'Isso marca um pouco a nossa vida', diz D. Orani sobre consagração
Arcebispo do Rio foi consagrado cardeal pelo Papa Francisco em cerimônia no Vaticano com a presença de Bento XVI.
Em um dia de sol de primavera antecipada, o Papa Francisco criou os primeiros cardeais do seu pontificado. E os católicos viram dois papas, pela primeira vez, em uma cerimônia pública. Uma manhã de emoções fortes na Basílica Vaticana.
Convidado por Francisco, Bento XVI tirou o solidéu em respeito ao chefe da Igreja. Nos primeiros bancos da capela papal, o arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta, era um dos 19 escolhidos.
O Papa pediu a todos coragem e compaixão para que sejam testemunhas de reconciliação e paz. A fórmula em latim sacramentou os novos cardeais, que prestaram juramento. Cada um deles recebeu das mãos do Papa Francisco o anel e o barrete vermelho, a cor dos cardeais.
Pela primeira vez, o Haiti ganhou um representante no colégio cardinalício. Ser cardeal não é promoção e sim ter a missão de servir ao próximo.
No final da cerimônia, Dom Orani recebeu os cumprimentos da presidente Dilma Rousseff.
Mais tarde, na Sala Paolo VI, uma fila imensa se formou para abraçar o arcebispo do Rio.
“Justamente esse compromisso de levar para frente essa bela e importante missão. Isso marca um pouco a nossa vida”, comentou Dom Orani.
Com a cerimônia deste sábado (22), o número de cardeis sobe para 218 – 96 deles com mais de 80 anos e 122 com direito a votar em uma eleição papal. A presidente Dilma Rousseff, que está hospedada na embaixada brasileira, em Roma, viaja amanhã para Bruxelas.
Na Bélgica, a presidente vai participar de um encontro entre empresários do Brasil e da União Europeia.
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