sábado, 31 de outubro de 2015

Explosão em boate na Romênia deixa 26 mortos e dezenas de feridos

Pelo menos 88 pessoas ficaram feridas em espaço onde acontecia show de rock

Pelo menos 26 pessoas morreram e 88 ficaram feridas em uma explosão e um incêndio numa boate em Bucareste, onde centenas de pessoas estavam reunidas para um show na noite desta sexta-feira, afirmaram autoridades do governo da Romênia.
O número de mortos ainda pode aumentar na casa noturna, que recebia um show de rock com a presença de até 400 pessoas, afirmou o vice-ministro do Interior, Raed Arafat, em um dos piores incidentes na capital romena em décadas.
Uma testemunha contou que havia fogos de artifício dentro da boate. Um pilar e o teto da casa noturna pegaram fogo e, em seguida, houve uma explosão e fumaça pesada.
Imagens de televisão mostravam policiais e paramédicos tentando ressuscitar jovens deitados na calçada, enquanto que sirenes soavam e mais ambulâncias eram enviadas ao local.
"Houve uma debandada de pessoas para fora do clube", disse à Reuters um homem que escapou do local sem sapatos.
O vice primeiro-ministro, Gabriel Oprea, disse que uma investigação sobre as causas do incidente já estava em andamento.
(Reportagem de Radu Marinas)

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sexta-feira, 30 de outubro de 2015


IMPEACHMENT DE DILMA

O Datafolha também investigou as opiniões de deputados e senadores a respeito da possibilidade de um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
Os resultados sugerem que nem a oposição nem o governo teriam garantidos os votos necessários para decidir a abertura de um processo de afastamento da petista se a questão fosse levada ao plenário da Câmara.
Entre os deputados que aceitaram participar da consulta, 39% disseram que votarão a favor da abertura do processo se a questão for levada ao plenário da Câmara.
Outros 32% afirmaram que votarão contra. E 29% dos consultados não se posicionaram nessa questão. Preferiram não responder ou disseram que não tinham posição formada sobre o tema.
Conforme a legislação, cabe à Câmara decidir a respeito da abertura de um processo desse tipo. Para que o assunto seja levado ao plenário, Cunha precisa admitir um dos pedidos entregues a ele, e uma comissão, montada especialmente para isso, precisa dar aval ao pedido.
No plenário, para que o processo de impeachment seja então aberto, são necessários os votos de 342 dos 513 deputados (só o presidente não vota). Aberto o processo, o presidente da República é afastado do cargo. O processo em si e a votação final a respeito do afastamento definitivo cabem aos senadores.
Como Dilma não precisa da maioria para impedir a abertura do processo, o resultado da pesquisa sugere que ela está mais perto do objetivo de se manter no cargo do que a oposição do objetivo de promover o afastamento.
No Senado, onde foram ouvidos 51 senadores, o balanço também é mais favorável à petista. O maior grupo (43%) disse que vota contra o afastamento definitivo, caso a Câmara abra um processo de impeachment. Os que prometeram votar a favor somam 37%. E 20% dos senadores não se posicionaram.

domingo, 25 de outubro de 2015

À televisão americana, Dilma alerta para riscos à democracia no Brasil


A presidente Dilma Rousseff alertou em entrevista à rede de TV americana CNN que as tentativas de abrir um processo de impeachment contra ela colocam em risco a democracia brasileira e afirmou que um dos principais legados de seu governo será a reforma da previdência e o ajuste fiscal.
A presidente lamentou que o conflito das eleições do ano passado tenha continuado com a mesma intensidade após sua vitória, indicando falta de maturidade nas relações da oposição com o governo.
"Temos que ter muito cuidado com isso porque ainda temos uma democracia, eu diria, adolescente", disse Dilma na entrevista que foi ao ar neste domingo (25).
Apesar da alta temperatura da crise no Brasil, a CNN não teve pressa em exibir a entrevista. Ela ficou engavetada por um mês, após ser concedida ao apresentador Fareed Zakaria em Nova York, em 25 de setembro, durante a passagem da presidente pela cidade para participar da Assembléia Geral da ONU.

