sábado, 5 de outubro de 2013

Mais de 100 parlamentares comunicam troca de partido ao Congresso

Políticos têm até o próximo sábado (5) para mudar de legenda de olho na disputa de 2014
O senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) diz que não vê perspectivas nesta legislatura e defendeu que, a partir de 2015, com Congresso renovado, a reforma política possa finalmente ser votada.

— O troca-troca de partidos mostra a fragilidade do sistema político brasileiro. Mostra que há um conjunto grande de partidos sem densidade programática. Do jeito que está não dá para continuar.

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Segundo o senador Paulo Paim (PT-RS), apesar de ter reconhecido a fidelidade partidária, o Legislativo não manteve uma posição firme em relação a novos partidos, e o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) entendeu que as regras de perda de mandato para candidatos que mudam de legenda não se aplicam nos casos em que a migração é feita para um partido novo.

— Essa situação delicada, com esse troca-troca, foi um erro do próprio Congresso. Se as regras fossem mais duras, as mudanças não ocorreriam em 90% dos casos.

Na Câmara, até o meio-dia, o PSD (Partido Social Democrático) foi a legenda com mais pedidos de adesão (52), enquanto, no Senado, a sigla já perdeu um representante: a senadora Kátia Abreu (TO) que, desde ontem, integra o PMDB.

— Passo a fazer parte do maior partido de oposição no Estado [o Tocantins], para compor uma frente ampliada. O objetivo é somar forças com outros importantes partidos, recuperar o Tocantins e preparar o seu futuro.

Outra mudança no Senado foi comunicada por Vicente Alves que migrou do PR para o Solidariedade. O parlamentar ocupa, há dois dias, a liderança da nova legenda no Senado. O Solidariedade foi um dos partidos recentemente criados e aprovados pelo TSE, liderado por Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SP).
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