O Instituto Lula denunciou neste domingo uma campanha de "intimidação" judicial e midiática contra o ex-presidente, investigado por corrupção. O instituto também informou que seus advogados impetraram um pedido de habeas corpus no Supremo Tribunal Federal contra a decisão de Gilmar Mendes.
"Lula não é acusado de nenhum crime, mesmo após a verdadeira devassa e às intimidações a foi submetido nos últimos meses", afirma o instituto, que também mencionou um "massacre midiático" contra o ex-presidente.
O instituto informou também que seus advogados, junto com um grupo de seis juristas, enviou ao presidente do STF, Ricardo Lewandowski, um pedido de habeas corpus para anular a decisão de Gilmar Mendes, considerada "injurídica".
O ministro do STF Gilmar Mendes decidiu na sexta-feira suspender a nomeação de Lula ao cargo de ministro do governo de sua sucessora, por suspeitar que a posse se trata de uma manobra do governo de Dilma Rousseff para dar ao ex-presidente o foro privilegiado.