Jussi Nukari/Reuters
Dilma durante evento em Helsinque, na Finlândia; ela foi entrevistada pela rede americana CNN
Dilma durante evento em Helsinque, na Finlândia; ela foi entrevistada pela rede americana CNN
O programa de Zakaria é um dos mais prestigiados da CNN e por ele costumam passar algumas das mais altas autoridades americanas e mundiais. Antes de Dilma, a edição deste domingo teve entrevistas com Paul Wolfowitz, um dos arquitetos da guerra do Iraque, Tony Blair, ex-primeiro-ministro britânico, e Ben Bernanke, ex-presidente do Fed (banco central dos EUA).
Na introdução à entrevista, Zakaria descreveu um cenário de "várias crises" no Brasil e lembrou o declínio na imagem internacional do país,
"É um país extremamente importante, mas como caiu desde que era a primeira letra do Brics, o grupo de países emergentes em que os banqueiros depositavam grandes expectativas", observou o apresentador.
Zakaria começou perguntando sobre o passado de Dilma na luta contra a ditadura e os anos em que foi presa e torturada. A presidente respondeu que se considera parte da trajetória do Brasil da ditadura à democracia. E ressaltou que o importante é sair de experiências duras como a tortura "sem ódio".
A fisionomia de Dilma se fechou ao ser abordada sobre a economia. Questionada se a severa crise atual indicava que o Brasil havia desperdiçado a "oportunidade de ouro" oferecida quando o contexto internacional era mais favorável, com o boom das commodities, Dilma discordou.
"Não perdemos essa oportunidade. O maior valor que nós conquistamos nesse período foi transformar o Brasil numa economia de classe média com um grande mercado consumidor", disse Dilma, frisando que na última década 36 milhões de brasileiros saíram da pobreza e 40 milhões ascenderam à classe média.
A presidente afirmou que embora seja uma "experiência dolorosa", a crise deve ser usada para avançar as reformas da previdência e fiscal. Ela reiterou o seu compromisso com essas reformas, que pretende deixar como legado, pois serão "decisivas" para o próximo ciclo de crescimento.

sábado, 17 de outubro de 2015

Dilma desembarca na Suécia em busca de acordos comerciais e educacionais

  • 17/10/2015 16h26
  • Brasília
André Richter - Repórter da Agência Brasil
Estocolmo (Suécia) - Presidenta Dilma Rousseff recebe cumprimentos na chegada ao Aeroporto de Arlanda (Roberto Stuckert Filho/PR)
Presidenta Dilma Rousseff desembarca em Estocolmo e recebe cumprimentos na chegada ao Aeroporto de ArlandaRoberto Stuckert Filho/PR
A presidenta Dilma Rousseff desembarcou hoje (17) em Estocolmo, na Suécia, onde terá compromissos oficiais com empresários e reuniões com o primeiro-ministro Stefan Löfven para ampliar cooperação comercial e educacional. Na agenda da presidenta está prevista uma visita à fábrica da Saab, fabricante dos caças Gripen NG, comprados pelo Brasil.
Após desembarcar, Dilma recebeu os cumprimentos de boas-vindas da vice-primeira-ministra sueca Åsa Romson e do embaixador da Suécia no Brasil, Per-Arne Hjelmborn. O primeiro compromisso oficial de Dilma será amanhã (18), quando será recebida pelo rei Carlos XVI Gustavo e a rainha Silvia.

