Regra esteve presente nos últimos pleitos
dos três maiores colégios eleitorais do Brasil: São Paulo, Minas Gerais
e Rio de Janeiro, em 2006 e em 2010
Flavia Ayer
Publicação: 27/07/2014 08:05 Atualização:
Dinheiro na campanha, vitória nas eleições. A regra esteve presente nos últimos pleitos dos três maiores colégios eleitorais do Brasil: São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Em 2006 e em 2010, segundo dados registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os candidatos a governador vencedores nesses estados foram aqueles que mais gastaram nas campanhas. Enquanto o poder econômico dita os resultados, a legislação fica em segundo plano. A Lei nº 9.504/1997, que estabelece normas para as eleições, já determina que regra específica definida em cada pleito estabeleça o máximo de recursos que os concorrentes poderão investir.
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“Esse limite deveria ser definido pelo Congresso Nacional a cada eleição. Enquanto isso não ocorre, o poder econômico entra financiando as campanhas pesadamente”, afirma o coordenador de Controle de Contas Eleitorais e Partidárias do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), Júlio César Diniz Rocha. O mesmo artigo que dita a norma também prevê que, caso esse teto não seja escolhido até 10 de junho, caberá a cada partido fixar seu próprio limite de gastos, como ocorre atualmente.
Enquanto a regra não é posta em prática, altas cifras são aplicadas em campanhas. Nas últimas eleições a governador em Minas, Antonio Anastasia (PSDB) garantiu a reeleição com gastos de R$ 38 milhões, valor 35% maior em relação ao principal adversário, Hélio Costa (PMDB), que investiu R$ 28 milhões na campanha. Em São Paulo, o atual governador, Geraldo Alckimin (PSDB), desembolsou R$ 34 milhões. O gasto do principal concorrente, Aloizio Mercadante (PT), não chegou a 60% desse valor, num total de R$ 20 milhões.
Flavia Ayer
Publicação: 27/07/2014 08:05 Atualização:
O peemedebista Sérgio Cabral gastou muito mais do que os principais rivais nas eleições de 2006 e de 2010 |
Dinheiro na campanha, vitória nas eleições. A regra esteve presente nos últimos pleitos dos três maiores colégios eleitorais do Brasil: São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Em 2006 e em 2010, segundo dados registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os candidatos a governador vencedores nesses estados foram aqueles que mais gastaram nas campanhas. Enquanto o poder econômico dita os resultados, a legislação fica em segundo plano. A Lei nº 9.504/1997, que estabelece normas para as eleições, já determina que regra específica definida em cada pleito estabeleça o máximo de recursos que os concorrentes poderão investir.
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“Esse limite deveria ser definido pelo Congresso Nacional a cada eleição. Enquanto isso não ocorre, o poder econômico entra financiando as campanhas pesadamente”, afirma o coordenador de Controle de Contas Eleitorais e Partidárias do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), Júlio César Diniz Rocha. O mesmo artigo que dita a norma também prevê que, caso esse teto não seja escolhido até 10 de junho, caberá a cada partido fixar seu próprio limite de gastos, como ocorre atualmente.
A campanha de Gabeira (PV) investiu R$ 3 milhões em 2010, valor quase seis vezes menos do que o gasto de Cabral |
Enquanto a regra não é posta em prática, altas cifras são aplicadas em campanhas. Nas últimas eleições a governador em Minas, Antonio Anastasia (PSDB) garantiu a reeleição com gastos de R$ 38 milhões, valor 35% maior em relação ao principal adversário, Hélio Costa (PMDB), que investiu R$ 28 milhões na campanha. Em São Paulo, o atual governador, Geraldo Alckimin (PSDB), desembolsou R$ 34 milhões. O gasto do principal concorrente, Aloizio Mercadante (PT), não chegou a 60% desse valor, num total de R$ 20 milhões.
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