provocou inundações  Foto: Celso Barbosa / Futura Press
O vazamento de água provocou inundações
Foto: Celso Barbosa / Futura Press

O rompimento de uma tubulação da Companhia Estadual de Água e Esgoto do Rio (Cedae) provocou transtornos na manhã desta quarta-feira no bairro Vicente de Carvalho, no subúrbio do Rio de Janeiro. Segundo informações da companhia, máquinas que operavam na obra da Transcarioca – via que vai ligar o aeroporto Tom Jobim ao terminal Alvorada, na Barra da Tijuca – perfuraram a tubulação pequena.  A pressão de água provocou alagamentos na avenida Pastor Martin Luther King Júnior, na região da avenida Vicente de Carvalho.

De acordo com o Centro de Operações, a avenida Vicente de Carvalho foi interditada no sentido Pavuna, entre a Martin Luther King e a Avenida Meriti. Agentes da Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio (CET-Rio) trabalham no local para desviar o trânsito.

Na manhã de ontem, um incidente em uma adutora da Cedae no bairro Campo Grande provocou um enorme vazamento, que destruiu várias casas e matou uma criança. 



Adutora se rompe e mata uma criança no Rio de Janeiro

Terra



terça-feira, 30 de julho de 2013

Veja as 10 cidades do Rio com melhor qualidade de vida, segundo Pnud

Estado tem apenas duas cidades entre as 100 primeiras do Brasil


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O ranking que mede o IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) divulgado pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) apontou que o Estado do Rio de Janeiro tem apenas duas cidades entre as 100 mais avançadas do Brasil. São elas Niterói, em sétimo lugar no País, e o Rio de Janeiro, em 45°. 
O levantamento analisou tópicos como longevidade, escolaridade e renda per capita para elaborar a lista dos municípios com melhor qualidade de vida. O cálculo do órgão ligado à ONU (Organização das Nações Unidas) levou em conta dados do último censo demográfico do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), realizado em 2010.
A campeã fluminense, Niterói, é uma das poucas cidades com IDHM considerado "muito alto" no Brasil. Segundo o Pnud, entre 2000 e 2010, houve crescimento na educação pública, bem como em longevidade e renda
Foto: Wilton Junior / AE 
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sábado, 27 de julho de 2013

Papa diz que mudança de eventos de Guaratiba para Copacabana pode ser recado de Deus


http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2013/07/27/papa-diz-que-mudanca-de-eventos-de-guaratiba-para-copacabana-pode-ser-recado-de-deus.htm


Papa celebra missa na Catedral Metropolitana do Rio, veja ao vivo


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http://noticias.uol.com.br/ao-vivo/2013/07/18/jornada-mundial-da-juventude.htm

 

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 NOTÍCIA ANTERIOR:

Estou fazendo a maior bagunça', diz papa ao prefeito do Rio, Eduardo Paes

http://www.paulinianews.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=14557:estou-fazendo-a-maior-bagunca-no-rio-de-janeiro-diz-papa-a-prefeito&catid=52:brasil&Itemid=156

Papa celebra missa na Catedral Metropolitana do Rio, veja ao vivo

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quarta-feira, 24 de julho de 2013

Joaquim Barbosa terá que dar explicações sobre empresa privada

23/7/2013 14:34
Por Redação, com Vermelho - de Brasília

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, terá que dar explicações sobre a compra de um apartamento em Miami (EUA) por cerca de R$ 1 milhão. A compra do imóvel não teria nenhuma irregularidade se não fosse pelo detalhe de que a aquisição foi feita por meio de uma empresa constituída com fins lucrativos nos Estados Unidos.
Joaquim Barbosa
Joaquim Barbosa
O blog “O Cafezinho” publicou nesta terça-feira os documentos da compra do imóvel feita pela Assas JB Corp, cujo presidente é Barbosa. A constituição da empresa contraria a Lei da Magistratura que não permite a um juiz ou ministro da Justiça ter cargo em empresa privada.
Os documentos, conseguidos pelo blog “O Cafezinho” num cartório de Miami, apontam que o cargo de presidente da Assas JB Corp, exercido por Barbosa, também pode estar infringindo o Estatuto dos Servidores Públicos da União, que proíbe aos que exerçam carreiras de estado de participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não personificada. A formação da empresa por Barbosa teve como objetivo evitar o pagamento de impostos com a transferência do imóvel a seus herdeiros após sua morte.
Ao ser comprado por pessoa jurídica, o apartamento de Barbosa em Miami deixa de pagar quase 50% de seu valor em impostos no caso de transferência para os herdeiros. Além do problema com o cargo administrativo de uma empresa privada, Barbosa terá ainda que explicar o fato de ter adquirido o apartamento por apenas US$ 10 de Alicia Lamadrid, o que pode resultar em explicações ao fisco no Brasil.




