domingo, 31 de janeiro de 2016

Dilma e Obama acertam criar grupo por vacina contra zika
Publicado Sábado, 30 de Janeiro de 2016, às 20:23 | Fonte MSN             0
          
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 A presidenta brasileira Dilma Rousseff e o mandatário dos Estados Unidos, Barack Obama, acordaram a criação de um grupo binacional para estudar e desenvolver uma vacina contra o zika vírus, doença apontada como a responsável pelo aumento dos casos de microcefalia no Brasil. O acordo foi feito em um telefonema de Rousseff para Obama nesta sexta-feira. Nos próximos dias, o ministro da Saúde, Marcelo Castro, se reunirá com representantes do Departamento de Saúde norte-americano.



Dilma Rousseff fala com a imprensa nesta sexta.

Na quinta-feira,o diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos, Anthony Fauci, revelou que o país já está trabalhando em dois projetos de vacina contra o zika. No entanto, segundo ele, apesar dos estudos “promissores” e do fato de que os primeiros testes poderão ser feitos antes do fim de 2016, não é provável que a vacina chegue à população nos próximos anos. Castro também já afirmou que o processo levará, no mínimo, dois anos. Até o momento, no território continental dos Estados Unidos, foram confirmados 31 casos de zika vírus, registrados em 11 Estados e na capital. Todos os doentes foram infectados em viagem ao exterior.

O grupo binacional acordado por Rousseff e Obama terá como base uma parceria já existente de cooperação para a vacina da dengue, formada pelo brasileiro Instituto Butantan e o norte-americano National Institutes of Health. Nenhum detalhe sobre datas foi fornecido, até o momento, pelo Governo brasileiro.

A vacina é apontada como uma das principais necessidades, neste momento, no combate à doença. O vírus é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, amplamente disseminado nas Américas. Mas o desenvolvimento dela impõe um grande desafio, pois ainda não se tem certeza de que o zika apresenta apenas um sorotipo, ao contrário da dengue (que tem 4), nem qual a capacidade de o vírus sofrer mutações, o que tornaria a imunização inviável a cada nova epidemia. Para a dengue, que já existe há décadas, só se conseguiu desenvolver uma vacina no ano passado, ainda assim, ela não é totalmente eficaz.



Guerra difícil



Rousseff afirmou nesta sexta-feira que o país está perdendo a luta contra o mosquito Aedes aegypti, que transmite além do zika, a dengue e a febre chikungunya.

"Nós estamos perdendo a luta contra o mosquito. Não vou dizer que estamos ganhando, mas nós vamos ganhar esta guerra", disse a mandatária à imprensa, após participar de uma conferência com governadores de Estados onde a situação de contágio das doenças é mais crítica. A declaração foi feita ao lado do ministro da Saúde, Marcelo Castro, que desde outubro tem causado mal-estar no Governo ao fazer declarações como a de que o país perdia "feio" na tentativa de conter oAedes aegypti. Depois da fala de Castro, Dilma chegou a dizer que o ministro, que ganhou a pasta em outubro passado, depois de uma reforma ministerial feita para agradar os aliados conservadores do PMDB, havia sido “mal interpretado”. Nesta sexta, no entanto, voltou atrás: "Por que criar um problema com a constatação da realidade? Dizer que estamos perdendo é porque nós queremos ganhar. Estamos dizendo que se não nos mobilizarmos, vamos perder ", disse.

A presidenta voltou a chamar a atenção da população para a necessidade de uma mobilização de combate contra o Aedes. O ministério afirma que 80% dos focos de criadouro do mosquito estão dentro das casas das pessoas. Dilma Rousseff disse que o país não demorou a enfrentar o problema e que podemos estar diante de uma “situação internacional de saúde pública”. À imprensa, ela ressaltou que não faltará dinheiro para as iniciativas de combate ao mosquito. Homens das Forças Armadas já estão atuando junto a municípios onde a situação é mais crítica.

Combate tardio

Para especialistas, entretanto, o Governo demorou para agir contra o problema. Quando o zika foi confirmado no país, em maio de 2015, já se sabia, por meio de estudos feitos em outros países da Ásia que tiveram a epidemia, que ele tinha uma preferência pelo sistema nervoso e poderia estar associado à Síndrome de Guillain-Barré, uma doença autoimune que causa fraqueza muscular e pode provocar, em casos mais graves, paralisia na respiração. Em julho de 2015, na Bahia, Estado que entre abril e maio daquele mesmo ano registrou epidemia de zika, surgiram 115 casos suspeitos da síndrome.

