Polícia Federal indicia 22 envolvidos na 11ª fase da Operação Lava Jato
Três ex-deputados foram presos nesta fase: Vargas, Pedro Corrêa e Argôlo.
Inquéritos foram encaminhados ao Ministério Público Federal (MPF).
A Polícia Federal (PF) informou nesta
segunda-feira (11) que encaminhou 30 indiciamentos, contra 22 pessoas,
ao Ministério Público Federal (MPF), após concluir sete inquéritos
policiais que apuraram a responsabilidade criminal de ex-parlamentares
presos na 11ª fase da Operação Lava Jato.
Dentre eles estão os ex-deputados André Vargas (sem partido), Pedro
Corrêa (PP-PE) e Luiz Argôlo (SDD-BA), que estavam entre os sete presos
desta etapa. A PF não informou os nomes dos demais indiciados.
(Correção:
ao ser publicada, esta reportagem errou ao informar que 30 pessoas
foram indiciadas na 11ª fase da operação Lava Jato. A informação havia
sido divulgada pela Polícia Federal no Paraná. O erro foi corrigido às
16h19)
Ainda de acordo com a PF, os inquéritos
tinham como objetivo apurar crimes de corrupção, fraude a licitações,
lavagem de dinheiro e organização criminosa, entre outros. Alguns
investigados foram indiciados em mais de um procedimento.
Paraná, Bahia, Ceará, Pernambuco, Rio de
Janeiro e São Paulo foram os seis estados envolvidos nesta ação, que
foi batizada de "A Origem".
O MPF informou que recebeu os
inquéritos, e que o conteúdo será analisado para que se avalie se serão
oferecidas denúncias. Não há prazo para análise, conforme o órgão.
Caso o MPF denuncie os indiciados, cabe à Justiça Federal apreciar as denúncias. Se aceitar, os acusados passam a ser réus.
Foram presos na 11ª fase da Lava Jato:
-André Vargas, ex-deputado pelo PT, foi preso em Londrina;
- Leon Vargas, irmão de André Vargas, preso em Londrina;
- Luiz Argôlo (SDD-BA), ex-deputado, preso em Salvador;
- Élia Santos da Hora, secretária de Argôlo, presa em Salvador;
- Pedro Corrêa (PP-PE), ex-deputado que já cumpre prisão pelo mensalão do PT no Centro de Ressocialização do Agreste (CRA), em Canhotinho (PE), em regime semiaberto;
- Ivan Mernon da Silva Torres foi preso em Niterói;
- Ricardo Hoffmann, diretor de uma agência de publicidade em Curitiba, foi preso em Brasília.
-André Vargas, ex-deputado pelo PT, foi preso em Londrina;
- Leon Vargas, irmão de André Vargas, preso em Londrina;
- Luiz Argôlo (SDD-BA), ex-deputado, preso em Salvador;
- Élia Santos da Hora, secretária de Argôlo, presa em Salvador;
- Pedro Corrêa (PP-PE), ex-deputado que já cumpre prisão pelo mensalão do PT no Centro de Ressocialização do Agreste (CRA), em Canhotinho (PE), em regime semiaberto;
- Ivan Mernon da Silva Torres foi preso em Niterói;
- Ricardo Hoffmann, diretor de uma agência de publicidade em Curitiba, foi preso em Brasília.
Destes, os três ex-parlamentares e Ricardo Hoffmann continuam presos na carceragem da PF em Curitiba.
saiba mais
Entenda a operação
A Operação Lava Jato foi deflagrada pela PF em março do ano passado e investiga um esquema bilionário de lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
A Operação Lava Jato foi deflagrada pela PF em março do ano passado e investiga um esquema bilionário de lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
A 11ª fase da investigação foi feita a
partir da remessa das apurações do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre
fatos criminosos atribuídos a três grupos de ex-agentes políticos. Os
crimes investigados nesta fase, conforme a PF, são: organização
criminosa, quadrilha ou bando, corrupção ativa, corrupção passiva,
fraude em procedimento licitatório, lavagem de dinheiro, uso de
documento falso e tráfico de influência.
A investigação desta fase também
abrange, além de fatos ocorridos no âmbito da Petrobras, desvios de
recursos ocorridos em outros órgãos públicos federais, segundo a PF.
Depois da 11ª fase, ainda foi realizada a 12ª, quando o então tesoureiro do Partido dos Trabalhadores, João Vaccari Netto, foi preso. Ele segue detido na carceragem da PF, na capital paranaense.
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