terça-feira, 23 de julho de 2013

Dilma recebe papa e diz que juventude brasileira clama por direitos sociais




Discurso de boas vindas da presidente citou manifestações do País. "A juventude brasileira tem sido protagonista".

A presidente Dilma Rousseff deu as boas vindas ao papa Francisco nesta segunda-feira (22) e, ao comentar as manifestações que tomaram as ruas do país no mês passado, disse que os jovens querem uma política que atenda aos interesses do povo e que não seja um território de privilégios.
"A juventude brasileira foi protagonista e clama por direitos sociais. Os jovens querem viver plenamente. Estão cansados da violência que muitas vezes o tornam vítimas. Eles estão na luta legítima por uma nova sociedade", disse.

O discurso da presidente abriu a recepção ao papa Francisco no Palácio Guanabara, sede do governo do Estado. "A presença de sua santidade nos oferece o oportunidade de renovar o diálogo com a Santa Fé em prol de valores que compartilhamos, de justiça social, direios humanos e paz".
"Sabemos que temos diante de nós um líder religioso sensível aos anseios de nossos povos por justiça social e oportunidade para todos." Após a fala de Dilma, Francisco discursou e recebeu cumprimentos de políticos brasileiros.;



Autor: IG Fonte: IG 

Centro do Rio vive 'apoteose' com chegada do Papa

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2013/07/23/centro-do-rio-vive-apoteose-com-chegada-do-papa.htm


segunda-feira, 22 de julho de 2013

Papa Francisco desembarca no Rio e é recebido por Dilma

http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2013/07/22/papa-francisco-desembarca-no-rio-e-e-recebido-por-dilma-e-cabral.htm

Dilma espera desembarque de Papa no aeroporto 


CLIQUE NO SEGUINTE LINK:


2013/07/22
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/ansa//dilma-espera-desembarque-de-papa-no-aeroporto.htm 




Pode o PT implodir?