O aumento de casos de microcefalia, outra intercorrência grave do zika, começaram a aparecer no final de outubro e já havia a suspeita de que a condição poderia estar ligada com o zika. O último boletim do Ministério da Saúde apontou que 3.448 casos suspeitos de microcefalia estão sendo investigados pelo país.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

PMDB quer que Michel Temer renuncie à presidência do partido


© Fornecido por Notícias ao Minuto
A cúpula do PMDB do Senado pretender apoiar a reeleição de Michel Temer à presidência do partido. No entanto, segundo a coluna Painel da Folha de S. Paulo, a condição para o suporte é que ele renuncie ao comando nacional da sigla assim que a votação, que acontece em março, acontecer.  
Temer, por sua vez, quer um acordo diferente: ser reeleito e então pedir uma licença, para que o vice, um senador, assuma o cargo de forma interina. Essa divergência amplia a divisão existente dentro do PMDB, fazendo com que o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff esfrie ainda mais.  
“Esse acordo não passa sem nosso aval. Só se ele abdicar e der a presidência ao Romerinho em caráter definitivo”, afirma um dos membros do partido, se referindo ao senador Romero Jucá (RR). Um interlocutor revelou que o Temer refuta a ideia de renúncia: “Que montem uma chapa e disputem voto a voto”.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Dilma e Temer discordam sobre sigilo de carta polêmica



Dilma e Temer discordam sobre sigilo de carta polêmica


© Fornecido por Notícias ao Minuto
As divergências entre a presidente Dilma Rousseff e o vice Michel Temer não são segredo para ninguém. A Folha de S. Paulo revela que os dois têm opiniões diferentes até sobre o sigilo da carta em que o peemedebista enviou à Dilma, reclamando da falta de confiança.
A reportagem solicitou cópia da carta, via Lei de Acesso à Informação, à Presidência e à Vice-Presidência da República.
A equipe de Temer forneceu cópia integral da correspondência. Já a Presidência alegou que a Constituição afirma ser "inviolável o sigilo da correspondência".
A Secretaria de Comunicação Social, responsável pela resposta, não referiu a classificação do documento: se reservado, secreto ou ultrassecreto.
Quando a carta foi enviada, aliados de Temer disseram que o Planalto foi o responsável pelo vazamento. O órgão negou. Na época, a correspondência foi divulgada pela imprensa no mesmo dia.
Como recorda a Folha, petistas consideraram que a carta era um aceno de Temer ao impeachment.
A presidente e o vice tentam agora uma aproximação, sugerida pelo ex-presidente Lula. Dilma está buscando dar maior protagonismo ao vice.
A Folha refere ainda que aquela não foi a primeira carta que Temer enviou a Dilma. Houve outra correspondência, de junho do ano passado, em que o peemedebista defendeu a sanção a uma das alterações à Medida Provisória 668.
A MP incluía em regime especial de tributação construtoras que vendem imóveis prontos pelo Minha Casa Minha Vida. O pedido foi atendido. Menos formal, a carta começava com um singelo "Presidente Dilma" e não teve numeração oficial.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

