sábado, 27 de setembro de 2014

  • Ampliação de vantagem de Dilma é comemorada no Alvorada (Blog do amarotti)

     O resultado da pesquisa Datafolha foi comemorado agora à noite no Palácio da Alvorada. Um integrante da campanha ressaltou que além da candidata do PT, Dilma Rousseff ter aberto uma diferença de 13 pontos percentuais para Marina Silva no primeiro turno, pela primeira vez a petista aparece numericamente à frente da candidata do PSB no segundo turno (47% a 43%).


    Pouco antes da divulgação dos números, o clima era de expectativa no Alvorada. Interlocutores da presidente Dilma Rousseff consultavam a todo minuto as agências de notícia para checar se a pesquisa já estava no ar. 
    Avaliação de integrantes da campanha petista ouvidos pelo Blog é que o resultado do levantamento reforça a linha da campanha de partir para o enfrentamento nesta reta final contra os dois principais adversários: Marina Silva e Aécio Neves.

    Alerta na campanha de Marina - Já na campanha de Marina Silva, os números foram recebidos com alerta. A avaliação interna é que a candidata do PSB tem conseguido resistir aos ataques de Dilma e Aécio das últimas quatro semanas. Mas há uma preocupação com o número que indica que pela primeira vez ela está abaixo da casa dos 30%.

    Outro número que chamou atenção foi o da rejeição. Dos entrevistados, 23% afirmam que não votariam em Marina de jeito nenhum. Há o reconhecimento dentro do PSB de que a campanha de desconstrução do PT e do PSDB começa criar erosão na imagem da candidata. A expectativa é que num eventual segundo turno, haja igualdade de tempo e estrutura para recuperar os números perdidos.

    No PSDB, cautela - Já no ninho tucano, os números foram recebidos com cautela. Avaliação realista é que apesar da queda de Marina Silva, há pouco tempo para uma reversão dos números. E que só um fato novo poderia fazer a candidatura de Aécio Neves dar uma guinada.

    A expectativa de aliados era de que ele tivesse um crescimento maior já nessa rodada do Datafolha. Mas há o reconhecimento interno de que a oscilação de apenas um ponto percentual não deve alterar o cenário.

  • por Gerson Camarotti

    Arrecadação em baixa nas campanhas de Dilma, Marina e Aécio

    Na reta final da campanha, aumentou a preocupação dos comitês de Dilma Rousseff, Marina Silva e Aécio Neves com a arrecadação de recursos financeiros. Nos três comitês, até o momento, a arrecadação foi inferior à previsão inicial.
    Por motivos diferentes, todas as campanhas estão enfrentando dificuldades para levantar recursos. Em comum, a avaliação é de que a criminalização de doações eleitorais afastou financiadores de campanha que evitam aparecer nas listas de doação oficial.

    Na campanha de Aécio, a previsão é de que o tucano pode receber 40% do previsto inicialmente, depois que caiu para a terceira colocação nas pesquisas.
    No comitê de Marina, a falta de recursos é sentida na ausência de propaganda e cartazes pelas ruas de todo o país. Já no quartel-general de Dilma, há o reconhecimento de que a citação do nome do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, nas investigações da Polícia Federal sobre escândalos da Petrobras dificultaram as doações ao partido.

    Fornecedores e funcionários dos três comitês estão preocupados com os pagamentos dos serviços.

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