22/7/2013 7:03
Por Rui Martins, de Genebra


Sacrificar os líderes históricos para "limpar a barra"?
Sacrificar os líderes históricos para “limpar a barra”?
A presidenta Dilma se desculpou mas não foi ao importante encontro da direção do PT em Brasília. O afastamento dos líderes José Dirceu, José Genuíno e João Paulo Cunha da direção do PT pela corrente Construindo um Brasil Novo é o prenúncio de uma implosão do Partido dos Trabalhadores ? Rui Falcão, ao sair do encontro em Brasília, falou que unidade não significa unanimidade, e é de se esperar, porém, punir os fundadores históricos do PT, pode ser interpretado como tentativa de agradar os que colocaram o chamado “mensalão” nas recentes manifestações, aceitando como final e verdadeira a sentença (ainda não passada em julgado e nem concluída) do ministro Joaquim Barbosa do STF, que, pelo jeito, também tem o rabo preso, com as denúncias de escapar ao fisco na compra de uma casa em Miami.
A ausência da presidenta Dilma na reunião da direção do PT, em Brasília, teria sido para evitar um encontro com os três líderes históricos ali presentes e o risco de ser considerada como frequentadora de más companhias pela grande imprensa ? Simples manobra política consentida pelas duas partes para proteger sua imagem na próxima campanha presidencial ou uma decisão unilateral de autoproteção, capaz de criar ressentimentos e rachaduras?
Seja o que for, não é segredo que a maioria dos militantes do PT esperava da presidenta uma modificação no setor das comunicações da presidência e no Ministério das Comunicações, setores praticamente ausentes durante as manifestações. Ao contrário, Helena Chagas, cujo passado Globo não é perdoado, parece ter sido promovida a ajudante de ordens da presidenta.
E o ministro, esposo da chefe da Casa Civil, faz de conta não saber ou ouvir os reclamos de uma outra política que impeça o monopólio das comunicações, do qual se beneficia o grupo Globo. Por que foi preciso um blogueiro denunciar o processo de 2006 contra a Globo por fraude fiscal, abafado numa gaveta e depois roubado dos autos por ordem de quem ? Por que esse processo não foi usado este ano como contra-argumento ao mensalão ?
Ora, justamente a Globo e a grande mídia deram, em 2005, ao « mensalão » o caráter de corrupção, desdenhando o seu lado de financiamento de partido e criando no grande público a impressão de se tratar de enriquecimento pessoal ilícito. O julgamento do « mensalão » seguiu pelo mesmo caminho, de tal forma que os parlamentares corruptíveis quase se tornaram vítimas inocentes.
Quem teria sido mais visado nas primeiras manifestações, o PT com seu « mensalão » ou a presidenta Dilma, que, embora continue aplicando o iniciado por Lula, é uma tecnocrata sem o carisma, a dinâmica e o jogo de cintura do sindicalista ex-presidente ? Ou ambos ?
A impressão é a de que tanto o PT como a presidenta Dilma acabaram se preocupando com as repercussões eleitorais das primeiras manifestações a um ano da campanha pela reeleição. O PT querendo se desfazer dos seus líderes históricos numa tentativa de « limpar a barra ». A presidente evitando contato com os « condenados » para « não sujar a barra ».
Parece que o setor favorável ao licenciamento dos líderes históricos, na verdade comprometidos por terem imaginado uma forma operacional do PT, é majoritário, porém isso não silencia o descontentamento dos solidários com Dirceu e Genoíno, os verdadeiros artífices do Partido. Isso poderá levar a um racha, como já ocorreu no passado, mas sempre envolvendo pessoas ou pequenos grupos, no caso de Erundina ou do PSol ?
Em que clima se poderá levar uma campanha presidencial marcada por ressentimentos, injustiças e mesmo frieza entre o PT e a presidenta, conhecida por sua maneira rígida de dirigir sem a flexibilidade de Lula ?
Para a direita, tudo isso é um inesperado prato cheio já feito. Jogaram na convulsão social e na possibilidade de provocarem, como no Paraguai e no caso Collor, um impeachment ou destituição da presidenta, e estão colhendo uma divisão dentro do PT e entre o PT e a presidenta. Será que Lula poderá colmatar as brechas surgidas ? Será que Lula tem ainda saúde para isso ?
(Publicado originalmente no site Direto da Redação)
Rui Martins, jornalista, escritor, correspondente em Genebra.

domingo, 21 de julho de 2013

Brizola substitui Irineu Marinho em nome de rua após manifestação pacífica e surpreendente

20/7/2013 16:18
Por Gilberto de Souza - do Rio de Janeiro


Manifestante, amparado para chegar até a altura da placa, cola o adesivo com o nome de Leonel Brizola sobre a placa da Rua Irineu Marinho
 
Manifestante, amparado para chegar até a altura da placa, cola o adesivo com o nome de Leonel Brizola sobre a placa da Rua Irineu Marinho