OAB e CNBB vão fiscalizar caixa 2 durante eleições
Agência Brasil
O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) vão instalar comitês em todos os municípios brasileiros para fiscalizar, conscientizar e receber denúncias de cidadãos sobre irregularidades no financiamento de campanhas para prefeito e vereador nas eleições deste ano.
Para isso, as entidades pretendem utilizar mais de 1,3 mil seções regionais da OAB e paróquias espalhadas pelas cidades para mobilizar a população no combate ao recebimento de doações não-declaradas pelos candidatos, o chamado "caixa 2".  
De acordo com a OAB, desde a proibição das doações de empresas a campanhas eleitorais, aprovada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em setembro de 2015, aumentou o risco dos candidatos se valerem de recursos que não tenham como origem pessoas físicas ou partidos, únicas fontes permitidas nesta terça-feira (12) para financiamento de campanhas.
Dom Joaquim (CNBB), Marcus Vinicius Furtado (OAB) e Marlon Jacinto Reis (MCCE) no lançamento da campanha
Dom Joaquim (CNBB), Marcus Vinicius Furtado (OAB) e Marlon Jacinto Reis (MCCE) no lançamento da campanha
A campanha quer mobilizar advogados e contadores a prestarem gratuitamente seus serviços para auxiliar a Justiça Eleitoral na fiscalização de campanhas suspeitas, assim como conscientizar o eleitor a suspeitar de candidatos cujas campanhas tenham a aparência de incompatíveis com os recursos arrecadados. 
"Vencedora como foi a luta contra o investimento empresarial em candidatos e partidos, agora é chegada a hora de a socieidade se unir contra o "caixa 2" nas eleições. Queremos comitês em todo o Brasil para denunciar e apresentar à sociedade, ao Ministério Público e à Justiça elementos exteriores, sinais exteriores de "caixa 2", informou o presidente da OAB, Marcus Vinicius Coêlho, durante cerimônia de lançamento da campanha.
"A campanha tem também a função de concientização do eleitor a não votar em candidatos com campanhas hollywoodianas", acrescentou Coelho.
Entre as 46 entidades que participaram, na sede da OAB, em Brasília, do movimento de apoio e participação da campanha destacaram-se a Associação Nacional de Procuradores da República, a Associação dos Juízes Federais do Brasil e a Associação dos Delegados de Polícia Federal, entre outras.
A CNBB mobilizará mais de 5 mil paróquias no país para instruir eleitores na fiscalização dos candidatos. "Queremos que pessoas vinculadas à Igreja nas comunidades ajudem a compor esse comitês, de modo a ajudar no trabalho de vigilância do processo eleitoral. Em todos os municípios existem comunidades cristãs e de outras religiões", afirmou o representante da CNBB, dom Joaquim Giovanni Mol Guimarães.
"Falamos há pouco da necessidade de haver uma cartilha, muito simples, popular e fácil de ser compreendida por qualquer pessoa, a fim de instruir as pessoas a exercerem a cidadania e fiscalizarem o processo eleitoral."
Segundo Márlon Reis, da Associação de Magistrados do Brasil e um dos idealizadores da Lei da Ficha Limpa, as mudanças introduzidas pela minirreforma política aprovada no ano passado pelo Congresso possibilitaram o lançamento da campanha promovida pela OAB.
"São três elementos que considero importantes: a conquista da proibição das doações ocultas, a prestação de contas que os candidatos devem fazer ainda durante a campanha, praticamente em tempo real, e a limitação dos gastos de campanha", destacou o juiz. "Temos, portanto, algo com que trabalhar." 
A OAB prometeu pressionar o Congresso Nacional a aprovar, ainda no primeiro semestre deste ano, a criminalização do "caixa 2" nas campanhas eleitorais.  

Tags: advogados, bispos, campanha, Corrupção, fiscalização, juristas, política, Sociedade

