PT e PSDB, lá e cá
BRASÍLIA - Dilma Rousseff vai caminhando para a reeleição, passo a
passo, ponto a ponto, mas o fim do segundo turno é uma incógnita e a
vantagem do PT na disputa presidencial não reflete nas estaduais.
Na frente no primeiro turno, Dilma enfrenta empate com Marina Silva no segundo, quando as condições serão menos gritantemente injustas e a tendência das forças políticas será aderir a Marina, contra o PT. Hoje, Dilma é favorita, mas a eleição não está definida.
Quanto aos Estados: os candidatos do PT em São Paulo, Alexandre Padilha, e no Rio, Lindbergh Faria, empacaram em iguais 8%, segundo o Ibope, e não vão a lugar nenhum. E os governadores petistas do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, e do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, estão num lugar desconfortável na disputa pela reeleição.
Para compensar São Paulo e Rio, o PT pode ter um troféu cheio de significado em Minas, onde o petista Fernando Pimentel está nadando de braçada contra o tucano Pimenta da Veiga. Há poucos meses, ninguém apostava que o PSDB ficaria fora do segundo turno nem que Aécio Neves perderia no Estado que governou por dois mandatos com altos índices de aprovação.
Tão surpreendente quanto a possibilidade de derrota de Aécio em Minas é a virtual vitória de Geraldo Alckmin em São Paulo. A eleição paulista já teve de tudo, até uma chocante falta de água –ou ameaça de falta de água, para não ferir as suscetibilidades de assessores. Mas Alckmin seguiu inabalável, do início ao fim, vencendo no primeiro turno. Deve acender velas à rejeição ao PT.
Marina tem reais chances de subir a rampa, mas um cenário bastante provável a partir de 2015 é o PT mantendo o Planalto (para um total de 16 anos no poder) e o PSDB fortalecendo o seu real bunker, que é São Paulo.
Alckmin será o principal comandante da oposição, já marchando para 2018. Mas a polarização PT-PSDB não será mais a mesma. Nem o PSDB.
Na frente no primeiro turno, Dilma enfrenta empate com Marina Silva no segundo, quando as condições serão menos gritantemente injustas e a tendência das forças políticas será aderir a Marina, contra o PT. Hoje, Dilma é favorita, mas a eleição não está definida.
Quanto aos Estados: os candidatos do PT em São Paulo, Alexandre Padilha, e no Rio, Lindbergh Faria, empacaram em iguais 8%, segundo o Ibope, e não vão a lugar nenhum. E os governadores petistas do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, e do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, estão num lugar desconfortável na disputa pela reeleição.
Para compensar São Paulo e Rio, o PT pode ter um troféu cheio de significado em Minas, onde o petista Fernando Pimentel está nadando de braçada contra o tucano Pimenta da Veiga. Há poucos meses, ninguém apostava que o PSDB ficaria fora do segundo turno nem que Aécio Neves perderia no Estado que governou por dois mandatos com altos índices de aprovação.
Tão surpreendente quanto a possibilidade de derrota de Aécio em Minas é a virtual vitória de Geraldo Alckmin em São Paulo. A eleição paulista já teve de tudo, até uma chocante falta de água –ou ameaça de falta de água, para não ferir as suscetibilidades de assessores. Mas Alckmin seguiu inabalável, do início ao fim, vencendo no primeiro turno. Deve acender velas à rejeição ao PT.
Marina tem reais chances de subir a rampa, mas um cenário bastante provável a partir de 2015 é o PT mantendo o Planalto (para um total de 16 anos no poder) e o PSDB fortalecendo o seu real bunker, que é São Paulo.
Alckmin será o principal comandante da oposição, já marchando para 2018. Mas a polarização PT-PSDB não será mais a mesma. Nem o PSDB.
Eliane Cantanhêde, jornalista, é colunista da Página 2 da versão impressa da Folha,
onde escreve às terças, quintas, sextas e domingos. É também
comentarista do telejornal 'GloboNews em Pauta' e da Rádio Metrópole da
Bahia.
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