O alerta na redação do diário conservador carioca

O Globo soou por volta das 14h da sexta-feira. As pesadas portas de ferro na saída para a Rua Irineu Marinho, Centro do Rio, seriam fechadas, pontualmente, às 15h, como avisava o boletim interno distribuído aos funcionários. Ninguém mais entrou ou saiu das garagens após às 15h30. Estava decretado o pavor na sede de uma das organizações mais visadas desde o início das manifestações que tomaram conta das ruas, nas principais cidades brasileiras. Entre os repórteres, redatores e editores do jornal, uma ponta de apreensão, pois imaginavam – diante das cenas de pura revolta, no Leblon, noite passada – que uma turba mascarada, saída das marchas contra o governador do Estado do Rio, Sérgio Cabral Filho, adentraria o ambiente refrigerado da redação, pronta a quebrar terminais de computadores, aquários de blindex e até as preciosas máquinas de café. Estas, com certeza, produzem um resultado menos amargo do que as denúncias, do site O Cafezinho, do jornalista Miguel do Rosário, sobre uma fraude bilionária de seus patrões ao fisco.
A direção precaveu-se. Mandou blindar as vidraças com tapumes, lacrar as entradas e usou do costumeiro prestígio com as forças estatais de repressão para convocar o Batalhão de Choque da Polícia Militar. No final da tarde, um contingente de mais de 100 homens posicionou-se, estrategicamente, nos pontos de acesso às preciosas placas da rua que, horas depois, passaram a homenagear a memória do governador gaúcho e carioca, Leonel de Moura Brizola. Munidos de cacetetes longos, escudos blindados, capacetes e couraças; armados de bombas de efeito moral, gás de pimenta e muita bala de borracha, os PMs estavam prontos a proteger a propriedade da terceira geração do titular daquele logradouro público de apenas cento e poucos metros de extensão, mas longo o suficiente para para cruzar décadas de colaboração com o regime militar que o tornou o maior império de comunicação da América Latina. Um dos maiores do mundo.
Àquela altura, no meio da tarde, o adiantamento da edição de domingo já estava tumultuado. A manifestação fora confirmada pelas redes sociais e no Correio do Brasil, primeiro diário a publicar que a Rua Irineu Marinho, a partir da noite passada, passaria a se chamar Rua Leonel Brizola, por força das redes sociais e dos manifestantes. Ainda que por um breve momento, tão curto quanto a rua que seu nome batizou, o velho Briza novamente desafiaria o poderio das Organizações Globo e as colocaria, mais uma vez, em xeque perante a opinião pública brasileira.
A bandinha do Sindicato dos Petroleiros, engalanada, estava a postos em frente ao edifício Balança mas não cai, na esquina da Rua de Santana com a Avenida Presidente Vargas. Um sistema de projeção passava imagens do governador do Rio, na década de 80, nas paredes que encontrava disponíveis, em tamanho gigante, como se fluíssem da memoria dos manifestantes que, aos poucos, chegavam ao ponto de encontro. A retreta estava animada, mas o público tardava a chegar. Os organizadores do ato público, a começar por Alexandre Cesar Costa Teixeira, editor do blog Megacidadania; Theófilo Rodrigues, cientista social e dirigente do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé; e coordenadores do movimento Frente Ampla pela Liberdade de Expressão (FALE-Rio), resolveram partir assim mesmo. O grupo era pequeno, mas animado.
Manifestantes carregam a faixa de protesto do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé
Manifestantes carregam a faixa de protesto do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé
No início da marcha, pela contramão da Rua de Santana, havia perto de três PMs para cada manifestante e, naquele momento, o comandante do grupamento começara a perceber o fiasco a que o setor de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública o obrigara a passar. Ainda assim, coordenaram o trânsito e postaram meia-dúzia de batedores no final do séquito até a chegada ao primeiro alvo: a placa afixada no prédio ganhou o adesivo com o nome de Brizola e o aplauso, agora, por uma multidão um pouco maior, ecoou para os edifícios em volta, de onde surgiram moradores acenando com panos na janela, em sinal de apoio. Mas havia outras surpresas guardadas para os policiais do Choque, ainda incrédulos diante daquele pequeno e organizado grupo de manifestantes. Possibilidade zero de haver confrontos, quebra-quebras e cenas de violência generalizada contra a sede do império midiático. O ato seguinte do protesto, então, seria ainda mais surrealista, tanto para o aparato truculento convocado pelas Organizações Globo, quanto para as dezenas de funcionários da casa, que se amontoavam na passarela que liga a redação às antigas oficinas do jornal.