terça-feira, 12 de janeiro de 2016


MEC: ensino superior oferece metade das vagas a estudantes de escolas públicas


Agência Brasil




O ensino público federal oferece metade das vagas para estudantes de escolas públicas, segundo dados do Ministério da Educação (MEC). A reserva está estipulada na Lei de Cotas - nº 12.711/2012. De acordo com o ministério, apesar do prazo para atingir a porcentagem terminar no segundo semestre deste ano, a maioria das universidades e dos institutos federais já atingiu, individualmente, a reserva de metade das vagas para esses estudantes.
“A maioria das instituições já cumpre a lei e as demais terão todas cumprido até o segundo semestre de 2016, prazo que estipula a lei”, diz o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Os dados gerais nacionais mostram que, nas universidades federais, 50,6% dos estudantes são de escolas públicas. Nos institutos federais, esse percentual é 50,5%.
O MEC divulgou, também, que nesta edição do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), 42,9% das vagas são reservadas para a Lei de Cotas. Outras 7,4% são para ações afirmativas das próprias instituições. O Sisu oferece aos participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) vagas no ensino superior público. Participam 131 instituições, entre universidades e institutos federais.
Cotistas
Quanto ao desempenho dos estudantes, o MEC diz que está recebendo pesquisas das universidades. Um estudo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) mostra que mais estudantes cotistas (25,3%) atingem índice de eficiência acadêmica maior que 7 - mais alto considerado. Entre os estudantes de ampla concorrência, 24,4% superam o índice.
“A universidade ganha porque passa a ser espaço mais diverso, deixa de ser de único grupo social ou etnia e acaba sendo mais plural”, explica o pró-reitor de graduação da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Penildon Silva Filho, integrante do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Graduação. Segundo ele, as pesquisas nas universidades sobre o desempenho dos estudantes cotistas são diversas e os resultados variam de acordo com a área do conhecimento. “Mas não é significativo, nem atrapalha a universidade”.
Acesso às universidades vem sendo acompanhado pelo MEC  
Acesso às universidades vem sendo acompanhado pelo MEC  
O bom desempenho se repete nos institutos federais.  "No primeiro ano ainda se nota alguma defasagem em relação aos alunos que vêm de escolas particulares. Isso vai sumindo no segundo ano e no terceiro não se percebe. Em termos de resultado, muitas vezes os estudantes de escola pública superam os de escola privada”, diz o presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), Belchior de Oliveira Rocha. "Eu sou oriundo de escola pública, sei que toda oportunidade que é dada, agarramos com unhas e dentes", acrescenta. 
Graduações
Segundo Rocha, a interiorização dos institutos federais, que levou unidades a locais onde praticamente não há ensino privado, contribuiu para que mais estudantes de escolas públicas acessassem o ensino técnico e mesmo as graduações.
Há locais em que os estudantes de escolas públicas preenchem 70% vagas. “O que eu avalio de muito positivo é a convivência de alunos com perfil socioeconômico diferente. Isso é muito positivo, tanto na socialização quanto na troca de aprendizagem e de conhecimento”, diz.
Tanto Rocha quanto Filho, no entanto, dizem que a Lei de Cotas evidenciou a necessidade de mais assistência estudantil, de alimentação, transporte e moradia para alunos que muitas vezes não têm condições de se manter na universidade. “Felizmente não houve contingenciamento na assistência estudantil em 2015. A assistência já é infinitamente melhor do que era há dez anos, mas ainda precisa de mais. O Brasil é um país muito desigual”, diz Filho sobre a situação da UFBA.
Reserva
A Lei de Cotas, sancionada em agosto de 2012, garante a reserva de 50% das matrículas por curso e turno nas 59 universidades federais e 38 institutos federais de educação, ciência e tecnologia a alunos oriundos integralmente do ensino médio público, em cursos regulares ou da educação de jovens e adultos. Os demais 50% das vagas permanecem para ampla concorrência. O prazo para que a porcentagem seja alcançada é este ano.
A lei foi regulamentada e a ficou definido ainda que as vagas reservadas às cotas serão subdivididas — metade para estudantes de escolas públicas com renda familiar bruta igual ou inferior a um salário mínimo e meio per capita e metade para estudantes de escolas públicas com renda familiar superior a um salário mínimo e meio. Em ambos os casos, será levado em conta, ainda, o percentual mínimo correspondente ao da soma de pretos, pardos e indígenas no estado, de acordo com o último censo demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Tags: acesso, alunos, educação, ensino, escola, Governo, pública, universidade


MEC: ensino superior oferece metade das vagas a estudantes de escolas públicas


Agência Brasil
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segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Temer põe “pé na estrada” pelo controle do PMDB



O vice tem hoje o apoio de cerca de 60% do partido. Com o receio de ter a liderança partidária posta em xeque e diante da proximidade da Convenção Nacional da legenda, prevista para março, Temer montou um grupo específico para cuidar da sua campanha, que contará com a participação do presidente da Fundação Ulisses Guimarães, Moreira Franco, e do ex-ministro Eliseu Padilha.
O tour deve começar pela Região Sul, onde historicamente o vice detém maior número de apoio. A princípio, as viagens serão feitas com recursos da legenda. Segundo o secretário-geral do PMDB, deputado Mauro Lopes (MG), além das visitas às principais capitais do País, a campanha também deve contar com uma estrutura de call center para efetivar contatos com representantes do partido nas cidades em que Temer não puder visitar. De acordo com um aliado, Temer vai procurar delegados da sigla para saber o que eles acham da direção atual e até encomendou pesquisas.
A decisão de Temer pelo início da campanha ocorre de olho nas sinalizações de que o grupo liderado pelo senador Renan Calheiros lançará um candidato para disputar o comando da cúpula da legenda. Entre os nomes cotados está o do senador Romero Jucá (RR).
Rio
No tabuleiro da batalha interna, os dois lados disputarão os votos dos representantes do Rio de Janeiro, Estado que conta com o maior número de delegados na convenção. No cenário atual, Temer está em desvantagem na corrida pelos votos dos peemedebistas fluminenses. Lideranças do PMDB do Estado ressaltam que não ficou no esquecimento a manobra do vice, realizada no fim do ano passado, para tentar tirar o deputado Leonardo Picciani (RJ) da liderança da bancada da Câmara. Segundo integrantes da legenda, se houver disputa na convenção, o Rio irá apoiar o movimento liderado por Renan.
Com receio de haver um acirramento na disputa pelo comando do PMDB, Temer passou a adotar, nesta primeira semana do ano, um discurso de “unidade” e “harmonia”. “Ele vai pregar a unidade partidária ressaltando que o PMDB é o maior partido do Brasil se estiver junto, se estiver desunido não vai ter peso para bancar a posição de ser uma alternativa ao PT e ao PSDB em 2018”, afirmou o deputado Osmar Terra (PMDB-RS), aliado do vice.
A passagem de Temer pelos diretórios estaduais também servirá para ele ouvir a sigla a respeito de um possível desembarque do governo. “Ele não vai tocar no tema, mas é óbvio que essa questão vai entrar nas discussões, os companheiros vão se colocar”, disse Darcísio Perondi (PMDB-RS)

