Do UOL, em São Paulo
O Comitê Popular da Copa, entidade que reúne representantes de movimentos sociais e organizações políticas, realizará protestos em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, além de outras capitais, neste domingo (28), quando Brasil e Espanha se enfrentam na final da Copa das Confederações, no Maracanã.
Em São Paulo, o ato será realizado no Vale do Anhangabaú, no centro, entre 16h e 19h. Os manifestantes irão protestar contra as remoções forçadas em função da Copa, perseguição a ambulantes, prisões arbitrárias de moradores de rua e usuários de drogas, repressão aos movimentos e manifestações populares e assassinatos nas periferias e no campo.
A manifestação, que terá quadrilha, encenações teatrais e partidas de futebol, também pede a desmilitarização da PM e a não aprovação do projeto de lei 728/2011, batizado de Lei Antiterrorismo, que, segundo o comitê, abre brechas para enquadrar movimentos populares, grevistas e manifestantes como terroristas.
Além disso, está em vias de aprovação o PL 728/2011, conhecido como "Lei Anti-Terrorismo", que propõe a criação de uma nova categoria de crime no Brasil: o terrorismo, um amplo "guarda-chuva" onde podem ser enquadrados desde grevistas até manifestantes, passando, é claro, pelos movimentos populares.
Da Tijuca, o protesto deve seguir até o entorno do Maracanã. Atos paralelos devem ocorrer em outros pontos da cidade, segundo os organizadores.
Entre os participantes do evento, organizado via Facebook, estão ainda chefs e proprietários de restaurantes badalados que foram assaltados nos últimos meses, além de moradores de prédios invadidos por assaltantes.
A manifestação, que terá quadrilha, encenações teatrais e partidas de futebol, também pede a desmilitarização da PM e a não aprovação do projeto de lei 728/2011, batizado de Lei Antiterrorismo, que, segundo o comitê, abre brechas para enquadrar movimentos populares, grevistas e manifestantes como terroristas.
Além disso, está em vias de aprovação o PL 728/2011, conhecido como "Lei Anti-Terrorismo", que propõe a criação de uma nova categoria de crime no Brasil: o terrorismo, um amplo "guarda-chuva" onde podem ser enquadrados desde grevistas até manifestantes, passando, é claro, pelos movimentos populares.
Rio de Janeiro
O Comitê Popular da Copa e das Olimpíadas, junto com várias entidades, está convocando um protesto no Rio de Janeiro, com concentração na praça Saens Peña, na Tijuca, a cerca de um quilômetro do Maracanã, com as mesmas pautas do ato de São Paulo, contra a privatização do estádio e a demolição das estruturas no entorno, como os centros Julio De Lamare e Célio de Barros. Eles também protestam contra a elitização do futebol e demais modalidades esportivas.Da Tijuca, o protesto deve seguir até o entorno do Maracanã. Atos paralelos devem ocorrer em outros pontos da cidade, segundo os organizadores.
Qual deve ser o principal tema dos próximos protestos no Brasil?
Brasília
Em Brasília, o ato contra a Copa começará às 14h, no Museu Nacional, e encerra no estádio Mané Garrincha. Na pauta estão o fim das violações de direitos humanos pela Copa, auditoria externa dos gastos com o estádio, devolução do dinheiro dos ingressos que o governo do DF "doou" a empresários, fim de remoções por conta da Copa e contra a exploração e turismo sexual.Violência
Organizações sociais, vítimas de arrastões e de outras formas de violência e familiares realizam neste domingo (30), em São Paulo, uma manifestação pedindo melhorias na segurança pública da cidade. O ato será no Parque do Povo, no Itaim Bibi (zona oeste da capital paulista).Entre os participantes do evento, organizado via Facebook, estão ainda chefs e proprietários de restaurantes badalados que foram assaltados nos últimos meses, além de moradores de prédios invadidos por assaltantes.
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27.jun.2013 - Homem encara policiais antes do jogo da semifinal da Copa das Confederações entre Espanha e Itália, no estádio Castelão, em Fortaleza, nesta quinta-feira (27). Confrontos entre manifestantes e policiais foram registrados nas proximidades do estádio. A foto ganhou destaque na capa desta sexta-feira (28) do jornal americano The New York Times Paulo Whitaker/Reuters
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