Dez, nove, oito, sete, seis, cinco, quatro, três, dois e bolas de papel gigantes voaram na direção do logotipo do Globo, para lembrar a armação desvendada pela blogosfera na campanha de 2010, quando o então candidato José Serra (PSDB) foi atingido por um objeto na cabeça, durante caminhada no subúrbio carioca. Não passava de uma bolinha de papel, mas o representante tucano chegou a gastar uma ressonância magnética e horas de trabalho de um perito contratado para provar que o incidente seria quase que um atentado à vida do representante das forças da direita. A fraude, uma vez desvendada, custou-lhe preciosos votos e a memória eterna de seus adversários acerca da patifaria.
Jogadas as bolinhas de papel, colados os adesivos sobre as placas da “antiga” Rua Irineu Marinho, teve início a leitura dramática do mais mais célebre direito de resposta já imposto à Rede Globo:
“Todo sabem que eu, Leonel Brizola, só posso ocupar espaço na Globo quando amparado pela Justiça. Aqui, citam o meu nome para ser intrigado, desmerecido e achincalhado perante o povo brasileiro. Ontem, neste mesmo Jornal Nacional, a pretexto de citar o editorial de O Globo, fui acusado na minha honra e, pior, chamado de senil.
Tenho 70 anos, 16 a menos que o meu difamador, Roberto Marinho. Se é esse o conceito que tem sobre os homens de cabelos brancos, que use para si. Não reconheço na Globo autoridade em matéria de liberdade de imprensa, e, basta, para isso, olhar a sua longa e cordial convivência com os regimes autoritários e com a ditadura que por 20 anos dominou o nosso país.
Todos sabem que critico, há muito tempo, a TV Globo, seu poder imperial e suas manipulações. Mas a ira da Globo, que se manifestou ontem, não tem nenhuma relação com posições éticas ou de princípio. É apenas o temor de perder negócio bilionário que para ela representa a transmissão do carnaval. Dinheiro, acima de tudo.
Em 83, quando construí a Passarela, a Globo sabotou, boicotou, não quis transmitir e tentou inviabilizar, de todas as forma, o ponto alto do carnaval carioca. Também aí, não tem autoridade moral para questionar-me. E mais: reagi contra a Globo em defesa do Estado e do povo do Rio de Janeiro que, por duas vezes, contra a vontade da Globo, elegeu-me como seu representante maior. E isto é o que não perdoarão nunca.
Até mesmo a pesquisa mostrada ontem revela como tudo na Globo é tendencioso e manipulado.
Ninguém questiona o direito da Globo mostrar os problemas da cidade. Seria, antes, um dever para qualquer órgão de imprensa. Dever que a Globo jamais cumpriu quando se encontravam no Palácio Guanabara governantes de sua predileção. Quando ela diz que denuncia os maus administradores, deveria dizer, sim, que ataca e tenta desmoralizar os homens públicos que não se vergam diante de seu poder. Se eu tivesse pretensões eleitoreiras de que tentam me acusar não estaria, aqui, lutando contra um gigante como a Rede Globo. Faço-o porque não cheguei aos 70 anos de idade para ser um acomodado.
Quando me insultam por minhas relações administrativas com o Governo Federal, ao qual faço oposição política, a Globo vê nisso bajulação e servilismo. É compreensível. Quem sempre viveu de concessões e favores do poder público não é capaz de ver nos outros senão os vícios que carrega em si mesmo.
Que o povo brasileiro faça seu julgamento, e, na sua consciência lúcida e honrada, separe os que são dignos e coerentes daqueles que sempre foram servis e gananciosos”.
Diante do término iminente do ato público, sem nenhuma confirmação das previsões catastróficas, discretamente, o aparato militar começava a ser desfeito e o sorriso nos semblantes dos soldados, armados até os dentes, demonstrava a incredulidade diante do ato público que, de acordo com os organizadores, foi “a mais bem sucedida ação pública contra o gigante midiático que lidera a concentração dos meios de comunicação do país”, segundo o jornalista Marcos Pereira, também coordenador do Barão de Itararé.
– Mais importante do que o número de pessoas na manifestação foi o seu peso simbólico. Hoje, as Organizações Globo temem a população. Mais do que nunca, sabem que já não são mais capazes de manipular as notícias, na tentativa de enganar os brasileiros. Hoje, vamos às ruas para mostrar que os tempos mudaram e é preciso acabar com o cartel que tenta impedir a democratização da comunicação no país – afirmou, enquanto um grupo puxava slogans como “o povo não é bobo, abaixo a Rede Globo” e “a verdade é dura, a Rede Globo apoiou a ditadura”.
“E ainda apoia”.
Gilberto de Souza é editor-chefe do Correio do Brasil.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Pré-sal: governo teme espionagem