domingo, 10 de janeiro de 2016

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Foto: Dilma pedala na Orla do Guaíba neste domingo 

Presidente saiu no início da manhã para se exercitar na ciclovia

10/01/2016 - 08h18min | Atualizada em 10/01/2016 - 10h14min
Foto: Dilma pedala na Orla do Guaíba neste domingo  Ricardo Duarte/Especial
Foto: Ricardo Duarte / Especial

Mantendo o hábito matinal que adquiriu em Brasília, a presidente Dilma Rousseff saiu, na manhã deste domingo, para pedalar na Orla do Guaíba. 
Acompanhada por dois homens, Dilma estava equipada com capacete, óculos e luvas durante o passeio.
A presidente, que está na Capital desde a tarde de quinta-feira para acompanhar o nascimento do segundo neto, saiu de casa por volta das 7h de domingo para exercitar-se. Bem-humorada, abanou para algumas pessoas que a reconheceram durante o trajeto.
Dilma conhece neto recém-nascido em hospital de Porto Alegre

Dilma deve retornar à Brasília na tarde deste domingo. 

Dilma pedala próximo ao Palácio da Alvorada no último dia do ano

Presidente desejou aos jornalistas boas festas

por
A presidente Dilma Rousseff durante passeio de bicicleta nos arredores do Palácio da Alvorada - Ailton de Freitas / Agência O Globo
BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff aproveitou a manhã ensolarada de Brasília nesta quinta-feira e foi cumprir uma já rotina na sua agenda matinal: foi pedalar. Dilma pedalou entre cinco a seis quilômetros, acompanhada de seguranças, como sempre. Ela vai passar o ano novo com a filha em Porto Alegre.
No início, tentou despistar os jornalistas, ao deixar o Palácio do Alvorada de carro. Os repórteres a encontraram pedalando na ciclovia do Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB). A presidente assoviou uma canção, evitou uma poça de lama no meio do trajeto e, no final, desejou Boas Festas aos repórteres, fotógrafos e cinegrafistas que a acompanhavam.
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Durante o ano de 2015, a presidente emagreceu e passou a ser vista andando de bicicleta pela manhã.
A presidente enfrenta um processo de impeachment, aceito pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por conta das chamadas pedaladas fiscais em 2015. Dilma já defendeu as pedaladas e disse que impeachment é "atalho" para o poder. As pedaladas fiscais acontecem quando o Tesouro Nacional atrasa de forma proposital o repasse de dinheiro para bancos públicos e privados e autarquias, como o INSS, para melhorar artificialmente as contas.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/brasil/dilma-pedala-proximo-ao-palacio-da-alvorada-no-ultimo-dia-do-ano-18389588#ixzz3wqX3JHnI
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sábado, 9 de janeiro de 2016

Saiba como foi operação que recapturou traficante "El Chapo"