Na segunda-feira (19), a presidenta participará de uma reunião do Conselho Empresarial Brasil-Suécia, visitará o Instituto Real de Tecnologia (KTH), a fábrica da empresa de telefonia Ericson e a Saab.
De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, mais de 200 empresas suecas atuam no Brasil, empregando cerca de 70 mil pessoas. Em 2014, as trocas comerciais entre brasileiros e suecos alcançaram US$ 2,1 bilhões.
Na terça-feira (19), a presidenta segue para a Finlândia, tendo como proposta a celebração de parcerias no setor educacional. Os programas do país na área de educação básica também são foco de interesse do governo brasileiro.
Em Helsinque, capital da Finlândia, após se reunir com empresários e investidores, Dilma visitará as instalações de uma universidade finlandesa. Além disso, ela se reúne com o presidente Sauli Niinistö e com o primeiro-ministro, Juha Sipilä.
Segundo o Itamaraty, operam no Brasil cerca de 50 empresas da Finlândia, em setores como energia, tecnologia marítima, telecomunicações e papel e celulose, gerando 20 mil empregos no país. Ano passado, o intercâmbio comercial Brasil-Finlândia atingiu US$ 1 bilhão.
* Colaborou Paulo Victor Chagas
 

Edição: Armando Cardoso

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

STF autoriza a abertura de um novo inquérito contra Eduardo Cunha

O Supremo Tribunal Federal autorizou na noite de quinta-feira (15) a abertura de novo inquérito contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, sobre as contas encontradas na Suíça em nome dele.


O pedido tinha sido feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Ele quer apurar a suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro sobre Cunha, que teria usado contas na Suíça para receber propina.
O ministro Teori Zavascki também autorizou investigar um suposto envoovimento da mulher do deputado e da filha dele. Mais cedo, Eduardo Cunha disse que tem como se defender dessa acusação.
“Eu não vejo isso como um problema. Pelo contrário, eu vejo como uma solução. É bom que tenha um instrumento para que a gente possa ter ciência para poder se defender”, diz o deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ), presidente da Câmara.
Na quinta-feira (15) a Procuradoria também incluiu novas acusações no inquérito que já existe contra Cunha com base em trechos da delação premiada de Fernando Baiano. O lobista afirma que Cunha recebeu US$ 5 milhões em propina por desvio em contratos de navios-sonda da Petrobras  e que foi ele, Baiano, que entregou parte desse dinheiro, de R$ 1 milhão a R$ 1,5 milhão em outubro de 2011, em um escritório de Eduardo Cunha, a uma pessoa chamada Altair.
As acusações ameaçam o mandato do presidente da Câmara, que negou a postura de um acordo com o governo. O acordo seria assim: o governo segura o processo de cassação do mandato do deputado no Conselho de Ética e Eduardo Cunha não decide nada sobre os pedidos de impeachment.
A oposição diz que está preocupada com essa possibilidade. O presidente do PSDB, Aécio Neves, defendeu o afastamento do deputado. “O caminho que achamos mais adequado é o afastamento do presidente da Câmara da presidência para que ele possa se defender”, diz o senador Aécio Neves (PSDB/MG).
O governo também nega o acordo e confirma que está conversando com Eduardo Cunha, mas afirma que as conversas são para pedir o apoio dele para votar as medidas do ajuste fiscal e os vetos da presidente a projetos que aumentam gastos.
Na quinta (15), o ex-presidente Lula conversou com deputados petistas em Brasília. Os deputados disseram que a conversa foi pra tentar garantir que não tenha impeachment.
“Isso não é brincadeira e vamos tentar arregimentar, para o que for necessário, o embate que se fizer necessário”, declara o deputado Sibá Machado (PT/AC).
Em nota, o Instituto Lula afirmou que o ex-presidente "não participa nem estimula qualquer articulação para supostamente proteger o presidente da Câmara em procedimento do Conselho de Ética".
Em São Paulo, a oposição apresentou o novo pedido de impeachment que será protocolado na Câmara, no dia 20 de outubro. O documento foi assinado pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Júnior e Janaína Paschol e inclui as suspeitas de que o governo voltou a usar este ano dinheiro de bancos estatais pra pagar contas da União - as chamadas "pedaladas fiscais".
"A expectativa que eu tenho é de que ele deverá ser acolhido. Senão não estariam colocando problema", acredita o jurista Hélio Bicudo.

