PF cumpre a 11ª fase da Operação Lava Jato em seis estados e no DF
32 mandados estão sendo cumpridos desde as 6h desta sexta-feira (10).
Ex-deputado André Vargas foi preso em Londrina, no norte do Paraná.
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Os seis estados envolvidos nesta fase são Paraná, Bahia, Ceará, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. A ação foi batizada de 'A Origem'.
Ao G1, a PF confirmou que um dos presos é o ex-deputado André Vargas. Ele foi preso em um condomínio residencial de alto padrão em Londrina, no norte do Paraná.
Também foram presos o ex-deputado federal Luiz Argôlo (SD-BA), o irmão de André Vargas, Leon Vargas, Pedro Correia, que já cumpre prisão pelo mensalão do PT, Ivan Mernon da Silva Torres, Élia Santos da Hora, secretária de Argôlo e Ricardo Hoffmann, que é diretor de uma agência de publicidade. Todos os presos serão levados para a superintendência da Polícia Federal, em Curitiba.
O processo da Lava Jato relacionado ao ex-deputado André Vargas estava em Brasília, no Supremo Tribunal Federal (STF), porém, retornou para a primeira instância, em Curitiba, depois que Vargas teve o mandato cassado, em dezembro de 2014, por quebra de decoro parlamentar. Desta forma, ele perdeu também o chamado foro privilegiado.
Vargas é investigado por ter usado um avião alugado pelo doleiro Alberto Youssef. Segundo a Polícia Federal, o doleiro chefiou um esquema de lavagem de dinheiro que movimentou R$ 10 bilhões. Vargas também é suspeito de ter cometido tráfico de influência ao intermediar um contrato entre o laboratório Labogen e o Ministério da Saúde.
A Operação Lava Jato foi deflagrada pela PF em março e 2014 e investiga um esquema bilionário de lavagem de dinheiro e evasão de divisas. A última fase da operação foi deflagrada no dia 16 de março deste ano e cumpriu 18 mandados judiciais. No dia 27 de março, duas pessoas foram presas em São e no Rio de Janeiro. No entanto, a ação não configurou como uma nova etapa da operação.
A atual fase da investigação foi feita a partir da remessa das apurações do Supremo Tribunal Federal sobre fatos criminosos atribuídos a 3 grupos de ex-agentes político.
Os crimes investigados nesta fase, conforme a PF, são: organização criminosa, quadrilha ou bando, corrupção ativa, corrupção passiva, fraude em procedimento licitatório, lavagem de dinheiro, uso de documento falso e tráfico de influência.
A investigação desta fase também abrange, além de fatos ocorridos no âmbito da Petrobras, desvios de recursos ocorridos em outros órgãos públicos federais, segundo a PF.
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