9 de janeiro de 2016 | 08h23 | atualizado às 10h35



Quando foram divulgadas as primeiras imagens da prisão de Joaquín "El Chapo" Guzmán Loera, um dos traficantes mais procurados do mundo, muitos se perguntaram por que sua roupa estava tão suja.
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E a resposta é que ele havia fugido por bueiros durante uma operação militar que tinha o objetivo de capturá-lo, na cidade de Los Mochis, no noroeste do México.
Ele já havia feito uma fuga subterrânea quando escapou da prisão de segurança máxima Altiplano, em julho de 2015. A ação espetacular foi feita por um túnel de 1,5 km de extensão escavado sob a área do chuveiro de sua cela.
Mas desta vez a estratégia não funcionou. Os fuzileiros navais e policiais militares que seguiam seus passos também o seguiram por baixo da terra.
Segundo Arely Gómez, procuradora geral da República, o plano era que ele fugisse pelo esgoto.
Os militares abriram as tampas do sistema de coleta de água e seguiram "El Chapo" e um acompanhante pela rede pluvial da região.
A perseguição obrigou o traficante a voltar para a superfície.
Moradores da cidade contaram a jornais locais sua surpresa ao ver dois homens saírem dos bueiros da rua Boulevard Rosales.
Eram "El Chapo" e um de seus chefes de segurança, identificado como Orso Iván Gastélum.
Assim que saíram da rede coletora eles roubaram o carro de uma pessoa que estava no local, segundo Gómez.
Mas a vítima denunciou o roubo à polícia. Em minutos, os fuzileiros navais reiniciaram a perseguição.
"El Chapo" e seu segurança não conseguiram sair da cidade: os fuzileiros navais haviam bloqueado a estrada que leva à cidade de Navojoa, no norte do Estado de Sinaloa.
O fugitivo foi detido e os fuzileiros o levaram a um motel perto dali, a 6 km do centro da cidade. Eram cerca de 9h no horário local (14h de Brasília).
Em um dos quartos do motel, com imagens de uma mulher nua na parede, foi tirada a primeira foto de "El Chapo" após a recaptura.
Era a terceira vez que ele era detido.
Guzmán foi preso pela primeira vez em 1993, na Guatemala, mas fugiu em 2001, provavelmente após se esconder entre roupas sujas em um carro de lavanderia que saía da prisão de segurança máxima onde estava detido.
Foi recapturado apenas um fevereiro de 2014, enquanto assistia a uma festa em um balneário mexicano. Mas, 17 meses depois, escapou pelo túnel subterrâneo.
Na noite de sexta-feira, ele foi enviado em um helicóptero para a prisão de segurança máxima de El Altiplano, a mesmo de onde fugiu em 11 de julho de 2015.
Com os seguidos fracassos das autoridades mexicanas em mantê-lo na prisão, é possível que "El Chapo" seja extraditado para os Estados Unidos.
Enfrentamento
Segundo Arely Gómez, uma das razões que possibilitaram que "El Chapo" fosse descoberto foi o fato de ele ter entrado em contato com diversos atrizes e produtores para fazer um filme sobre sua vida.
Isso, diz, possibilitou que sua localização fosse rastreada.
Mas a mais recente operação para recapturar um dos criminosos mais procurados do mundo começou em dezembro, quando o grupo de elite da secretaria dos fuzileiros navais e a Polícia Federal mexicana, que tentavam prendê-lo, souberam que "El Chapo" "iria para uma zona urbana", disse Arely Gómez.
Durante quase um mês eles vigiaram uma casa no bairro Las Palmas, uma zona de classe média alta no norte da cidade de Los Mochis.
No dia 6 de janeiro, chegou uma caminhonete à casa. O grupo checou de novo a informação.
Concluíram então que "o criminoso estava no imóvel", disse Gómez.
Assim, às 4h30 da manhã (horário local) de sexta-feira, 8 de janeiro, os fuzileiros navais e policiais chegaram à casa, mas foram recebidos com disparos.
A troca de tiros foi intensa, segundo jornalistas locais, mas os capangas de "El Chapo" tinham fuzis, granadas e lançadores de mísseis.
Ao final da operação, segundo os fuzileiros navais, morreram cinco companheiros de Guzmán.
Seu corpos ficaram pelo quintal, garagem e um quarto da casa.
Outras seis pessoas foram detidas.
Enquanto um helicóptero Black Hawk sobrevoava a área, "El Chapo" e seu chefe de segurança fugiram pelos canos de coleta de água e resíduos local.
Perseguição intensa
Os militares e policiais que prenderam Guzmán estavam perseguindo-o havia meses, principalmente na região montanhosa conhecida como Triângulo Dourado.
Nesta zona, o megatraficante tem uma grande proteção social de camponeses, pecuaristas e autoridades locais, segundo especialistas.
Ele morou no local por vários anos antes de ser preso pela segunda vez e retornou horas depois de fugir da prisão em julho de 2015.
A busca por ele foi intensa, com interceptação de comunicações de internet e telefones celulares de pessoas próximas a ele.
Sua família também foi vigiada. Além disso, foram utilizados drones com equipamento especial de rastreio, sobretudo nas montanhas da região.
Na área, separada por altas montanhas, são cultivadas maconha e papoula.
Em outubro, Guzmán quase foi preso em uma comunidade local.
A procuradora Arely Gómez disse que um fuzileiro naval que estava em um helicóptero o teve sob a mira de seu rifle, mas não atirou porque "El Chapo" estava abraçado a uma menina.
Mas enquanto ele fugia, tropeçou e machucou o rosto e uma perna. Passou várias semanas em recuperação.
Tecnologia: a chave
Segundo especialistas, a operação nas montanhas pretendia obrigar o traficante a sair dali e se refugiar em áreas urbanas, onde sua segurança pessoal é menor.
Em zonas urbanas, sua visibilidade também é maior, apesar de muitas comunidades de Sinaloa estarem cheias de 'sicários'.
Segundo comunicado dos fuzileiros navais, foi isso que aconteceu na operação em Los Mochis: uma "denúncia cidadã" sobre pessoas armadas os levou ao esconderijo de "El Chapo".
Mas, segundo a procuradora, o rastreio de comunicações também foi um fator chave.
Também pesou a experiência dos que perseguiram Guzmán.
Os fuzileiros navais e policiais que recapturaram "El Chapo" foram treinados nos Estados Unidos.
E alguns dos que participaram da operação são os mesmos que, em fevereiro de 2014, o detiveram no balneário de Mazatlán.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Lama vista em Abrolhos pode ser da barragem de Mariana, diz Ibama