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Dilma pede otimismo para enfrentar crise e diz que país está mais preparado


  • 07/10/2015 13h00
  • Brasília
Luana Lourenço - Repórter da Agência Brasil
A presidente Dilma Rousseff preside a cerimônia de Lançamento do Ano Olímpico do Turismo (Antonio Cruz/Agência Brasil)
Para Dilma, os Jogos Olímpicos do Rio serão uma oportunidade para o Brasil se consolidar como destino turístico Antonio Cruz/ Agência Brasil
Ao participar hoje (7) da cerimônia do Ano Olímpico para o Turismo, a presidenta Dilma Rousseff pediu otimismo dos brasileiros para atravessar a crise e disse que o país está mais preparado para reagir que em outros momentos de dificuldade.
“Estamos passando por alguns momentos de dificuldades econômicas, elas são conjunturais, temos todas a condições de superá-las. O país hoje é mais robusto, o país hoje tem mais flexibilidade, mais resiliência do que em qualquer momento de crises anteriores. Tenho certeza de que a atividade turística é uma forma de construir também o otimismo em nosso país, acho que viajar com a família é um momento de otimismo, um momento em que se olha para a frente”, afirmou a presidenta em solenidade no Centro de Convenções Ulysses Guimarães.
Segundo Dilma, os Jogos Olímpicos do Rio de 2016 serão uma oportunidade para o Brasil se consolidar como destino turístico e de fortalecimento das viagens domésticas. “Tenho certeza de que todos os que conhecerão as instalações que receberão as Olímpiadas vão se encantar com elas e acredito que faremos do Ano Olímpico do Turismo um marco no processo de consolidação do Brasil como destino turístico.”
A presidenta voltou a usar metáfora esportiva para falar em perdedores e vencedores e fair play para reconhecer derrotas. Segundo Dilma, um dos elementos mais importantes que os Jogos Olímpicos ressaltam é a “capacidade de aceitar a derrota quando ela chega, porque tem vencedores e perdedores". "É o chamado fair play, que a atividade esportiva ensina a cada um de nós”, acrescentou.
Antes de Dilma, o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, também falou em otimismo para enfrentar a crise e disse que o Brasil não pode ser o “país do mau humor” em um momento em que os olhos do mundo estão voltados para a organização dos Jogos Olímpicos do Rio. “O Brasil não é o Brasil do mau humor, da crise. Já superou tantas e vai superar mais essa, o Brasil é maior que tudo isso”, disse o ministro.
Os Jogos do Rio vão reunir cerca de 15 mil atletas de 206 países e mobilizar 70 mil voluntários. Cerca de 11 milhões de ingressos serão vendidos. Cem dias antes da abertura, marcada para o dia 5 de agosto de 2016, a Tocha Olímpica começará um percurso por 300 cidades brasileiras, em atividades que também esperam mobilizar o turismo pelo país.

Edição: Juliana Andrade

sábado, 3 de outubro de 2015


Dilma troca ministros, dá mais poder ao PMDB e chama indicados por Lula

No saldo da reforma ministerial, ficaram 31 dos 39 ministérios.
Jaques Wagner, do PT, foi para a Casa Civil e Aldo Rebelo na Defesa.