Por: FELIPE NÉRI - G1
 
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou ontem, em audiência pública na Comissão de Relações Exteriores do Senado, que existe preocupação em caso de vazamento de informações sobre o pré-sal. Ele foi ao Senado para prestar esclarecimentos sobre as denúncias de monitoramento pelos Estados Unidos no Brasil.

 


No domingo, reportagem do jornal O Globo revelou que, na última década, pessoas residentes ou em trânsito no Brasil, assim como empresas instaladas no país, se tornaram alvos de espionagem da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos por telefonemas e e-mail.

“Temos preocupação enorme com a possibilidade de vazamento de informações estratégicas. As informações sobre as jazidas do pré-sal, embora a Petrobras tenha aparato com grande segurança”, afirmou.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Eleitor vai cobrar caro se Congresso não ouvir a rua, diz Mercadante

Fernando Rodrigues e Valdo Cruz
Da Folha, em Brasília
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, acha que o eleitor brasileiro vai "cobrar caro" do Congresso se uma reforma política não for realizada com participação popular por meio de um plebiscito. Diz também que a articulação política do governo com o Congresso "precisa" de mudanças.
Em entrevista ao Poder e Política, programa da Folha e do UOL, o petista que hoje é o articulador mais próximo da presidente Dilma Rousseff, faz uma previsão de "renovação forte" no Poder Legislativo na eleição de 2014 no caso de o Congresso se recusar a melhorar o sistema político.

Aloizio Mercadante no Poder e Política - 11 vídeos




Mercadante vocaliza em público o que em Brasília tem sido comum ouvir nos bastidores: o Palácio do Planalto está jogando para o Congresso a responsabilidade pela falência em certos aspectos do modelo de representação política no país. Dilma Rousseff quer construir uma narrativa na qual ela fez propostas para atender aos protestos das ruas, mas o Poder Legislativo não teve a mesma sensibilidade.
Ao falar sobre a atuação do governo no Congresso, Mercadante recomenda: "A articulação política do governo precisa ter muito mais a participação dos ministros. Os ministros precisam ter mais presença no Congresso".
Sobre a liberação de emendas ao Orçamento feitas por deputados e por senadores, diz que "atrasou mesmo" e "é um erro político" da administração federal. "Tem que respeitar o mandato parlamentar".
Ao analisar as quedas de popularidade e de intenção de voto de Dilma Rousseff nas pesquisas, Mercadante fala de maneira otimista: "Ela não só vai se recuperar como nós vamos vencer a eleição". E mais: "Temos chances de vencer no primeiro turno".
Por que houve a queda de popularidade da presidente? Para o ministro da Educação, as manifestações de rua em junho provocaram um "problema político-psicológico circunstancial", que não terá "impacto duradouro".
Acesse a transcrição completa da entrevista.
A seguir, os vídeos da entrevista (rodam em smartphones e tablets):
1) Principais trechos da entrevista com Mercadante (12 min.)
2) Eleitor vai cobrar caro do Congresso, diz Mercadante (3:21)
3) Mercadante: Dilma se recupera e vence no 1º turno (2:53)

4) Articulação política tem de mudar, diz Mercadante (0:54)

5) Mercadante: Não liberar emendas foi erro político (0:58)
6) Mercadante: PSDB será principal adversário em 2014 (1:38)
7) Mercadante: Cortar ministérios não é prioritário (0:53)

8) Mercadante: Professor de ensino médio terá bolsa (2:06)
9) Mercadante: Norte nunca terá estrutura de um Sírio (0:48)
10) Íntegra da entrevista com Aloizio Mercadante (83 min.)
11) Quem é Aloizio Mercadante? (1:52)


Aloizio Mercadante no Poder e Política16 fotos

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Ministro da Educação concedeu entrevista ao UOL e à Folha em 10 de julho de 2013. A gravação ocorreu no estúdio do Grupo Folha em Brasília. Alan Marques/Folhapress

Produção: Bruno Lupion; Edição de vídeo: Victor Kitamoto; Auxiliar de produção: Victor Lobo