7/01/2016 22h04

•07/01/2016 22h04
•Brasília
Maiana Diniz – Repórter da Agência Brasil

Brasília - A presidente do-Ibama, Marilene Ramos fala sobre o desastre ecológico em Mariana/MG, cujas repercussões começam a ser percebidas em Abrolhos/BA (Valter Campanato/Agência Brasil)
A presidente do Ibama, Marilene Ramos, mostra imagem da mancha no oceano que pode estar associada aos rejeitos de mineração da barragem da Samarco que se rompeu próximo a Mariana (MG)   Valter Campanato/Agência Brasil
Os presidentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Marilene Ramos, e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Claudio Maretti, informaram hoje (7), em entrevista coletiva, que estão monitorando uma mancha no oceano que chegou à região sul da Bahia e já atingiu o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, local com maior biodiversidade de corais do Atlântico.
De acordo com a presidenta do Ibama, a mancha está sendo associada à lama de rejeitos de mineração da Samarco, que está concentrada na foz do Rio Doce. A mancha vinha se espraiando no último mês para o sul do litoral do Espírito Santo, mas, nos últimos dois dias, devido às fortes chuvas na área, passou a se espalhar também na direção norte do estado.
“O sobrevoo da região por especialistas leva a crer que a origem dela [mancha] é a lama de rejeitos da Samarco e, por isso, já notificamos a empresa [Samarco] para realizar coletas e avaliar se é de fato a lama despejada no Rio Doce”, disse Marilene Ramos.
Ela informou que a coleta das primeiras amostras foi feita nesta quinta-feira e que os resultados devem sair em até 10 dias.
Impactos
O presidente do ICMBio, Claudio Maretti, destacou que o santuário de Abrolhos, no município de Caravelas (BA), é uma das áreas mais importantes do litoral do Brasil do ponto de vista científico e turístico. Ele informou que, por enquanto, não há nenhuma restrição a visitação nas praias do sul da Bahia até a região de Porto Seguro. Maretto disse ainda que não é possível prever até onde a lama pode chegar e quanto tempo vai levar até que seja totalmente diluída.
Segundo Maretti, o impacto ambiental causado pela mancha na biodiversidade da região será avaliado com muito cuidado e pode levar tempo para ser totalmente conhecido. “O dano imediato é a redução da produtividade da vegetação marinha, fitoplanctons e corais, o que causa prejuízo para a vida marinha. É como se eu cobrisse a Mata Atlântica ou a Amazônia com uma fumaça que dificultasse a realização de fotossíntese”, explicou. Maretti disse que os impactos serão sentidos a longo prazo e que especialistas não descartam a possibilidade de extinção de corais, mas até agora não verificaram aumento no número de mortes de peixes e aves marinhas.
Matéria atualizada às 22h04 para acréscimo de informações
Edição: Nádia Franco
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Segundo neto da presidenta Dilma Rousseff nasce em Porto Alegre

  • Brasília
Carol Lima - Repórter da TV Brasil

O segundo neto da presidenta Dilma Rousseff nasceu hoje (7) de manhã em Porto Alegre. Guilherme nasceu com 51 centímetros e 3,940 quilos. O primeiro neto, Gabriel, tem 4 anos.

