sábado, 5 de setembro de 2015





Neste momento em que tantos líderes europeus envergonham seus países, a Marinha brasileira nos dá razões para nos orgulharmos.
Nesta sexta-feira, cerca de 13h30 (18h30 na Itália), a corveta “Barroso”, da Marinha do Brasil, navegava no Mar Mediterrâneo, a 170 milhas da Sicília, Itália, com destino a Beirute, no Líbano, quando recebeu um comunicado do Centro de Busca e Salvamento Marítimo italiano, sobre a existência de um barco com risco de afundar com cerca de 400 migrantes, rumo à Europa.
O Centro de Busca italiano solicitou ao navio brasileiro que se aproximasse da embarcação, a cerca de 150 milhas de Peloponeso, na Grécia. Ele chegou ao local após uma hora de navegação.
Dois navios-patrulha italianos de pequeno porte se juntaram a eles e, impossibilitados de receberem os migrantes a bordo, a Guarda Costeira italiana solicitou o apoio da Marinha do Brasil para efetuar o resgate e seu transporte para o porto italiano de Catânia.
O comandante da Marinha do Brasil prontamente autorizou a prestação desse apoio, a fim de salvaguardar a vida daquelas pessoas e a transferência dos migrantes para a corveta brasileira acaba de ser completada, tendo sido recebidas 220 pessoas: 94 mulheres, 37 crianças e 4 bebês de colo, muitos deles extremamente debilitados. Já é noite no local, porém o mar está calmo, facilitando a operação em curso.
Com uma tripulação de 191 militares a bordo, a corveta “Barroso” saiu do Rio de Janeiro em 8 de agosto para substituir a Fragata “União” na Força-Tarefa Marítima da ONU no Líbano, a fim de atuar como Navio Capitânia do comandante da Força-Tarefa, cargo exercido por um almirante brasileiro desde 2011, e realizar tarefas de interdição marítima e capacitação da Marinha libanesa.
O navio permanece no Líbano até fevereiro de 2016.
Fonte: hildegardangel.com

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