William Waack / Geiza Duarte São Paulo, SP / Brasília, DF
E o ex-presidente Lula foi um dos principais inspiradores da reforma ministerial anunciada na sexta-feira (2) pela presidente Dilma. Para se segurar no Congresso, ela deu deu mais ministérios ao PMDB e tirou do PT. Ficaram 31 dos 39 ministérios.
Com a reforma, o número de ministérios do PT caiu de 13 para nove. O PMDB passou de seis para sete. Entre as mudanças de maior destaque estão: na Casa Civil, onde entra Jaques Wagner, do PT, até agora na Defesa. Aldo Rebelo, do PC do B, assume o Ministério da Defesa.
Celso Pansera, do PMDB, aliado do presidente da Câmara Eduardo Cunha é o novo ministro da Ciência e Tecnologia. Na Saúde entra Marcelo Castro, do PMDB.
Houve várias fusões de ministérios e secretarias. Em uma das principais entra Miguel Rossetto, do PT, no Ministério do Trabalho, que inclui agora também o Ministério da Previdência.
Ricardo Berzoini, do PT, até agora nas Comunicações, passa a comandar a Secretaria de Governo, que incorporou as Secretarias da Micro e Pequena Empresa, das Relações Institucionais e da Segurança Institucional.
O PMDB cresceu nessa mudança de ministérios, mas há outras igualmente importantes. Saiu de dentro do Palácio do Planalto o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, escolhido por Dilma Rousseff.
E vem para dentro do Planalto Jaques Wagner, na Casa Civil, e Berzoini, em uma função de coordenação política na Secretaria de Governo. São homens escolhidos pelo ex-presidente Lula, que divide agora com o PMDB a missão de recuperar o governo Dilma.
O ex-presidente e o PMDB são os responsáveis por tentar fazer com que o governo Dilma tenha mais apoio na base do Congresso. Será que eles conseguem?
REPERCUSSÃO NO CONGRESSO
O novo ministro da Saúde já chegou falando em CPMF. Marcelo Castro propõe que a alíquota de 0,2% seja cobrada não só nas operações de débito, mas também no crédito. Ou seja, da pessoa que faz um pagamento e também de quem recebe. Nas contas dele, essa nova fórmula poderia dobrar a arrecadação prevista e aí daria para dividir o bolo com estados e municípios.
“Vamos levar um volume de recursos muito grande para os estados e municípios e oxigenar e procurar resolver de uma maneira civilizada. Tenho certeza que a sociedade brasileira será sensível a isso”, declara Marcelo Castro, ministro da Saúde.
Para a oposição, a recriação do imposto por si só já vai enfrentar resistência no Congresso, ampliado então seria um peso maior para o contribuinte. Agripino Maia avalia que a reforma ministerial da presidente Dilma não traz mudanças significativas. 
“No tempo de crise ética, econômica e política violentíssimas, exigindo ministérios da salvação nacional, ela montou um ministério de salvação pessoal parao mandato dela”, diz o senador Agripino Maia (DEM/RN), vice-líder do partido no Senado.

O líder do governo diz que as mudanças no ministério fortalecem a base governista no congresso, mas reconhece que ainda vai ser preciso melhorar o diálogo.

“Eu penso que é um grande passo. Muito diálogo daqui para frente, mas é uma sinalização importante para o país, para sinalizar que há estabilidade política que isso vai ajudar inclusive a retomada do crescimento da economia brasileira”, afiram o deputado José Guimarães (PT/CE), líder do governo na Câmara.
A redução de ministérios foi menor que o esperado. Em vez de dez, o governo cortou oito pastas. Na solenidade, no Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff falou em melhorar a gestão pública e modernizar a gestão pública. Ela começou prometendo cortar em 10% o próprio salário, o do vice-presidente e dos ministros.
O objetivo das medidas administrativas é reduzir em até 20% os gastos com custeio e serviços terceirizados. Para isso, o governo vai criar um limite de gastos com telefone, passagens aéreas e diárias, vai rever contratos de aluguel e vigilância, além de criar um central de carros em cada ministério para diminuir a frota.
A presidente reconheceu que é preciso consertar erros e disse que fez a reforma política para buscar o apoio da maioria no Congresso.
"Para implementar os compromissos que assumi com a população, para fazer os ajustes que a crise nos impõe, para manter o Brasil na rota do desenvolvimento e criar mais e melhores empregos e oportunidade para todos os brasileiros e as brasileiras”, declara a presidente Dilma Rousseff.
 
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