Após o primeiro café da manhã do ano com jornalistas, Dilma embarca para a capital gaúcha. Os jornalistas estão reunidos no Salão Leste do Palácio do Planalto com a presidenta.

Edição: Graça Adjuto

Segundo neto da presidenta Dilma Rousseff nasce em Porto Alegre

  • 07/01/2016 09h49
  • Brasília
             
Carol Lima - Repórter da TV Brasil
O segundo neto da presidenta Dilma Rousseff nasceu hoje (7) de manhã em Porto Alegre. Guilherme nasceu com 51 centímetros e 3,940 quilos. O primeiro neto, Gabriel, tem 4 anos.

Após o primeiro café da manhã do ano com jornalistas, Dilma embarca para a capital gaúcha. Os jornalistas estão reunidos no Salão Leste do Palácio do Planalto com a presidenta.
Edição: Graça Adjuto

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016




Coreia do Norte anuncia que realizou teste bem-sucedido com bomba de hidrogênio

Japão diz que não detectou sinais de radiação.
ONU convocou reunião de emergência após anúncio do teste.

Márcio Gomes e Alan Severiano
Tóquio e Nova York
A Coreia do Norte anunciou que fez testes com uma bomba de hidrogênio, a mais poderosa do planeta. A comunidade internacional reagiu e procura saber se, de fato, o teste aconteceu ou se foi uma tentativa de demonstração de força da ditadura coreana. Já se sabe que ocorreram tremores na região, e que eles podem ter sido provocados por uma explosão. Mas o Japão não detectou sinais de radiação.

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O teste teria sido por volta das 10h, hora local. O primeiro sinal de que algo aconteceu veio do alerta para terremotos. Tremores foram registrados por equipamentos no Japão e nos Estados Unidos. Uma magnitude de 5,1.  O local do teste foi a cerca de 600 km da capital, Pyongyang. Punggye-ri fica no nordeste do país e é local de uma das instalações nucleares da Coreia do Norte.
 A bomba de hidrogênio é mais poderosa do que as nucleares já usadas em outros três testes realizados pela Coreia do Norte e capaz de ser instalada num míssil com poder de atingir os países vizinhos e até mesmo os Estados Unidos.
Os norte-coreanos sofrem sanções internacionais, coordenadas pelas Nações Unidas, mas nada parece deter o regime do ditador Kim Jong Un. A reação veio rápido, de todo o mundo, com vários líderes pedindo novas punições do conselho de segurança da ONU.
O ministro das relações exteriores do Japão, Fumio Kishida, afirmou que o teste é "uma ameaça à paz e à estabilidade no mundo". Na Coreia do Sul, a presidente Park Qyun Hye usou o termo "provocação" e disse que "os norte-coreanos terão que pagar um preço por esse teste".
Na China, uma das poucas parceiras da Coreia do Norte, a porta-voz do Ministério das Relações exteriores disse que o país não foi avisado oficialmente sobre a explosão, mas que Pequim se opõe firmemente ao teste e vai trabalhar para desnuclearizar a península coreana.
 Ainda pode levar dias para se confirmar que tipo de bomba foi detonada na Coreia do Norte, mas a possibilidade de ser uma bomba H e o desrespeito às sanções já foram suficientes para deixar o mundo em alerta sobre o que mais pode vir do país mais fechado do mundo.
ONU
 Logo depois do anúncio da Coreia do Norte, o ONU convocou uma reunião de emergência, em Nova York.

Estados unidos e Japão pediram uma reunião de emergência do conselho de segurança da ONU, em Nova York. O conselho já tinha proibido os norte-coreanos de fazer testes nucleares. Os cinco países com poder de veto, China, Rússia, Estados Unidos, França e Reino Unido condenaram a explosão de hoje.
Novas sanções podem agravar a já debilitada economia da Coreia do Norte, que é uma ditadura com governo totalitário. O estado, e mais especificamente o ditador Kim Jong-Un, controla a vida de todo mundo.
A comunidade internacional tem sérias dúvidas sobre o tipo de bomba que explodiu porque o terremoto foi bem menor do que uma bomba de hidrogênio convencional produziria. Os cientistas dizem que pode ter sido a explosão de uma espécie de bomba atômica comum, reforçada com hidrogênio.
 Ninguém sabe o tamanho do arsenal nuclear da Coreia do Norte, que usa a bomba como instrumento de barganha para ameaçar principalmente os Estados Unidos. A explosão de hoje foi descrita pelo ditador como uma forma de começar o ano mostrando ao mundo o poderio nuclear.